quarta-feira, 20 de abril de 2016

Companhia de Dança JP Move completa 18 anos de trajetória com temporada do premiado espetáculo 'Que Se Funk'

Apresentações passam pela Arena Dicró, na Penha, pelo Teatro Arthur Azevedo, em Campo Grande, e pela Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, na Pavuna, nos meses de abril e maio


Foto: Ruy Correa
Completado 18 anos de uma importante trajetória no trabalho com jovens da periferia carioca, a companhia de dança JP Move, dirigida por Michel Cordeiro, inicia nova temporada do premiado espetáculo Que se funk em abril e maio. As apresentações passarão pela Arena Dicró, na Penha (7 e 8 de abril), pelo Teatro Arthur Azevedo, em Campo Grande (de 27 de abril a 1 de maio) e pela Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, na Pavuna (6 e 7 de maio). Um dos trabalhos vencedores do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2015, Que se funk leva à cena a musicalidade, corporeidade, a moda e o dialeto do movimento funk e as conexões que os indivíduos estabelecem com os espaços da cidade. A atual temporada tem o patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura através do edital Viva Arte.

Há dois anos, Que se funk marcou a transformação do projeto social JP Move em uma companhia de dança profissional, premiada em seu trabalho de estreia. “O espetáculo começou a tomar forma como trabalho de conclusão da minha graduação em dança pela UFRJ”, lembra Michel Cordeiro. ”Estudei temas como o tribalismo e a urbanidade e quis unir esses conceitos na dança. Pesquisei de que forma o tribalismo dos anos 80 e 90, que consistiu na busca pela afetividade na formação de pequenos grupos, poderia se cruzar com a ideia do crescimento frenético da cidade”.
Para a construção do espetáculo, foi feita uma minuciosa pesquisa que envolveu ambientalização, vestimentas e musicalidade da cidade do Rio de Janeiro, com ênfase no subúrbio. As cenas são inspiradas nos bailes, nos encontros joviais e nos signos do movimento funk, que recodificou a “ginga carioca”.

“O corpo e o movimento declaram suas vivências, ideias criativas e dinâmicas a respeito da cultura, que teve que se reinventar várias vezes para sobreviver em meio ao preconceito e  censura, impostos pela sociedade e pelo Estado que tanto desejaram a extinção da maior manifestação jovem do país”, defende Michel. “Representando essas manifestações, as danças urbanas se apropriam dos diversos espaços culturais da cidade, entre eles teatros, cinemas e praças públicas, para nutrir a espontaneidade e a criatividade. Diversas cenas de Que se Funk foram inspiradas no ‘Passinho do menor favela’, uma nova dança surgida nas ruas”.

Direção artística e coreografia: Michel Cordeiro
Direção de texto: Anna Bradilli
Produção Executiva: Rafael Fernandes

De 27 de abril a 01 de maio, qua, às 14h; qui a sáb, às 21h; dom, às 20h 
Teatro Arthur Azevedo
Rua Vítor Alves, 454 - Campo Grande
Informações: (21) 2332-7516

Dia 7 de maio, sáb, às 14h e às 19h30
Arena Carioca Jovelina Pérola Negra
Praça Ênio, s/nº - Pavuna
Informações: (21) 2886-3889

Ingresso: R$ 10,00 (inteira)
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre


domingo, 17 de abril de 2016

Projeto Noites Culturais apresenta Benvindo Siqueira com o espetáculo 'Dona Encrenca, Só Muda o Endereço'

Depois do enorme sucesso no teatro Oi Casa Grande, no Leblon, o humorista Bemvindo Sequeira leva seu stand-up comedy "Dona Encrenca, só muda o endereço" para a Sala Baden Powell, em Copacabana, dia 24, no projeto Noites Culturais

A partir de sua bem sucedida experiência num feliz e duradouro casamento, Bemvindo aborda,  com muito bom humor, as chamadas "relações de casamento" discutidas entre os casais, cujos temas são sempre os mesmos.

Não importa se homem ou mulher, casado ou não, o público vai se identificar e se divertir com situações do cotidiano de todos os casais, com pitadas de humor. As gargalhadas são garantidas. Não à toa, o colega Jaguar diz que Bemvindo é uma "metralhadora giratória disparando risos e gargalhadas" com seu humor dinâmico, moderno que não dá tréguas ao mau humor nem se atrela às baixarias e vulgaridades.

Dia 24 de abril, dom, às 19h
Sala Municipal Baden Powell
Avenida Nossa Senhora de Copacabana 360 - Copacabana    
Informações: (21) 2255-1067
Ingresso: R$ 60,00 (inteira) - somente em dinheiro
Classificação: Livre


terça-feira, 12 de abril de 2016

Luciano Chirolli estreia 'Memórias de Adriano' no dia 15 de abril, no Espaço SESC

Com direção de Inez Viana, adaptação do romance homônimo de Marguerite Yourcenar ganha sua primeira montagem no Brasil 


Foto: Renato Mangolin
Publicado pela primeira vez na França em 1951, o romance Memórias de Adriano, obra-prima da autora Marguerite Yourcenar, ganha sua primeira montagem brasileira. Escrito em primeira pessoa e em formato de uma carta, o texto apresenta uma autobiografia imaginária do imperador Adriano. Com adaptação de Tereza Falcão e direção de Inez Viana, o monólogo Memórias de Adriano traz o ator Luciano Chirolli no papel do imperador romano. A peça chega ao Rio no dia 15 de abril, na Sala Multiuso do Espaço Sesc.

