Idealizado por Fernando Nicolau e Fernando Marques, monólogo é interpretado por Adassa Martins que dá voz a diversos personagens ligados à questão indígena. Temporada da peça acontece durante o mês de abril, período em que se comemora o Dia do Índio no Brasil e em vários países do continente americano
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| Foto: João Julio Melo |
A peça não tem a intenção de levantar uma bandeira e, sim, uma reflexão. Branco, mestiço, índio, ocidental. É possível coexistir? Abordando a questão indígena no Brasil, a montagem pretende examinar a questão da possibilidade de convivência das diferenças.
Se eu fosse Iracema tem início com a figura do pajé – pessoa de extrema importância na tribo que representa a sabedoria – e que traz Adassa interpretando um texto em guarani inspirado no cacique Raoni, que participa do documentário Belo Monte, anúncio de uma guerra, de André D’Elia. Em seguida, a atriz vive uma mulher bêbada lendo os primeiros quatro artigos da Constituição de 1988.
Dramaturgia: Fernando Marques
Direção: Fernando Nicolau
Elenco: Adassa Martins
De 9 de abril a 1 de maio, sex a dom, às 19h
Sesc Tijuca – Teatro II
Rua Barão de Mesquita, 539 – Tijuca
Informações: (21) 3238-2139
Ingresso: R$ 8,00 (inteira) e R$ 2,00 (comerciários)
Duração: 60 minutos
Classificação: 16 anos


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