Cia. Bachiana Brasileira apresenta concerto BACH-BRASIL com orquestra e coro no Theatro Municipal
Solista alemã convidada também dará masterclasses a orquestras jovens
O concerto BACH-BRASIL, com orquestra, coro e solistas da Cia. Bachiana Brasileira, será apresentado no Theatro Municipal, em 9 outubro de 2016, às 11h30, sob direção do maestro Ricardo Rocha. Em comemoração aos 30 anos da Cia. Bachiana Brasileira, o programa é semelhante ao da estreia da companhia, em 1986, e reúne a importância histórica e cultural de Bach, reconhecido como um dos maiores compositores de todos os tempos, à expressão da identidade musical do Brasil, ontem e hoje, na música de concerto. Os ingressos terão preços populares, a R$ 10.
A realização do concerto BACH-BRASIL foi viabilizada por uma bem-sucedida campanha de financiamento coletivo (benfeitoria.com/Bachiana).
Uma parceria da Bachiana com o Consulado Geral da Alemanha no Rio de Janeiro, com apoio do hotel IBIS Centro, traz a violoncelista alemã Regine Daniels-Stoll. A convidada, além de atuar como solista no concerto, ministrou esta semana masterclasses a membros de duas orquestras jovens: Projeto Aprendiz (www.aprendizmusica.com.br - Evandro Rodriguese, regente), de Niterói, e Orquestra da Providência, do projeto Som+Eu (www.sommaiseu.org.br - Anderson Alves, regente) do Rio de Janeiro.
Na orquestra, também estão músicos que tocaram no concerto inaugural da Cia. Bachiana Brasileira, como Marcelo Bonfim (flauta), Elisa Wiermann (cravo), Daniel Passuni (violino) e os irmãos Paulo Santoro (violoncelo) e Ricardo Santoro (violoncelo).
Programa - Concerto BACH-BRASIL
- J. S. Bach: Concerto de Brandemburgo nº 5, BWV 1050, para Flauta, Violino, Cravo e Cordas
Solistas: Marcelo Bonfim, flauta; Ricardo Amado, violino; Elisa Wiermann, cravo
- Marcos Lucas: Sortilégios, Concerto para Violoncelo e Orquestra de Cordas
Solista: Regine Daniels-Stoll, violoncelo
- J. S. Bach: Suite para Violoncelo solo nº 1, BWV 1007, Prelúdio
Solista: Regine Daniels-Stoll, violoncelo
- Heitor Villa-Lobos: Bachianas Brasileiras nº 9
- J. S. Bach: Cantata BWV 4, Christ lag in Todesbanden
Dia 09/10, domingo às 11h30
Theatro Municipal do RJ
Praça Floriano, S/N - Centro, Rio de Janeiro - RJ
Informações:(21) 2332-9191
Duração: 70 minutos
Ingresso: R$ 10,00
Matéria sobre a campanha no jornal O Globo: http://oglobo.globo.com/cultura/musica/orquestra-perde-patrocinio-faz-crowdfunding-para-bancar-concerto-19889281
Evento do concerto no Facebook: www.facebook.com/events/226554997744440
sábado, 8 de outubro de 2016
terça-feira, 4 de outubro de 2016
JOÃO E MARIA - ÓPERA INFANTIL
Na semana do Dia das Crianças, os projetos Ópera na UFRJ e A Escola vai à Ópera apresentam o clássico da ópera infantil João e Maria (Hänsel e Gretel), do compositor alemão Engelbert Humperdinck. Com estreia no dia 12 de outubro, serão realizadas cinco récitas gratuitas no Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música, sendo duas exclusivas para alunos de escolas públicas e particulares.
Com direção cênica de Alessandra Vannucci e direção musical de Andrea Adour, a ópera é interpretada por um elenco de talentosos estudantes de canto da Escola, acompanhados por mais de 40 crianças do Coral Infantil da UFRJ, sob a regência de Maria José Chevitarese, e pela Orquestra Sinfônica da UFRJ, sob a regência de Ernani Aguiar e Vilane Trindade.
Com duração de 80 min, e cantada em português, para melhor atender ao público infanto-juvenil, toda a ação se passa em torno de João e Maria, protagonistas que agradam crianças - e adultos - de todo o mundo porque são indefesos e inocentes, mas ao mesmo tempo espertos e corajosos, capazes de enfrentar qualquer adversidade ou desafio. Clássico conto infantil dos Irmãos Grimm, um pobre lenhador vive com sua mulher e seus dois filhos próximos a uma floresta negra, onde costumam desaparecer crianças. Eles são muito pobres e mal tem o que comer. Um dia, João e Maria saem em busca de comida e se perdem na floresta. Tentando achar o caminho de volta, encontram uma casa toda feita de guloseimas. São atraídos pela bruxa que dá a eles tudo o que quiserem comer. Mas eles não sabiam que ela estava querendo engordá-los para depois comê-los! Ao descobrirem o plano da bruxa, João e Maria tentam escapar e libertar todas as outras crianças que também eram prisioneiras.
Desde sua estreia em 1983, sob a regência de Richard Strauss, João e Maria tem sido um grande sucesso de público, com sua temática que transita entre infância e maturidade, ingenuidade e esperteza, medo e coragem, conto de fadas e realidade de miséria e fome, e sua musicalidade que combina cantigas infantis e orquestração sofisticada influenciada por Wagner. E tudo começou com uma iniciativa de Adelheid Wette, irmã do compositor, que encomendou a ele algumas canções para acompanhar sua adaptação teatral dessa famosa história. Conforme o trabalho foi se desenvolvendo, o tema foi ultrapassando os limites de uma peça infantil até se converter na mais bem-sucedida ópera com temática infantil.
Dias/Horários
12, 15 e 16/10, qua, sáb e dom, às 16h.
13 e 14/10, qui e sex, às 14h30 (ingressos esgotados - reservados para escolas)
Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da UFRJ
Rua do Passeio, 98, Centro
Informações: (21) 2240-1441
Duração: 80 min
ENTRADA FRANCA
(Ingressos serão distribuídos uma hora antes dos espetáculos. Sujeito à lotação).