Memórias de Adriano estreou no início deste ano no Centro Cultural São Paulo, na capital paulista. O espetáculo narra a trajetória de Adriano (76 d.C 138 d.C) e suas reflexões sobre a vida, o amor, a amizade, o poder, a guerra e o dinheiro. Ciente da proximidade de sua morte, o imperador decide escrever uma carta ao filho adotivo e futuro imperador Marco Aurélio, prometendo-lhe contar a sua história e prepará-lo para ser um bom governante e para lançar, pela última vez, um olhar sobre si.

Idealização: Felipe Lima
Adaptação Dramatúrgica: Thereza Falcão
Direção: Inez Viana
Elenco: Luciano Chirolli

De 15 de abril a 15 de maio, sex e sáb, às 19h; dom, às 18h
Espaço Sesc (Sala Multiuso)
Rua Domingos Ferreira, 160 - Copacabana
Informações: (21) 2548-1088
Ingresso: R$ 20,00 (inteira)
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: 16 anos


Conversa de Músicos: série de encontros, sob curadoria do clarinetista e arranjador Paulo Sérgio Santos, reúne grandes instrumentistas nos Jardins da Escadaria da Glória

A partir de 17 de abril, artistas do primeiro time dialogam entre seus estilos em shows aos domingos, às 11h, de graça. Integram o projeto nomes como Nilze Carvalho, Guinga e Quinteto Villa-Lobos. Conversa de Músicos inaugura um novo palco para arte no Rio, aos pés do Outeiro da Glória


Foto: Silvana Marques
Enaltecendo a um só tempo um desconhecido patrimônio carioca e grandes nomes da música instrumental, começa no dia 17 de abril, domingo, às 11h, a série Conversa de Músicos, nos Jardins da Escadaria da Glória (Lucio Costa), na Glória. O recanto, que fica aos pés do Outeiro, vai receber o público para momentos únicos. Idealizado pela Caseiras Produções, de Ana Luisa Lima, Conversa de Músicos tem a curadoria do mestre clarinetista e arranjador Paulo Sérgio Santos, que convidou um elenco de peso para os encontros: Guinga, Silvério Pontes, Nilze Carvalho, Joel do Bandolim e Zé da Velha estão entre os que disseram sim à ideia. Detalhe: promovendo um trânsito incomum no Rio, cada encontro acontecerá também nas Arenas Cariocas da Prefeitura, nas zonas Norte e Oeste da cidade.

“O projeto surgiu quando, com o saudoso amigo e arquiteto Alfredo Britto, descobrimos o local, que dá acesso à Igreja da Glória, foi idealizado pelo arquiteto Lucio Costa e inaugurado em 1965. Falávamos sobre as escadas públicas da cidade. Ele me contou que lá era a melhor escada para se subir. E mais, foi feita com pedras do Cais do Flamengo. Curiosamente, ninguém nunca realizou um projeto cultural ali”, destaca Ana Luisa Lima. “Ao contrário do que se imagina, os Jardins não se resumem às escadas e rampas, mas têm vários recantos, alguns muito espaçosos. Daí escolhermos para realizar os shows. A plateia vai poder trazer cadeiras de praia ou cangas, para apreciar ao mesmo tempo o parque e a música”, completa Ana Luisa. A ênfase num novo espaço para shows recupera e valoriza a música instrumental, que nos últimos tempos perdeu casas como Miranda, além de outros mais antigos, como Jazzmania, Mistura Fina, Rio Jazz Club, para citar alguns, além parques públicos como Garota de Ipanema e Catacumba.

A realização de Conversa de Músicos acontece em boa hora. “Também cumpre o papel de homenagear os 100 anos de nascimento do músico Abel Ferreira, data comemorada em 2015”, lembra o curador Paulo Sérgio Santos. Paulo, inclusive, é considerado o sucessor de Abel Ferreira (1915-1980), pelo próprio Ferreira, dada a excelência de sua carreira artística. A ênfase é na música instrumental, porém, o repertório abrangerá canções também. Cada show será orientado por um tema, que conduzirá o encontro entre os artistas.

Programação


17 de abril 
'A Canção'
O cantor tem que aprimorar a sua técnica, contando com o material básico que não pode ser substituído e com isso, ao longo dos anos, ao gerar uma enorme intimidade com suas cordas vocais e técnicas que ajudam a aprimorar aspectos como timbre, projeção (no caso do cantor lírico) e interpretação, alguns se tornam capazes de produzir grande gama de matizes timbrísticos e uma expressividade muito especial. Para esse show, foram convidados cantores que também são músicos, a fim de estreitar ainda mais o diálogo proposto. Músicos solistas: Nilze Carvalho, Paulo Sérgio Santos, Kiko Horta, André Santos, Caio Márcio Santos e Diego Zangado. Arranjos: Caio Márcio Santos. Repertório com obras de Moacir Santos, Ivan Lins, Tom Jobim.

