terça-feira, 5 de abril de 2016

12ª edição da FITA - Festa Internacional de Teatro de Angra será em junho

Edição promete ser uma das maiores e a melhor de todos os tempos


Valeu a pena esperar, mas 12ª FITA será, talvez, a melhor e maior desde a primeira edição em 2004. A confirmação para 3 a 19 de junho só foi possível com o fechamento das parcerias com o SESC Rio, Ministério da Cultura e Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, além dos patrocínios da Transpetro, BrasFELS e Universidade Estácio de Sá.

Serão mais de 50 espetáculos, dos quais 10 infantis, que começam a ser selecionados já. Destes, vinte serão de produções convidadas e outras 30 serão selecionadas através de inscrições no site da FITA (www.fita.art.br), onde as regras estão detalhadas.

Duas tendas, uma de 1.500 lugares e outra de 500 serão montadas na Praia do Anil, além de um espaço especial do SESC Rio onde serão organizados debates, palestras e entrevistas com os atores e diretores, no formato, Papo com Artistas.

Estima-se que cerca de 1.500 artistas, técnicos, diretores e produtores passarão pela FITA nos 17 dias de evento.

Os ingressos estarão disponíveis a partir de abril nos pontos de venda que serão anunciados em breve e apesar da inflação, os valores ainda partem de R$ 2,50.

Os espetáculos, na medida em que forem confirmados, serão divulgados.

MUSICAL "BEIJO NO ASFALTO" ABRE FITA NO DIA 3 DE JUNHO

Obra clássica de Nelson Rodrigues, em sua primeira versão musical, tem elenco encabeçado por Claudio Lins e Gracindo Junior 

Praça da Bandeira, Rio de Janeiro, uma tarde no início da década de 60. Um homem na calçada perde o equilíbrio e cai na frente de uma lotação, que o atira longe. A primeira pessoa a socorrê-lo é Arandir. Ao se debruçar sobre o moribundo, este pede um último desejo: um beijo. Arandir o beija. E logo depois o rapaz morre.

Esse é o ponto de partida para O Beijo no Asfalto numa trama que se revela atual, arrancando risos e indignação da plateia. Por onde passa, esse musical é um sucesso aplaudido de pé.

Incensado com o título de maior dramaturgo brasileiro, Nelson Rodrigues é também considerado um dos pais do teatro moderno, o homem que elevou a arte teatral a uma categoria superior e que revolucionou essa arte, quando seu "Vestido de Noiva" chegou aos palcos. Dono de um olhar profundo sobre a fragilidade da natureza humana, Nelson legou à posteridade uma série de clássicos, dos quais "O Beijo no Asfalto" é, sem dúvida, um dos maiores destaques. Lançado em 1960, o texto foi adaptado dezenas de vezes para o teatro e em duas versões cinematográficas. Agora, ao completar 55 anos, ele volta aos palcos em sua primeira versão musical.

Para criar as canções, o ator e compositor Claudio Lins mergulhou durante quatro anos em uma extensa pesquisa sobre a sonoridade musical dos anos 60, período em que se passa a trama, buscando um resultado que soasse vintage, longe da modernidade dos dias atuais. O resultado foi cerca de 20 canções, 15 das quais deverão estar no palco – executadas por uma banda ao vivo, com bases pré-gravadas que lembram o som dos rádios nos anos 60.

O Beijo no Asfalto foi indicado para dezenas de prêmios em várias categorias.


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