INSCRIÇÃO PARA ESCOLAS: aescolavaiaopera@gmail.com
Dias 13 e 14 já esgotados.
MAIS INFORMAÇÕES: www.musica.ufrj.br
FICHA TÉCNICA
Direção Geral: Maria José Chevitarese
Direção Cênica: Alessandra Vannucci
Direção Musical: Andrea Adour
Regência: Ernani Aguiar e Vilane Trindade
Solistas:
João: Jacqueline Rezende, Mariana Gomes
Maria: Crislaine Hildebrant, Monalisa Lima
Pai: Marcelo Coelho
Mãe / Bruxa: Beatriz Simões, Tatiana Nogueira
Fada do orvalho: Juliana Sampaio
Fada do sono: Luísa Lima
Assistentes de Direção Cênica: Antonio Ventura, Daniel Salgado da Luz
Assistente de Direção Musical: Carlos Völker-Fecher
Pianistas Correpetidores: Claudia Feitosa, Gustavo Ballesteros
Coral Infantil da UFRJ
Regente: Maria José Chevitarese
Assistente: Pamella Malaquias
Sopranos: Allaine Christina de Souza Andrade, Amarilis Natsu Alcântara Canado, Beatriz Couto, Carolina de Melo Morel, Caterine Benedetto Scaini, Cléo Rodrigues Valentim, Daphne Oliveira dos Santos, Davi Pereira Firmo, Emanuel Nunes Pilger, Enzo Mattos da Silva, Isabele Barbiere Lopes Montanholi, Isadora Rodrigues de Oliveira, João Victor Batista Santos, Laura de Freitas Almeida, Liz Silva Vieira, Luna Taubman Rymer, Maria Raquel de Abreu, Nina Paoni Cavigias Beloni, Paolina Giuditta Veras D’Itria, Pedro Milesi Cerqueira de Siqueira, Roberta da Costa Anver Pachá, Sophia Guedes Malman, Tiê de Kuhl e Machado, Yeles Raquel Gomes de Brito, Yuri Mendes
Mezzo-sopranos: Esther Marinho Santiago, Leticia Elias Menezes, Mayara Rosa Ribeiro, Melyssa da Silva Rodrigues, Mylena da Silva Rodrigues, Nicole Chaga da Conceição Costa, Sara Lyssa Gomes de Brito
Contraltos: Daniele Livian Oliveira Dias da Silva, Francesco Antônio Veras D’Itria, Gabriel Henrique A. S. Blazutti, Guilherme Onofre, Iane Naira dos Reis Almeida, Maria Eduarda Lima Mendes Silva, Maria Rosa Sant’anna Justino, Rodrigo Henrique de Carvalho Silva, Salvatore Fabrizio Maria Veras D’Itria
Assistentes: Carla Antunes, Pamela Malaquias
Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSU7FRJ)
Direção artística: Ernani Aguiar
Violinos: Fábio Peixoto, spalla, Ana Catto, André Bukowitz, Angélica Alves, Caroline de Santa Rosa, Ewerton Cândido, Felipe Damico, Felipe Prazeres, Her Agapito, Iago Pereira, Israel Pessoa, Kelly Davis, Mariana Machado, Marília Aguiar, Mauro Rufino, Ranan Antonini, Ricardo Coimbra, Sarah Cesário, Talita Vieira
Violas: Carlos Eduardo dos Santos, Carlos Eduardo Tavares, Cecília Mendes, Denis Rangel, Erick Alves, Francisco Pestana, Ivan Zandonade, Jessé Pereira, Rúbia Siqueira, Thaís Mendes
Violoncelos: Eleonora Fortunato, Liana Meirelles, Márzia Miglietta, Mateus Ceccato, Murillo Gandine, Paulo Santoro, Ricardo Santoro
Contrabaixos: Larissa Coutrim, Rodrigo Favaro, Saulo Bezerra, Tarcísio Silva, Voila Marques
Flautas: Lincoln Sena, Thaís Bacellar
Oboés: Juliana Bravim e Pierre Descaves
Clarinetas: Felipe Santos, José Guilherme Palha, Lucas Ferreira dos Santos, Matheus Martins
Fagotes: Mauro Ávila, Paulo Andrade
Trompas: Livia Rangel, Mateus Lisboa, Tiago Carneiro, Wilton Barbosa
Trompetes: Alex Ferreira, Anderson Medeiros
Trombones: Brian Ronald, Carlos Henrique da Silva
Tímpanos: Pedro Moita, Tiago Calderano
Percussão: Geiza Carvalho, Marcos Nero
Harpas: Carlos Victor Freitas, Gabriel Vieira
Direção de produção: Vanessa Rocha
Coordenação de palco: Paula Buscácio
Monitores: Carlos Eduardo Tavares, Felipe Damico
Coordenação de Figurinos: Desirée Bastos
Figurinistas: Anne Carestiato, Bid Bujnowski, Bruna Mattos, Catharina Portella, Henrique Guimarães
Assistentes: Alessandra Moraes, Carlos Almeida, Isabel Vanderlei, Kelly Richter, Lana Cristina, Priscila Sara, Raiane Ribeiro, Rebecca Cardoso, Thaianny Theodoro, Tallyson Ramon
Coordenação de Cenografia: Andréa Renck
Cenógrafos: Caroline Amaral, Livia Charret
Cenógrafos Assistentes: Angélica Carvalho, Fernanda Correia, Janice Schultz, Raphael Elias
Assistentes: Alessandra Rodrigues, Alexandre Adamavícius, Anya Louise, Giulia Novais, Kelly Malheiros, Miriam Guilarducci, Nícolas Gonçalves, Vitória Cravo
Cenotécnico: Humberto Silva Junior
Projeto de luz: José Geraldo
Montagem e operação de luz: José Henrique Moreira
SUAT (Sistema Universitário de Apoio Teatral): Ana Carolina Mandolini, Angélica Menezes, Calvin Fernandes, Christiana Couto, Diego Assis, Laís Patrocínio, Larissa Guimarães, Suellen Casticini, Thuany Coutinho, Wilker Lacerda
Produção: Anacris Monteiro, André Garcez, José Mauro Albino
Assistentes de Produção: Fernanda Capão, Layse Ribeiro, Marcos Monteiro
Programação Visual: Anna Carol Bayer
Fotografia: Rafael Reigoto
Com direção cênica de Alessandra Vannucci e direção musical de Andrea Adour, a ópera é interpretada por um elenco de talentosos estudantes de canto da Escola, acompanhados por mais de 40 crianças do Coral Infantil da UFRJ, sob a regência de Maria José Chevitarese, e pela Orquestra Sinfônica da UFRJ, sob a regência de Ernani Aguiar e Vilane Trindade.