24 de abril
'O Compositor e suas peculiaridades' 
Alguns compositores, embora influenciados por outros que admiram, conseguem uma originalidade que se destaca de forma muito acentuada. Neste show, Paulo Sérgio Santos pretende aglutinar alguns deles que têm algo em comum: a força de suas manifestações no cenário musical brasileiro e internacional e a marca registrada através de suas composições que refletem um Brasil exuberante. Participação: Guinga e Quinteto Villa-Lobos. Repertório: obras de Guinga, Edu Lobo, Noel Rosa e Hermeto Paschoal, entre outros.

1º de maio
'O Inusitado' 
É pouco freqüente a utilização de instrumentações inusitadas e tendendo para o exótico e original em arranjos de música popular. Algumas formações se destacaram ao longo da história se tornando “clássicas”. Mesmo na música erudita esse fenômeno aconteceu destacando grupos como o quarteto de cordas, o quinteto de sopros, o quinteto de metais, o trio de palhetas, as big-bands, o quarteto de jazz, entre outros. O choro, o samba de roda, os maracatus, são exemplos de uma farta variedade de estilos. Paulo Sérgio arrisca, aqui, a junção de instrumentos de famílias distintas organizados em arranjos, mantendo os espaços para a improvisação. Músicos: Paulo Sérgio Santos, Ricardo Amado, Hugo Pilger, Caio Márcio Santos, Naylson Simões, Eliezer Rodrigues e Philip Doyle. Repertório: obras de  Villa-Lobos, Sivuca, K-Ximbinho, entre outros. 

8 de maio
'O Choro - Homenagem a Abel Ferreira' 
Para Paulo Sérgio Santos, o universo do choro detém uma das maiores fatias do bolo musical e artístico universal. Gênero que necessita de alta dosagem de virtuosismo, expressão e alguns detalhes sutis que se assemelham à prática da música de câmara. Em sua opinião, um estilo musical brasileiro consagrado por grandes instrumentistas e de grande densidade estética, que ainda ocupa um tímido espaço na agenda da música brasileira. Músicos: Zé da Velha, Silvério Pontes, Joel Nascimento, Paulo Sérgio Santos, Caio Márcio Santos e Regional (Binha Thomaz - Cavaquinho - Charlles da Costa - Violão - Felipe Tauil – Pandeiro). Repertório: obras de Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Abel Ferreira, entre outros.

Idealização do Projeto e Textos: Ana Luisa Lima e Paulo Sérgio Santos
Pesquisa: Ana Luisa Lima
Direção Musical: Paulo Sérgio Santos
Direção de Produção: Ana Luisa Lima
Arranjos: Caio Márcio Santos e Paulo Sérgio Santos
De 17 de abril a 11 de maio, dom, às 11h
Jardins da Escadaria da Glória (Lucio Costa)
Arena Carioca Abelardo Barbosa (Chacrinha) 
Rua Soldado Elizeu Hipólito, 138 - Guaratiba

Areninha Carioca Hermeto Pascoal 
Praça 1º de Maio s/nº – Bangu

Arena Carioca Dicró (Carlos Roberto de Oliveira)
Rua Flora Lobo, s/nº -  Penha

Entrada franca
Classificação: Livre

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Lóve: espetáculo de clown, que reestreia na Pavuna, terá sessão com audiodescrição para deficientes visuais

Foto: Jorge Mariano
Após se apresentar na cidade de Niterói e no Festival de Teatro de Curitiba, a comédia 'Lóve' retorna ao Rio de Janeiro com sessões gratuitas nas Arenas Culturais da Prefeitura, nos meses de abril e maio, passando pelos bairros da Pavuna (13 e 14 de abril), Penha (21 e 22 de maio) e Pedra de Guaratiba (27 e 28 de maio). Nas duas primeiras localidades, as sessões serão acessíveis com audiodescrição para deficientes visuais. Haverá também oficina de palhaçaria em cada unidade.

Em Lóve, a Palhaça Valquíria Mascarenhas (Fernanda Paixão) se prepara para um encontro romântico com o amor de sua vida. Valquíria se arruma e cria uma atmosfera de amor perfeita e espera o ser amado chegar. Os clichês amorosos ficam expostos ao longo do espetáculo e colocados constantemente em questão, os afetos humanos são revelados através da perspectiva da palhaça.

O solo é desenvolvido em uma sequência de ações que tem como âncora a música e o movimento, a cena é parcialmente muda, com palavras pronunciadas em momentos pontuais. Diversos escritos foram inspiradores desta criação, mas a principal referência é o livro "Fragmentos de um discurso amoroso", de Roland Barthes.  "Com esse espetáculo, eu supero vários tipos de expectativas frustradas, não só na relação a dois, mas as expectativas da vida de uma forma geral. A gente tá sempre esperando alguma coisa, eu estou tentando esperar menos" destaca Fernanda, que além do livro, buscou em letras de músicas outros estímulos para a criação.

A comicidade surge a partir de uma das principais características da linguagem do palhaço: o ridículo – arquétipo que tem como princípio 'rir de si mesmo', transformando o erro em acerto, a dor em riso e a queda em humanização. A direção é de Karla Concá, palhaça e cofundadora do grupo 'As Marias da Graça'.

Direção: Karla Concá
Atuação: Fernanda Paixão (palhaça Valquíria Mascarenhas)
Direção de Arte: Raísa Curty

OFICINA - ONDE EU BOTEI O MEU NARIZ?