Com duração de 80 min, e cantada em português, para melhor atender ao público infanto-juvenil, toda a ação se passa em torno de João e Maria, protagonistas que agradam crianças - e adultos - de todo o mundo porque são indefesos e inocentes, mas ao mesmo tempo espertos e corajosos, capazes de enfrentar qualquer adversidade ou desafio. Clássico conto infantil dos Irmãos Grimm, um pobre lenhador vive com sua mulher e seus dois filhos próximos a uma floresta negra, onde costumam desaparecer crianças. Eles são muito pobres e mal tem o que comer. Um dia, João e Maria saem em busca de comida e se perdem na floresta. Tentando achar o caminho de volta, encontram uma casa toda feita de guloseimas. São atraídos pela bruxa que dá a eles tudo o que quiserem comer. Mas eles não sabiam que ela estava querendo engordá-los para depois comê-los! Ao descobrirem o plano da bruxa, João e Maria tentam escapar e libertar todas as outras crianças que também eram prisioneiras.
Desde sua estreia em 1983, sob a regência de Richard Strauss, João e Maria tem sido um grande sucesso de público, com sua temática que transita entre infância e maturidade, ingenuidade e esperteza, medo e coragem, conto de fadas e realidade de miséria e fome, e sua musicalidade que combina cantigas infantis e orquestração sofisticada influenciada por Wagner. E tudo começou com uma iniciativa de Adelheid Wette, irmã do compositor, que encomendou a ele algumas canções para acompanhar sua adaptação teatral dessa famosa história. Conforme o trabalho foi se desenvolvendo, o tema foi ultrapassando os limites de uma peça infantil até se converter na mais bem-sucedida ópera com temática infantil.
Dias/Horários
12, 15 e 16/10, qua, sáb e dom, às 16h.
13 e 14/10, qui e sex, às 14h30 (ingressos esgotados - reservados para escolas)
Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da UFRJ
Rua do Passeio, 98, Centro
Informações: (21) 2240-1441
Duração: 80 min
ENTRADA FRANCA
(Ingressos serão distribuídos uma hora antes dos espetáculos. Sujeito à lotação).
INSCRIÇÃO PARA ESCOLAS: aescolavaiaopera@gmail.com
Dias 13 e 14 já esgotados.
MAIS INFORMAÇÕES: www.musica.ufrj.br
FICHA TÉCNICA
Direção Geral: Maria José Chevitarese
Direção Cênica: Alessandra Vannucci
Direção Musical: Andrea Adour
Regência: Ernani Aguiar e Vilane Trindade
Solistas:
João: Jacqueline Rezende, Mariana Gomes
Maria: Crislaine Hildebrant, Monalisa Lima
Pai: Marcelo Coelho
Mãe / Bruxa: Beatriz Simões, Tatiana Nogueira
Fada do orvalho: Juliana Sampaio
Fada do sono: Luísa Lima
Assistentes de Direção Cênica: Antonio Ventura, Daniel Salgado da Luz
Assistente de Direção Musical: Carlos Völker-Fecher
Pianistas Correpetidores: Claudia Feitosa, Gustavo Ballesteros
Coral Infantil da UFRJ
Regente: Maria José Chevitarese
Assistente: Pamella Malaquias
Sopranos: Allaine Christina de Souza Andrade, Amarilis Natsu Alcântara Canado, Beatriz Couto, Carolina de Melo Morel, Caterine Benedetto Scaini, Cléo Rodrigues Valentim, Daphne Oliveira dos Santos, Davi Pereira Firmo, Emanuel Nunes Pilger, Enzo Mattos da Silva, Isabele Barbiere Lopes Montanholi, Isadora Rodrigues de Oliveira, João Victor Batista Santos, Laura de Freitas Almeida, Liz Silva Vieira, Luna Taubman Rymer, Maria Raquel de Abreu, Nina Paoni Cavigias Beloni, Paolina Giuditta Veras D’Itria, Pedro Milesi Cerqueira de Siqueira, Roberta da Costa Anver Pachá, Sophia Guedes Malman, Tiê de Kuhl e Machado, Yeles Raquel Gomes de Brito, Yuri Mendes
Mezzo-sopranos: Esther Marinho Santiago, Leticia Elias Menezes, Mayara Rosa Ribeiro, Melyssa da Silva Rodrigues, Mylena da Silva Rodrigues, Nicole Chaga da Conceição Costa, Sara Lyssa Gomes de Brito
Contraltos: Daniele Livian Oliveira Dias da Silva, Francesco Antônio Veras D’Itria, Gabriel Henrique A. S. Blazutti, Guilherme Onofre, Iane Naira dos Reis Almeida, Maria Eduarda Lima Mendes Silva, Maria Rosa Sant’anna Justino, Rodrigo Henrique de Carvalho Silva, Salvatore Fabrizio Maria Veras D’Itria
Assistentes: Carla Antunes, Pamela Malaquias
Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSU7FRJ)
Direção artística: Ernani Aguiar
Violinos: Fábio Peixoto, spalla, Ana Catto, André Bukowitz, Angélica Alves, Caroline de Santa Rosa, Ewerton Cândido, Felipe Damico, Felipe Prazeres, Her Agapito, Iago Pereira, Israel Pessoa, Kelly Davis, Mariana Machado, Marília Aguiar, Mauro Rufino, Ranan Antonini, Ricardo Coimbra, Sarah Cesário, Talita Vieira
Violas: Carlos Eduardo dos Santos, Carlos Eduardo Tavares, Cecília Mendes, Denis Rangel, Erick Alves, Francisco Pestana, Ivan Zandonade, Jessé Pereira, Rúbia Siqueira, Thaís Mendes
Violoncelos: Eleonora Fortunato, Liana Meirelles, Márzia Miglietta, Mateus Ceccato, Murillo Gandine, Paulo Santoro, Ricardo Santoro
Contrabaixos: Larissa Coutrim, Rodrigo Favaro, Saulo Bezerra, Tarcísio Silva, Voila Marques
Flautas: Lincoln Sena, Thaís Bacellar
Oboés: Juliana Bravim e Pierre Descaves
Clarinetas: Felipe Santos, José Guilherme Palha, Lucas Ferreira dos Santos, Matheus Martins
Fagotes: Mauro Ávila, Paulo Andrade
Trompas: Livia Rangel, Mateus Lisboa, Tiago Carneiro, Wilton Barbosa
Trompetes: Alex Ferreira, Anderson Medeiros
Trombones: Brian Ronald, Carlos Henrique da Silva
Tímpanos: Pedro Moita, Tiago Calderano
Percussão: Geiza Carvalho, Marcos Nero
Harpas: Carlos Victor Freitas, Gabriel Vieira
Direção de produção: Vanessa Rocha
Coordenação de palco: Paula Buscácio
Monitores: Carlos Eduardo Tavares, Felipe Damico
Coordenação de Figurinos: Desirée Bastos
Figurinistas: Anne Carestiato, Bid Bujnowski, Bruna Mattos, Catharina Portella, Henrique Guimarães
Assistentes: Alessandra Moraes, Carlos Almeida, Isabel Vanderlei, Kelly Richter, Lana Cristina, Priscila Sara, Raiane Ribeiro, Rebecca Cardoso, Thaianny Theodoro, Tallyson Ramon
Coordenação de Cenografia: Andréa Renck
Cenógrafos: Caroline Amaral, Livia Charret
Cenógrafos Assistentes: Angélica Carvalho, Fernanda Correia, Janice Schultz, Raphael Elias
Assistentes: Alessandra Rodrigues, Alexandre Adamavícius, Anya Louise, Giulia Novais, Kelly Malheiros, Miriam Guilarducci, Nícolas Gonçalves, Vitória Cravo
Cenotécnico: Humberto Silva Junior
Projeto de luz: José Geraldo
Montagem e operação de luz: José Henrique Moreira
SUAT (Sistema Universitário de Apoio Teatral): Ana Carolina Mandolini, Angélica Menezes, Calvin Fernandes, Christiana Couto, Diego Assis, Laís Patrocínio, Larissa Guimarães, Suellen Casticini, Thuany Coutinho, Wilker Lacerda
Produção: Anacris Monteiro, André Garcez, José Mauro Albino
Assistentes de Produção: Fernanda Capão, Layse Ribeiro, Marcos Monteiro
Programação Visual: Anna Carol Bayer
Fotografia: Rafael Reigoto
sábado, 2 de julho de 2016
Terra Brasillis
“TERRA BRASILLIS” é Focada na identidade do povo brasileiro, e enaltece sua riqueza linguística, da influência do tupi às línguas de origem africana e européia. Desta forma, esta nova gente tão diferente do resto do mundo, uma gente que não é européia, nem americana, não é africana e nem mais índio o é, esta “nova gente” que se diz brasileira como disse o grande mestre educador Darcy Ribeiro, reconhece nesta obra a sua identidade. E é na busca de sua própria identidade que está a força deste espetáculo.
FICHA TÉCNICA
Direção de Cena: MAÍRA LANA
Direção Musical/Sopros/Percussão: MARCELO BERNARDES
Autor, Compositor, Cantor/Ator: JUBA MACHADO
Bailarina/Atriz: AMANDA CORRÊA
Bailarino/Ator: ALESSANDRO PORTUGAL
Violão/Voz: RENATO BADECO
Contra Baixo: JORGE MATHIAS
Percussão: GABRIEL POLICARPO e EURICO ZEN
Cenógrafia e Figurino: ANDREA KOSSATZ
Iluminação: LUIS CARLOS NEM
Som: GABRIEL MARTINS
Produção: ANACRIS MONTEIRO e MARCOS FELIPE
Dias 01, 02 e 03 de julho – sex e sáb às 20h, dom às 19h
Teatro Municipal João Caetano
Rua Quinze de Novembro, 35 - Niterói, RJ
Informações: (21) 2620-1624
Ingresso: R$20 (inteira)
Classificação LIVRE
FICHA TÉCNICA
Direção de Cena: MAÍRA LANA
Direção Musical/Sopros/Percussão: MARCELO BERNARDES
Autor, Compositor, Cantor/Ator: JUBA MACHADO
Bailarina/Atriz: AMANDA CORRÊA
Bailarino/Ator: ALESSANDRO PORTUGAL
Violão/Voz: RENATO BADECO
Contra Baixo: JORGE MATHIAS
Percussão: GABRIEL POLICARPO e EURICO ZEN
Cenógrafia e Figurino: ANDREA KOSSATZ
Iluminação: LUIS CARLOS NEM
Som: GABRIEL MARTINS
Produção: ANACRIS MONTEIRO e MARCOS FELIPE
Dias 01, 02 e 03 de julho – sex e sáb às 20h, dom às 19h
Teatro Municipal João Caetano
Rua Quinze de Novembro, 35 - Niterói, RJ
Informações: (21) 2620-1624
Ingresso: R$20 (inteira)
Classificação LIVRE
terça-feira, 31 de maio de 2016
‘TROPICALISTAS, o musical’
Um show teatralizado e colorido em estreia no Teatro Carlos Gomes, buscando resgatar a energia dos trópicos. Roteiro e direção do Ciro Barcelos, arranjos de Tim Rescala e direção musical de Jules Vandystadt
‘Sem lenço, sem documento’ e ‘organizando o movimento e orientando o Carnaval’, com uma nova cara, mas a mesma energia, ‘Tropicalistas, o musical’ vem trazer a magia antropofágica e psicodélica de volta. Com muitas cores e muito movimento, o espetáculo será recebido no Teatro Carlos Gomes, com estreia no dia 2 de junho, unindo um grande elenco jovem sob a direção do vanguardista Ciro Barcelos. A Tropicália cruzou o céu do Brasil como um cometa barulhento e multicolorido e, hoje, em uma época de instabilidade não tão distante quanto parece da década de 1960, por que não resgatar aquele espírito de valorização da cultura nacional, da união do POP ART com o Folclore? De 2 a 19 de junho, quinta a sábado às 19h e domingos às 18h, com ingresso a R$ 40 reais e classificação 14 anos.