Karla Concá, uma das integrantes do grupo 'As Marias da Graça', irá ministrar a oficina 'Onde eu botei o meu nariz?' em cada arena cultural. A aula gratuita é indicada para atores, atrizes, circenses, palhaças/os e pessoas de todas as áreas com idade a partir de 16 anos. Para se inscrever basta preencher a ficha de inscrição disponível em cada unidade. Através da técnica do 'nariz vermelho' os participantes vão exercitar o lúdico, o poético, o criativo, a espontaneidade, a concentração, a imaginação, a relação com o outro, o bom humor, entre tantas possibilidades de ser dentro do universo do palhaço.

Duração da oficina: 4 horas
Capacidade máxima: 12 alunos
Classificação etária: 16 anos
Inscrições: ficha de inscrição disponível em cada arena
Público alvo: jovens e adultos interessados na arte da palhaçaria
Ministradora: Karla Concá - Diretora do espetáculo Lóve
Datas: (vide programação abaixo)

LÓVE - PROGRAMAÇÃO:


ABRIL
Dias 13 e 14 de abril, qua, às 15h e qui, às 10h30
Arena Carioca Jovelina Pérola Negra
Praça Ênio, s/nº - Pavuna
Informações: (21) 2886-3889
Classificação: 14 anos
Entrada: Franca
Duração: 50 minutos
Oficina: 14/04 às 13h30

MAIO
Dias 21 e 22 de maio, sáb, às 20h e dom, às 19h
Arena Carioca Dicró - Carlos Roberto de Oliveira
Parque Ari Barroso, s/nº - Penha
Informações: (21) 3486-7643
Classificação: 14 anos
Entrada franca
Duração: 50 minutos
Oficina: 22/05 às 14h

Dias 27 e 28 de maio, sex e sáb, às 19h
Arena Carioca Abelardo Barbosa - Chacrinha
Rua Soldado Eliseu Hipólito, s/nº - Pedra de Guaratiba
Informações: (21) 3404-7980
Classificação: 14 anos
Entrada: Franca
Oficina: 27/05 às 14h


terça-feira, 5 de abril de 2016

12ª edição da FITA - Festa Internacional de Teatro de Angra será em junho

Edição promete ser uma das maiores e a melhor de todos os tempos


Valeu a pena esperar, mas 12ª FITA será, talvez, a melhor e maior desde a primeira edição em 2004. A confirmação para 3 a 19 de junho só foi possível com o fechamento das parcerias com o SESC Rio, Ministério da Cultura e Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, além dos patrocínios da Transpetro, BrasFELS e Universidade Estácio de Sá.

Serão mais de 50 espetáculos, dos quais 10 infantis, que começam a ser selecionados já. Destes, vinte serão de produções convidadas e outras 30 serão selecionadas através de inscrições no site da FITA (www.fita.art.br), onde as regras estão detalhadas.

Duas tendas, uma de 1.500 lugares e outra de 500 serão montadas na Praia do Anil, além de um espaço especial do SESC Rio onde serão organizados debates, palestras e entrevistas com os atores e diretores, no formato, Papo com Artistas.

Estima-se que cerca de 1.500 artistas, técnicos, diretores e produtores passarão pela FITA nos 17 dias de evento.

Os ingressos estarão disponíveis a partir de abril nos pontos de venda que serão anunciados em breve e apesar da inflação, os valores ainda partem de R$ 2,50.

Os espetáculos, na medida em que forem confirmados, serão divulgados.

MUSICAL "BEIJO NO ASFALTO" ABRE FITA NO DIA 3 DE JUNHO

Obra clássica de Nelson Rodrigues, em sua primeira versão musical, tem elenco encabeçado por Claudio Lins e Gracindo Junior 

Praça da Bandeira, Rio de Janeiro, uma tarde no início da década de 60. Um homem na calçada perde o equilíbrio e cai na frente de uma lotação, que o atira longe. A primeira pessoa a socorrê-lo é Arandir. Ao se debruçar sobre o moribundo, este pede um último desejo: um beijo. Arandir o beija. E logo depois o rapaz morre.

Esse é o ponto de partida para O Beijo no Asfalto numa trama que se revela atual, arrancando risos e indignação da plateia. Por onde passa, esse musical é um sucesso aplaudido de pé.

Incensado com o título de maior dramaturgo brasileiro, Nelson Rodrigues é também considerado um dos pais do teatro moderno, o homem que elevou a arte teatral a uma categoria superior e que revolucionou essa arte, quando seu "Vestido de Noiva" chegou aos palcos. Dono de um olhar profundo sobre a fragilidade da natureza humana, Nelson legou à posteridade uma série de clássicos, dos quais "O Beijo no Asfalto" é, sem dúvida, um dos maiores destaques. Lançado em 1960, o texto foi adaptado dezenas de vezes para o teatro e em duas versões cinematográficas. Agora, ao completar 55 anos, ele volta aos palcos em sua primeira versão musical.

Para criar as canções, o ator e compositor Claudio Lins mergulhou durante quatro anos em uma extensa pesquisa sobre a sonoridade musical dos anos 60, período em que se passa a trama, buscando um resultado que soasse vintage, longe da modernidade dos dias atuais. O resultado foi cerca de 20 canções, 15 das quais deverão estar no palco – executadas por uma banda ao vivo, com bases pré-gravadas que lembram o som dos rádios nos anos 60.

O Beijo no Asfalto foi indicado para dezenas de prêmios em várias categorias.


'Se Eu Fosse Iracema' estreia no SESC Tijuca neste sábado, 9 de abril

Idealizado por Fernando Nicolau e Fernando Marques, monólogo é interpretado por Adassa Martins que dá voz a diversos personagens ligados à questão indígena. Temporada da peça acontece durante o mês de abril, período em que se comemora o Dia do Índio no Brasil e em vários países do continente americano


Foto: João Julio Melo
Uma carta escrita pelos índios guarani kaiwoá, em 2012, despertou o interesse do ator e diretor Fernando Nicolau para a condição indígena no país. No texto, pediam que sua morte fosse decretada, em vez de tirarem sua terra. Sensibilizado, convidou o dramaturgo Fernando Marques para mergulhar numa profunda pesquisa. Juntos, iniciaram o processo de criação do monólogo Se eu fosse Iracema. Estrelada por Adassa Martins, a peça estreia no dia 9 de abril, no Sesc Tijuca. A temporada será de sexta a domingo, às 19h, até 1º de maio.

A peça não tem a intenção de levantar uma bandeira e, sim, uma reflexão. Branco, mestiço, índio, ocidental. É possível coexistir? Abordando a questão indígena no Brasil, a montagem pretende examinar a questão da possibilidade de convivência das diferenças.

Se eu fosse Iracema tem início com a figura do pajé – pessoa de extrema importância na tribo que representa a sabedoria – e que traz Adassa interpretando um texto em guarani inspirado no cacique Raoni, que participa do documentário Belo Monte, anúncio de uma guerra, de André D’Elia. Em seguida, a atriz vive uma mulher bêbada lendo os primeiros quatro artigos da Constituição de 1988.

Dramaturgia: Fernando Marques
Direção: Fernando Nicolau
Elenco: Adassa Martins

De 9 de abril a 1 de maio, sex a dom, às 19h
Sesc Tijuca – Teatro II
Rua Barão de Mesquita, 539 – Tijuca
Informações: (21) 3238-2139
Ingresso: R$ 8,00 (inteira) e R$ 2,00 (comerciários)
Duração: 60 minutos
Classificação: 16 anos


Rafael Infante estreia a comédia 'InfantaRIA' no Teatro dos Quatro, Shopping da Gávea, dia 7 de abril

Visto por mais de 100.000 pessoas em 2015, o solo de humor InfantaRIA, com texto e atuação de Rafael Infante, estreia em dose dupla


Rafael Infante ficou conhecido nacionalmente  e internacionalmente por sua atuação no canal do Youtube, "Porta dos Fundos", sucesso da internet com mais de 11 milhões de seguidores.

O solo de humor INFANTARIA que circulou em 2015 por diversos Estados do país e foi visto por mais de 100.000 espectadores, chegará pela primeira vez ao Rio de Janeiro, com temporada em dose dupla.

Todas as quintas-feiras, de abril e maio, às 21h, no Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea.
E às sextas e sábados de maio, às 23h, no Teatro dos Grandes Atores, no Shopping Barra Square.

O espetáculo de humor se inspira nas situações cotidianas, nas observações culturais e principalmente na habilidade de fazer rir. Com texto inteligente escrito pelo ator em parceria com sua esposa, Tatiana Novais, atriz e escritora, INFANTARIA prova que existem muitas coisas que ainda não foram ditas num stand up.

Uma experiência que se modifica a cada apresentação, incluindo sempre novas observações, músicas, improvisos e personagens que trazem uma lente de aumento da vida trivial. O ator aborda temas conhecidos, mas sempre com piadas e conclusões diferenciadas. É o humor puro e latente, de identificação, que retrata a vida de todos nós. Por isso a catarse e, junto com ela a gargalhada.

Estamos na geração Internet, que, aliás, é a principal divulgadora dos comediantes nos dias de hoje. RAFAEL INFANTE, junto com a Internet consegue arrastar um público inteligente, antenado, de raciocínio ágil, exigente, e de todas as faixas etárias e classes sociais. Espectadores dispostos a se divertir não só assistindo aos vídeos do youtube, mas também saindo de casa pra vivenciar a experiência, gargalhando ao vivo, junto com o ator.

Texto/dramaturgia: Rafael Infante e Tatiana Novais
Direção: Tatiana Novais
Elenco: Rafael Infante
Produção: Tatianna Trinxet e Priscilla Gouvea

De 07 de abril a 26 de maio, qui, às 21h
Teatro dos Quatro – Shopping da Gávea
Rua Marquês de São Vicente, 52 – Gávea
Informações: (21) 2239-1095
Ingresso: R$ 60,00 (inteira)
Classificação: 14 anos
Duração: 60 minutos


Terceira edição do projeto Quartas de Humor estreia com Fabio Porchat no dia 13 de abril, no Teatro João Caetano

Paulinho Gogó e Maurício Meirelles são as próximas atrações sempre às quartas-feiras, às 19h30


Depois dos sucessos das duas primeiras temporadas em abril e maio de 2015, a Ymbu Entretenimento retorna com o projeto "Quartas de Humor" no Teatro João Caetano, no Centro do Rio, a partir do dia 13 de abril, sempre às quartas-feiras às 19h30. A estreia será com o ator Fabio Porchat com o espetáculo "Fora do Normal". Na peça, o humorista que atualmente é sucesso nas redes sociais e está em cartaz com a peça "Meu Passado Me Condena", traz ao palco observações bem humoradas sobre situações do nosso dia a dia. Uma comédia que aborda temas do cotidiano como telemarketing, avião e tecnologia em banheiros.