“Na geléia geral brasileira | Que o Jornal do Brasil anuncia”
(Gilberto Gil e Torquato Neto – Geléia Geral)
A TROPICÁLIA
Com um nome dado por Nelson Motta, inspirado na obra do artista plástico Hélio Oiticica, a Tropicália não podia ser menos que um marco histórico. Ainda que um fenômeno de curta duração, o estrago na nossa vidinha de província foi fatal, iluminando com seus reflexos até os dias de hoje. Os caras da década de 1960 estavam em total sintonia com os mais diversos movimentos que explodiram no mundo, quando os jovens, já prevendo o mundo globalizado de hoje, não enxergavam as fronteiras e queriam tomar as rédeas de suas vidas, com ‘liberdade’ como palavra de ordem. Caetano já dizia, “É proibido proibir”, máxima que diversas gerações, desde então, buscam incessantemente!
Foi assim na Inglaterra, na França, nos Estados Unidos. E foi assim no Brasil com o tropicalismo! Com uma forma mais leve, os tropicalistas acreditavam que a inovação estética musical já era uma forma revolucionária para a época, arejando a elitista e nacionalista cena cultural brasileira, tornando nossa música mais universal e próxima da realidade nacional e dos jovens. O grupo promovia uma miscelânea de ideias, cheias de cores e com padrões estéticos que uniam temas urbanos e modernos aos folclóricos e populares.
Eu, brasileiro, confesso | Minha culpa, meu degredo | Pão seco de cada dia | Tropical melancolia | Negra solidão
Aqui é o fim do mundo | Aqui é o fim do mundo | Aqui é o fim do mundo
(Torquato Neto - Marginália II)
TROPICALISTAS, O MUSICAL
Tropicalistas é um espetáculo musical brasileiro que mais se remete aos shows performáticos da década de 1960. Seguindo uma trilha musical cronológica que permeia a trajetória tropicalista de seus autores, desde o inicio nos anos 60 à prisão, exílio, e retorno ao Brasil de Gilberto Gil e Caetano Veloso, sem apelar para uma narrativa biográfica, mas apenas musical, o espetáculo canta, dança e interpreta as canções que por si só, já contam a história desse movimento que aproximou a cultura brasileira do que mais interessante se produzia no primeiro mundo. Assim, misturou-se Chacrinha com Jimi Hendrix e Carmen Miranda com Beatles, mas sempre numa ótica brasileira. Antropofagicamente e sem medo!
Atenção | Tudo é perigoso | Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o refrão | É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
(Caetano Veloso – Divino Maravilhoso)
TRILHA SONORA
Mamãe Coragem - Caetano Veloso
Geleia Geral - Gilberto Gil
Ave Maria - Caetano Veloso
Marginália - Gilberto Gil E Torquato Neto
Soy Loco Por Ti America - Gilberto Gil E Capinan
Baby - Caetano Veloso
Enquanto O Seu Lobo Não Vem - Caetano Veloso
Não Identificado - Caetano Veloso
Pannis Et Circenses - Gilberto Gil E Caetano Veloso
Divino Maravilhoso - Caetano Veloso
Domingo No Parque - Gilberto Gil
É Proibido Proibido - Caetano Veloso
Misereres Nobis - Gilberto Gil
It´S A Long Way - Caetano Veloso
Sambas De Roda (A Capela) – Folclore Baiano
Back In Bahia - Geraldo Vandré
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores – Geraldo Vandré
Alegria, Alegria - Caetano Veloso
Aquele Abraço - Gilberto Gil
FICHA TÉCNICA
Roteiro e Direção: Ciro Barcelos
Arranjos: Tim Rescala
Direção Musical e Arranjos Complementares: Jules Vandystadt
Assistente de Direção Musical: Claudia Elizeu
Transcrições e reduções: Rodrigo Melsert
Preparação Vocal: Glaucia Mancebo
Assistência de Preparação Vocal: Clarice Gonzallez
Coreografia e Concepção de Figurino: Ciro Barcelos
Assistente de Encenação: Leandro Melo
Diretor Técnico de Acrobacia Aérea: Guilherme Gomes
Preparação Corporal: Michel Robin
Cenógrafo: Carlos Augusto Campos
Cenógrafo Assistente: Leo Jesus
Cenotécnica: Articulação Cenografia
Desenho de Luz: Aurélio Oliosi
Operação de luz: Pedro Lins
Assistência de Iluminação: Maurício Cardoso, Silvio César
Projeto de Som: Fernando Capão e Pedro Capão
Operador de Som: Marcel Almeida
Microfonista: Camile Faro
Execução de Figurino: Thaís Faro e Viviane Rocha
Elenco: Arthur Rozas, Clarice Gonzallez, Cosme Motta Jr, Cristiano Melo, Daruã Góes, Filipe Ribeiro, GabriellaMazzure, Isadora Medella, Jessé Bueno, Maíra Lana, Rachel Moraes, Rico Ayade, Twigg e Verônica Bonfim.
Stand in: Vagner Jacomo
Swing: Leandro Melo
Banda: Pedro Araujo (guitarra e violão), Matias Correa (baixo), Léo Bandeira (bateria), Rodrigo Marins (sax e flauta), Renan Marins (trompete e flugelhorn) e Leo Cortez (percussão).
Direção de Produção: Anacris Monteiro
Produção Executiva: Marcos Felipe
Assistente de Produção: Fernanda Capão
Assessoria de Imprensa: Yanaê Saldanha
Programação Visual: Maruja Studio
Revisão de Texto: Antonio Cerdeira
Beleza: Denis Ramos
Patrocínio: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e a Secretaria Municipal de Cultura
Realização Ouro Verde Produções
Apoio Escola de Música UFRJ, Cia Bachiana Brasileira, Academia Lorenzo Fernandez, Cultura & Arte, Espaço Lunáticos, Centro de Artes CalousteGulbenkian, Ibis Rio de Janeiro Centro, Rádio Roquette-Pinto, Blog Cultural Ouro Verde, Maruja Studio, Estúdio Riff, ZE-ZE LUSTRES, Salão Vitoria's
De 2 a 19 de junho, qui a sáb, às 19h; dom, às 18h
Teatro Carlos Gomes
Praça Tiradentes, s/n - Centro - RJ
Informações: (21) 2215-0556
Ingresso: R$ 40,00 (inteira)
Classificação: 14 anos
sexta-feira, 13 de maio de 2016
VALSA Nº 6, DA CIA TEATRO PORTÁTIL, EM CURTA TEMPORADA, no TEATRO GLAUCIO GILL EM COPACABANA
Monólogo de Nelson Rodrigues tem uma boneca no papel de Sônia. Com direção de Alexandre Boccanera, a peça faz curta temporada no Teatro Glaucio Gill
Sônia, personagem de Nelson Rodrigues no monólogo Valsa nº 6, escrito em 1951, foi assassinada aos 15 anos. Em cena, ela tenta se lembrar do que aconteceu e, aos poucos, vai reconstruindo suas memórias.
Na montagem da Cia Teatro Portátil, Sônia é uma boneca, manipulada pelos atores Flávia Reis, Julia Schaeffer, Ana Moura e Guilherme Miranda. Com direção de Alexandre Boccanera, a peça está em cartaz no Teatro Glaucio Gill, de 12 de maio a 10 de junho.
A linguagem de animação, que permeia a trajetória da companhia, destaca a poesia presente no texto. A proposta de encenação busca valorizar a essência do texto, já que “a peça tem o formato de um poema dramático”, conclui o diretor.
Sem descaracterizar o monólogo, que é levado ao palco na íntegra, Sônia contracena com seus manipuladores para dar vida a este universo poético. Um piano fragmentado e projeções de desenhos animados compõem o cenário de memórias da personagem que busca remontar a sua história.
Texto: Nelson Rodrigues
Direção: Alexandre Boccanera
Elenco: Flávia Reis, Guilherme Miranda, Ana Moura e Julia Schaeffer
Desenho Animado: Beatriz Carvalho e Diogo Nii Cavalcanti
De 12 de maio a 10 de junho, qui e sex, às 20h
Teatro Glaucio Gill
Praça Cardeal Arco Verde s/n - Copacabana
Informações: (21) 2332-7904
Ingresso: R$ 30,00 (inteira)
Duração: 50 minutos
Classificação: 14 anos
'A COZINHEIRA, O BEBÊ E A DONA DO RESTAURANTE' REESTREIA NO RIO DE JANEIRO, DE MAIO A JULHO, NO TEATRO IPANEMA
O elogiado espetáculo infantil da Companhia do Gesto aposta na construção cênica e traz a linguagem dos desenhos animados para o teatro
Sucesso de público e crítica em 2012 (recomendado com cinco estrelas pela revista Veja Rio), o infantil A Cozinheira, o Bebê e a Dona do Restaurante, da Companhia do Gesto, volta aos palcos cariocas dia 14 de maio, sábado, no Teatro Ipanema, em Ipanema. A peça ficará em cartaz até o dia 10 de julho, sempre aos sábados e domingos, às 16h, com ingressos a preços populares.
A receita é, no mínimo, inusitada: linguagem cênica ousada com sonoplastia e ritmo frenético de desenho animado. Como nos demais espetáculos da Companhia do Gesto, a fala fica em segundo plano, dando espaço a linguagens cênicas não convencionais. A peça foi criada a partir do roteiro original do ator Ademir de Souza (prêmio Zilka Sallaberry de melhor ator/2008), ele mesmo responsável pela sonoplastia da peça no palco. Em cena, duas mulheres – a Dona do Restaurante e a Cozinheira (respectivamente Tânia Gollnick e Cecília Ripoll) –, veem sua rotina de trabalho e sua relação cotidiana transformadas pelo aparecimento de um bebê à porta dos fundos do restaurante. Toda a ação acontece na cozinha, com as duas mulheres divididas entre atender os clientes, cozinhar e cuidar do bebê. Tudo regido pela enigmática figura de um maestro-sonoplasta, que executará as sonoridades em sincronia com a movimentação das atrizes, no próprio palco.
O espetáculo utiliza-se de máscaras criadas pela própria Cia do Gesto para o desenvolvimento dos personagens durante o processo de pesquisa e criação cênica. Com direção de Luis Igreja, a montagem resgata a estética dos desenhos animados clássicos dos anos 40 a 60, baseada na ausência de diálogos, muita música e rica sonoplastia. Diretor também dos programas “Tem criança na cozinha”, do Gloob, e de “Em família”, do Canal Saúde, Igreja se diverte com a mistura das plataformas: "Levamos a animação do cinema para o teatro e a linguagem do teatro para a TV. A receita acaba ficando mais refinada em todos os sentidos", observa.
A Cozinheira, o Bebê e a Dona do Restaurante dá sequência a uma premiada trajetória de pesquisa sobre linguagens cênicas não convencionais da Companhia do Gesto, que nos últimos anos produziu espetáculos infantis de grande sucesso de público e crítica como 'Procura-se Hugo', 'Fábulas dançadas de Leonardo Da Vinci', 'Maria Eugênia' e 'Claún! Palhaços Mudos'.
Roteiro: Ademir de Souza
Direção: Luis Igreja
Elenco: Cecília Ripoll, Tania Gollnick e Ademir de Souza
Assistente de direção: Cecília Ripoll
De 14 de maio a 10 de julho, sáb e dom, às 16h
Teatro Ipanema
Rua Prudente de Morais, 824 - Ipanema
Informações: (21) 2267-3750
Ingresso: R$ 30,00
Classificação: Livre
Duração: 90 minutos
TEMPO, UM MONÓLOGO CIRCENSE' se apresenta de graça em arenas culturais da Prefeitura
Em algumas sessões haverá audiodescrição para deficientes visuais
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| Foto: Ramom Moreira |
'Tempo' é um monólogo circense onde a personagem, o próprio artista de circo, divide com o público suas experiências na arte e na vida, incitando o espectador a pensar sobre o tempo. "Quanto tempo dispomos para realizar nossos sonhos, construir uma história, recomeçar? O que nos restará quando não houver mais tempo? Nada como o tempo! Todo o tempo é pouco! Tempo é dinheiro!"