Dia 20, será a vez do comediante Paulinho Gogó voltar ao projeto, após duas participações com lotação esgotada, com o seu extenso repertório de piadas e causos para o palco do Teatro João Caetano no show "No Gogo do Paulinho". Estrela do humorístico "A Praça é Nossa", Maurício Manfrini é um contador de histórias com um jeito bastante peculiar de falar, cheio de gírias e troca de sílabas. Como diz o personagem: Quem não tem dinheiro conta história!

O humorista do CQC da TV Bandeirantes - Maurício Meirelles também marcará presença no "Quartas de Humor" com o espetáculo "Perdendo Amigos". Dia 27 de abril, o também jornalista da TV reúne textos inéditos, piadas fortes e atuais e, ainda, o Facebullying, quadro de sucesso fenômeno de audiência no YouTube onde o comediante chama um espectador da plateia e toma conta do seu perfil no Facebook, passando a interagir com outras pessoas na rede social como se fosse o titular da conta.

O artista que encerra o "Quartas de Humor 3" ainda é um segredo da produção do evento e, se apresentará no dia 4 de maio. Tudo indica que um grande artista das redes sociais seja o escolhido mas a confirmação saíra apenas no dia 13 de abril na estreia do projeto.

Atrações:

13 de Abril – Fora do Normal – Fabio Porchat
20 de Abril – No Gogó do Paulinho – Paulinho Gogó
27 de Abril – Perdendo Amigos – Maurício Meirelles
4 de Maio – A ser divulgado

De 13 de abril a 4 de maio, qua, às 19h30
Teatro João Caetano
Praça Tiradentes, s/n - Centro
Informações: (21) 2332 9166 / 2332-9258 / 2332 9257
Ingresso: R$ 60,00 (inteira)
Classificação: 12 anos
Duração: 70 minutos

Casa de Apoio à Criança com Câncer de Santa Teresa promove o tradicional 'Desfile Solidário' dia 9 de abril

Na 13ª edição, artistas desfilam esbanjando charme e solidariedade!



O salão nobre do Fluminense, em Laranjeiras, será palco para a décima terceira edição do tradicional "Desfile Solidário" em prol da Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa (CACCST). Sábado, 9 de abril, 14h, artistas e músicos emprestarão o seu talento e desfilarão grifes conhecidas que cederam suas roupas em prol da Instituição.

Idealizado em parceria com a agência Top Kids & Teens, o desfile, cujos mestres de cerimônia serão Fran e Diego, ex BBBs, reunirá desde atores conhecidos do grande público a jovens talentos. Assim como aconteceu no último desfile, os artistas convidados e vários famosos entram na passarela dando as mãos às crianças assistidas pela instituição.

Artistas envolvidos nesta edição:
Xande Valois – Eta Mundo Bom
Giovanna Rispoli – Totalmente Demais
Fran e Diego – Ex-BBB
Rafael Sun – Os Dez Mandamentos
Luigi Montez – Tem Criança na Cozinha
Felipe Adetokundo – The Voice Kids
Isabella Koppel – Totalmente D+
D'Black – Cantor (Graça Paes)
Mussunzinho
Cauê Campos – Totalmente D+
Cadu Paschoal – Totalmente D+
Titto Junior – Malhação
Filipe Esteves – Luta Greco romana Olimpiadas
Christian Villegas – Verdades Secretas
Edu Porto – José do Egito
João Almeida – Ex-BBB
Ana Paula Pituxita – Ex-Paquita
Peter Brandão – Babilônia
Michelle Martins – Fina Estampa
Fabricio Moreno

Sobre a CACCST


A Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa – CACCST – atua há 15 anos no terceiro setor e atende atualmente a 80 famílias com crianças portadoras de câncer do estado do Rio de Janeiro e de outros estados brasileiros.

Ao observar o caso destes pequenos, carentes e vítimas da doença, a instituição identificou importantes questões como a dificuldade das famílias em iniciar e dar continuidade aos tratamentos devido ao alto custo; a dificuldade de oferecê-las uma qualidade de vida adequada dentro de suas casas; a precariedade do transporte público; a falta de uma dieta balanceada, além de outros fatores que prejudicam as crianças e que, consequentemente, afetam a família.

De caráter social e sem fins lucrativos, a instituição que está localizada na Rua Santos Rodrigues, nº 60, atendeu, nestes 15 anos, a mais de 700 famílias que receberam além de hospedagem, alimentação e transporte de suas residências até os locais de tratamento, cestas nutricionais e higiênicas mensalmente, assistência social com orientação psicológica, odontológica e pedagógica, dentre outros programas de cunho igualitário em prol de uma melhor qualidade de vida e inclusão social.

Para dar um apoio ainda maior a essas famílias, a CACCST oferece serviços de assistência social, orientações psicológica, pedagoga, odontológica e de oncologia e atividades culturais. Além disso, algumas mães ficam hospedadas na instituição, recebendo  apoio  e  auxiliando  no  tratamento  de  seus  filhos,  para  isso  recebem capacitação profissional para que elas tenham uma renda extra, já que não conseguem um trabalho fixo em função do acompanhamento de seus filhos aqui no Rio de Janeiro.