Bruno utiliza-se de técnicas de contorção, acrobacia de solo e aérea e divide com o público suas experiências, oferecendo lembranças de sua vida durante os tempos áureos em que era um artista de renome do Circo Tradicional. As lembranças saem de uma caixa de Pandora, como um convite para vivenciar um momento íntimo e pessoal do próprio artista. Em "Tempo" a força física se encontra com a doçura do movimento, numa interpretação forte e marcante, mas ao mesmo tempo sutil, delicada e tocante.
Intérprete: Bruno Carneiro
Autores: Bruno Carneiro e Raquel Rache
Direção: Raquel Rache
Classificação: 14 anos
Entrada Franca
Duração: 60 minutos
PROGRAMAÇÃO
Dias 13 e 14 de maio, sex e sáb, às 19h
ARENA CARIOCA ABELARDO BARBOSA - CHACRINHA
Rua Soldado Eliseu Hipólito, s/nº - Pedra de Guaratiba.
Informações: (21) 3404-7980
*Dia 13 sessão com audiodescrição
Dias 18 e 19 de maio, qua e qui, às 15h
ARENA CARIOCA JOVELINA PÉROLA NEGRA
Praça Ênio, s/nº - Pavuna
Informações: (21) 2886-3889
*Dia 18 sessão com audiodescrição
Dias 02 e 03 de junho, qui, às 15h; sex, às 17h
ARENINHA CARIOCA HERMETO PASCOAL
Bangu Endereço: Praça 1º de Maio s/nº - Bangu
Informações: (21) 3332-4909
*Dia 03 sessão com audiodescrição
Inédita na América Latina, a peça 'O Como e o Porquê', com Suzana Faini e Alice Steinbruck, reestreia dia 13 de maio no Teatro Fashion Mall
A montagem de Sarah Treem é dirigida por Paulo de Moraes e comemora os 50 anos de carreira de Suzana Faini
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| Foto: Fabiano Cafure |
Dirigido por Paulo de Moraes, o espetáculo analisa a vida sob a perspectiva de duas mulheres. Suzana Faini interpreta Zelda, uma importante e conceituada bióloga da área evolutiva, vencedora do mais importante prêmio na ciência por sua “Teoria da Avó”. Ela defende a menopausa como uma vantagem evolutiva para os seres humanos, permitindo uma vida mais longa às mulheres. Alice Steinbruck interpreta Raquel, uma estudante de pós-graduação que sustenta a ideia da evolução da mulher a partir da capacidade de expulsar vírus e bactérias por meio da menstruação. O desconcertante encontro entre essas duas mulheres acontece às vésperas de uma importante conferência científica. Ao longo do espetáculo, o público se depara com grandes revelações.
Esta é a primeira tradução da obra americana, cujo título original é “The how and the why”. A versão em português é da atriz Alice Steinbruck, idealizadora do projeto.
Texto: Sarah Treem
Tradução: Alice Steinbruck
Direção e Cenografia: Paulo de Moraes
Elenco: Suzana Faini e Alice Steinbruck
De 13 de maio a 05 de junho, sex e sáb, às 21h30; dom, às 20h
Teatro Fashion Mall
Estrada da Gávea, 899 – São Conrado - RJ
Informações: (21) 2422-9800
Ingresso: R$ 60,00 (sextas-feiras); R$ 70,00 (sábados e domingos) - inteira
Classificação: 16 anos
Duração: 80 minutos
segunda-feira, 9 de maio de 2016
Funarte lança livro Teatro Duse: o primeiro teatro-laboratório do Brasil
Obra de Diego Molina mergulha no legado de Paschoal Carlos Magno, um dos maiores animadores culturais do país no século XX
Um palco pequeno, plateia de 100 lugares, sem bilheteria: um teatro em Santa Teresa, bairro boêmio carioca. Assim era, nos anos 1950, o Teatro Duse, o primeiro teatro-laboratório do Brasil, fruto da ousadia do escritor, diplomata, crítico, diretor, animador cultural e, acima de tudo, incentivador das artes e da cultura Paschoal Carlos Magno (1906-1980). Foi sobre esse projeto revelador de atores, autores, diretores e cenógrafos das artes cênicas que se debruçou o dramaturgo, diretor teatral, ator e professor Diego Molina para escrever Teatro Duse: o primeiro teatro-laboratório do Brasil, editado pela Fundação Nacional de Artes – Funarte, que será lançado no dia 17 de maio, terça-feira, às 19h, na Livraria da Travessa de Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 97), no Rio.
Entre atuar, dirigir e lecionar, Diego Molina cursou mestrado na UniRio e mergulhou no legado de Paschoal Carlos Magno: um acervo inédito com mais de 25 mil documentos. Foram anos de trabalho – entre pesquisa, entrevistas, redação e revisão. O livro é resultado de uma dissertação de mestrado defendida no Centro de Letras e Artes da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (CLA - Unirio) em agosto de 2009, sob a orientação da Professora Dra. Tania Brandão. Anos depois da conclusão da obra, para a sua publicação, o autor fez algumas pequenas modificações no texto – sobretudo atualizando as informações da pesquisa e tirando um pouco do academicismo do texto, para permitir uma leitura mais leve e prazerosa.
A obra parte do acervo pessoal de Paschoal Carlos Magno (Centro de documentação da Funarte), com foco principal no Teatro Duse, criado pelo fundador para ser um espaço de atuação e experimentação teatral – com destaque para a sua Escola de Arte Dramática. Diego Molina analisou também os espetáculos que compunham o Festival do Autor Novo e o diálogo sobre a questão da dramaturgia nacional da década de 1950. O livro é fruto da admiração do autor por Magno: "Ele não é muito conhecido hoje em dia. Morreu em 1980 e, de 1930 até sua morte, foi um dos principais nomes da cultura brasileira".