Dia 09 de abril, sáb, a partir das 14h  
Salão Nobre do Fluminense – Laranjeiras
Rua Álvaro Chaves, 41
Informações: (21) 2240-7640 / 2502-8343 / www.caccst.org.br
Ingresso: R$ 20,00
Classificação: Livre


sexta-feira, 1 de abril de 2016

Infantil 'A Árvore que Fugiu do Quintal' até 29 de maio no Oi Futuro

Idealizada por Zé Helou, que também assina a direção, a montagem é uma adaptação musical do livro homônimo de Alvaro Ottoni de Menezes. A peça traz uma reflexão sobre amor e respeito das crianças pela natureza 


Foto: Leo Aversa
Havia um tempo em que as casas tinham quintais com árvores rodeadas por crianças. Na casa do Joãozinho não era diferente, até seu pai vender o imóvel para um homem ganancioso que queria construir um grande edifício ali. Assim começa a história do musical infantil 'A árvore que fugiu do quintal'. Assinado por Ricardo Hofsetter, a partir do livro homônimo de Alvaro Ottoni de Menezes, o texto ganha nova montagem idealizada e dirigida por Zé Helou. A peça estreou dia 12 de março, no Oi Futuro Flamengo. A temporada segue até 29 de maio, aos sábados e domingos, às 16h.

Para escapar da morte, a Árvore (Tatih Köhler) resolve fugir do quintal. Com a ajuda de Joãozinho (Saulo Segreto) e seus amigos, ela arranca suas raízes do chão, aprende a andar e segue em busca de um lugar bonito, onde as pessoas ainda gostem da natureza. No caminho, encontra diversos personagens que tentam ajudá-la, entre eles: o Pássaro (Mariah Viamonte) deixou de ser colorido porque foi eletrocutado em um fio de alta-tensão, a Chapeuzinho Vermelho (Cacá Ottoni)  que ficou triste e cinza por causa da poluição, o Peixe Fora D´água fugiu da sujeira do mar para viver na cidade e o Jardineiro (ambos interpretados por Reiner Tenente) resolve acompanhá-la na aventura.

Escrito por Alvaro Ottoni de Menezes, o livro A árvore que fugiu do quintal foi lançado em 1981 e nove anos depois foi adaptado para o teatro por Ricardo Hofstetter. A primeira montagem, com direção de Isaac Bernat, foi apresentada em teatros e escolas e participou da Rio 92 – II Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, realizada em 1992, no Rio de Janeiro. A peça foi encenada no aterro do Flamengo para milhares de pessoas.

Texto: Ricardo Hofstetter (adaptação do livro homônimo de Álvaro Ottoni de Menezes)
Direção: Zé Helou
Direção musical, arranjos e preparação vocal: Alexandre Queiroz
Elenco:
Tatih Köhler – Árvore
Reiner Tenente – Criança 1 / Peixe / Jardineiro
Saulo Segreto – Joãozinho/ Intelectual/ João Grande
Cacá Ottoni – Pai de João/ Chapeuzinho/ Marina
Mariah Viamonte – Criança 2/ pássaro/ Potira/ lenhador 3
Jefferson Almeida – Serjão/ Caçador/ lenhador 1
Jeff Fernandéz – Bolão criança/ lenhador 2/ Bolão adulto

Até 29 de maio, sáb e dom, às 16h
Oi Futuro
R. Dois de Dezembro, 63 – Flamengo
Informações: (21) 3131-3060
Ingresso: R$ 20,00 (inteira)
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre (recomendado para crianças a partir de 3 anos)


Theatro Net Rio apresenta o espetáculo 'Roleta Russa'

Adaptação do livro de Raphael Montes fica em cartaz todas as quintas-feiras de abril, às 21h


Um porão, nove jovens e uma Magnum 608. O que poderia ter levado universitários da elite carioca – aparentemente sem problemas – a participar de uma roleta russa? Depois de um ano da morte desses jovens, uma nova pista – um manuscrito – é encontrada.

Numa trama de suspense noir, o público é convidado a tentar desvendar a história como realmente aconteceu. Rompendo as relações de tempo/espaço, o espetáculo apresenta um suspense arrebatador, com uma dose de humor irônico, personagens dúbios e tramas que se entrelaçam até a solução surpreendente – que só se mostra nas últimas palavras.

Roleta-Russa  é um projeto que transporta para os palcos o universo do jovem escritor Raphael Montes, baseado no romance policial que já é sucesso de crítica e público no Brasil e traduzido em países como Estados Unidos, Holanda, Itália, Espanha, França e Inglaterra, e que será adaptado para o cinema nos próximos meses. Colaborador da atual novela do horário nobre da Rede Globo , “A Regra do Jogo”, e colunista do Jornal “O Globo”, o jovem autor se destaca no cenário dramatúrgico deste novo século.

O romance de Raphael Montes se desdobra em alguns temas por si só importantes: o preconceito e o desrespeito à diversidade, como, por exemplo, nos casos de homofobia e de pessoas portadoras de necessidades especiais como a Síndrome de Down; a auto-afirmação; a aceitação ou a falta de; a falta de discernimento; o orgulho; o egoísmo; a mania de grandeza e a rebeldia.

Elenco: Dan Rosseto (Ale), Diogo Pasquim (Otto), Emerson Grotti (Dan), Felipe Palhares (Noel), Gabriel Chadan (Lucas), Helio Souto (Zak) , Lorrana Mousinho (Maria João), Maria Dornelas (Ritinha) e Virgínia Castellões (Waléria).
Romance Original: Raphael Montes
Direção e adaptação: César Baptista

De 7 a 28 de abril, qui, às 21h
Theatro Net Rio – Sala Tereza Rachel
Rua Siqueira Campos, 143 – Sobreloja – Copacabana (Shopping Cidade Copacabana)
Informações: (21) 2147-8060 / 2148-8060
Ingresso: R$ 80,00 (plateia e frisas - inteira); R$ 50,00 (balcão - inteira)
Classificação: 16 anos
Duração: 100 minutos


Theatro Net Rio apresenta o Coral Palavra Cantada

Grupo se apresentará dia 3 de abril, às 16h


O Coral Palavra Cantada RJ é um grupo vocal dedicado a trabalhar principalmente o repertório da dupla Paulo Tatit e Sandra Peres, além de canções de outros compositores brasileiros e internacionais.

No show do dia 3, o grupo irá apresentar músicas queridas da Palavra Cantada, como “Bolacha de Água e Sal”, “A Grande História da Água”, “Sopa”, “Criança Não Trabalha” e “Tá combinado”, além de sucessos de compositores como Chico Buarque e Caetano Veloso, entre outros.

O grupo se apresentará com 45 integrantes com idades entre 7 e 15 anos, sob a regência de Érica de Paula e acompanhados pela pianista Lara Greco, além de momentos com outros instrumentos, como percussão, violão , violoncelo e violino.

A abertura ficará por conta do grupo Cine em Canto, que apresenta canções dos desenhos infantis dentro da linguagem dos musicais. Paulo Tatit e Sandra Peres não participarão do show.

O coral


O Coral Palavra Cantada teve início em São Paulo e chegou ao Rio de Janeiro em agosto de 2014, em parceria com o Centro Municipal de Referência da Música Carioca, onde são realizados os ensaios semanais. O grupo realizou vários shows no Centro de Referência, além de um grande show no Parque Madureira, para mais de 2.000 pessoas e outros. Para quem não conhece as canções, o show traz boas surpresas e para os fãs da Palavra Cantada, esta é uma oportunidade de ouvir as músicas de uma forma diferente. Todos que trouxerem um livro infanto-juvenil para doação pagarão meia-entrada.

Direção musical e regência: Érica de Paula
Piano: Lara Greco

Dia 3 de abril, dom, às 16h
Theatro Net Rio – Sala Tereza Rachel
Rua Siqueira Campos, 143 – Sobreloja – Copacabana (Shopping Cidade Copacabana)
Informações: (21) 2147-8060 / 2148-8060
Ingresso: R$ 80,00 (plateia, frisas e balcão - inteira)
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos


Alexandre Lino estreia nos palcos como diretor em 'Volúpia da Cegueira'

Texto inédito de Daniel Porto aborda a sexualidade entre os cegos, revelando suas descobertas e fetiches mais íntimos. Espetáculo cumpre temporada de 07 de abril a 15 de maio, no Teatro Municipal Maria Clara Machado


Foto: Janderson Pires
Depois de dirigir quatro curtas e dois documentários de longa-metragem, o ator e diretor Alexandre Lino se prepara para sua primeira direção no teatro. Escrita por Daniel Porto, a peça Volúpia da cegueira tem estreia marcada para o dia 07 de abril, no Teatro Municipal Maria Clara Machado. Em cena, as fantasias e tabus sexuais de quatro personagens cegos, num jogo erótico-afetivo onde imagem e som atuam concomitantemente. Formado por Moira Braga, Felipe Rodrigues, Max Oliveira e Aléssio Abdon, o elenco traz dois atores que são de fato deficientes visuais, propondo uma inversão de papéis entre eles e o público.

O espetáculo dá sequência à linha investigativa da Documental Cia, que Alexandre Lino passa a nominar como grupo para seus projetos de “Teatro Documentário” – iniciado com Domésticas e seguido por O Pastor, Acabou o Pó e Nordestinos. “Há um pacto de verdade nesses trabalhos onde a potência do real é explicitada sem acréscimos que comprometam o reconhecimento”, explica. Partindo desse princípio, Lino optou por ter no elenco atores videntes e cegos sem, no entanto, identificar quais têm a deficiência ou não. Além disso, no início da sessão, o público receberá vendas para os olhos, dando a chance para todos experimentarem a sensação da escuridão plena vivida pelos atores em cena.

Criado por Karlla De Luca (que também assina o figurino), o cenário tem como pano de fundo um telão com imagens de olhos em serigrafia pintados pelo artista plástico Alexandre Elias, que também assina a trilha sonora. As cores preta, cinza, vermelha e branca dão o tom contemporâneo do figurino, confeccionado em moldes soltos e fluidos, inspirados nos balés de Pina Bausch.

Direção: Alexandre Lino
Texto: Daniel Porto
Elenco: Moira Braga, Aléssio Abdon, Felipe Rodrigues e Max Oliveira

De 07 de abril a 15 de maio, qui a dom, às 20h
Teatro Municipal Maria Claro Machado
Av. Padre Leonel Franca, 240 – Gávea
Informações: (21) 2274-7722
Ingresso: R$ 40,00 (inteira)
Duração: 70 min
Classificação: 16 anos