O autor entrevistou personalidades ligadas às artes cênicas, caso da saudosa crítica teatral Bárbara Heliodora, e talentos revelados no Teatro Duse, como os atores Othon Bastos, Agildo Ribeiro e Maria Pompeu. Aliás, foram muitos artistas que surgiram ou passaram pelo Teatro Duse, a exemplo dos autores Antonio Callado, Rachel de Queiroz, Hermilo Borba Filho, Francisco Pereira da Silva e Aldo Cavet – que participaram do Festival do Autor – e dos atores Glauce Rocha, Tereza Raquel, Sebastião Vasconcelos, Consuelo Leandro e Joel Barcelos.
Construído na própria residência de Paschoal, o Teatro Duse foi batizado com esse nome em homenagem à reconhecida atriz italiana Eleonora Duse, admirada pelo agitador cultural. O autor de teatro e roteirista Bosco Brasil, que assina o prefácio do livro, explica a relação de Magno com a atriz: "Ouso chamar a própria Eleonora Duse em meu auxílio. Seu nome e de Paschoal Carlos Magno estarão inquebrantavelmente ligados para sempre em nossas mentes". O dramaturgo lembra que os dois nunca se conheceram e que Paschoal nem sequer viu a artista no palco. Mas explica que a veneração do incitador das artes pela atriz era fervorosa e herdada pelo pai dele, um sensível italiano.
Dia 17 de maio, ter, às 19h
Livraria da Travessa - Botafogo
Rua Voluntários da Pátria, 97 - Botafogo – RJ
Preço do livro: R$ 40,00
Aquisição do livro no RJ:
Livraria Mário de Andrade
Funarte – Rua da Imprensa 16
Centro
Livraria da Travessa
Rua Voluntários da Pátria, 97
Botafogo
A compra também pode ser solicitada através do e-mail:
livraria@funarte.gov.br
Um príncipe chamado Exupéry – da Cia Mútua, de Santa Catarina
Inédito no Rio, todo realizado em teatro de animação, sem diálogos, espetáculo é aberto para toda a família e será apresentado no Espaço Teatro de Anônimo, na Lapa, dias 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de maio, às 16h e 19h. Ingressos populares
Com 23 anos de trabalho, a premiada Cia Mútua, de teatro de animação, com sede em Itajaí, Santa Catarina, traz para o Rio o espetáculo Um príncipe chamado Exupery, que conta a história do autor do clássico ‘O Pequeno Princípe’, antes de escrever o livro, quando ainda era um jovem piloto da Companhia de Correio Aéreo Aéropostale e viajava pelo mundo entregando cartas. Uma de suas escalas era na praia do Campeche, em Florianópolis, local onde ele ficou conhecido como "Zéperri". Serão duas apresentações por dia a partir do dia 14 de maio e até 29 de maio, aos sábados e domingos. Cada sessão tem lotação de 60 pessoas. Mais de 10 mil pessoas já assistiram à montagem em quase 200 apresentações.
O cenário do espetáculo é um capítulo à parte. A cia criou um autêntico hangar exatamente como era nos anos 1920, época em que viveu e trabalhou Exupéry. O público assiste à apresentação dentro deste imenso cenário, uma estrutura de alumínio e madeira com 4 metros de altura e mais de 800 quilos. É com esse enorme cenário que a trupe de Santa Catarina tem viajado o Brasil para se apresentar por toda parte. O espetáculo conta com mais de 20 bonecos que compõem o elenco da peça. A última passagem da Cia Mútua pelo Rio foi em 2012.
Antes de ter se tornado mundialmente conhecido pelo romance “O Pequeno Príncipe”, Saint-Exupéry trabalhava para a Companhia de Correio Aéreo Aéropostale, entregando cartas em escalas de vôos diários, que se estendiam por duas cidades extremas do território brasileiro, Natal (RN) e Pelotas (RS), inclusive linhas internacionais. É neste contexto, dentro de um hangar, sem uma única fala que é encenada a montagem do espetáculo. “Um Príncipe Chamado Exupéry” é a quinta montagem da Cia Mútua no teatro de animação. Desde sua estréia, em 2010, o espetáculo se apresentou em importantes festivais do gênero, entre eles a II Semana Internacional de Teatro de Animação (SP), o 5º FITA Floripa (SC), o FILO – Festival Internacional de Teatro de Londrina (2015) e o 13º Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Belo Horizonte. Em 2012 circulou por 15 estados brasileiros pelo Projeto SESC Palco Giratório e em 2013 ocupou os espaços da CAIXA Cultural São Paulo e Brasília.
Roteiro/Dramaturgia: Mônica Longo, Guilherme Peixoto e Willian Sieverdt
Elenco: Mônica Longo e Guilherme Peixoto
Direção: Willian Sieverdt
Cenografia: Jaime Pinheiro
De 14 a 29 de maio, sáb e dom, às 16h e às 19h
Teatro de Anônimo
Rua dos Arcos, 24 - Lapa – RJ
Informações: (21) 98628-2511
Ingresso: R$ 10,00 (inteira)
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre (indicado para crianças a partir de 8 anos)
'Esse Vazio', no Teatro Glaucio Gill
Inédito no Brasil, texto do autor argentino Juan Pablo Gómez ganha direção de Sergio Módena
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| Foto: Daniel Moragas da Costa |
A trama de Esse Vazio se passa toda dentro do vestiário, de onde o trio observa a movimentação em torno do velório, o comportamento das pessoas e os interesses dos familiares. Dos quatro amigos, apenas Hugo (Gustavo Falcão) deixou a cidade natal em busca de novas perspectivas em uma metrópole – e agora está de volta para o enterro. Lucas (Sávio Moll) e Max (Daniel Dias da Silva) permaneceram na cidade, assim como Matias, funcionário do clube que eles frequentavam juntos na juventude. Como não se encontravam há alguns anos, Hugo faz questão de ressaltar como Lucas e Max ficaram parados no tempo, enquanto ele amadureceu desde que foi morar na cidade grande. “São os bastidores de uma amizade. É como se a gente tirasse um véu dessas relações e o público pudesse espiar esse encontro”, conta Gustavo Falcão.
O velório de Matias e o retorno de Hugo coloca os amigos diante da imensidão do vazio e da solidão evocada pela morte. No pequeno vestiário, um local intimista e reservado, eles refletem sobre o sentido e as perspectivas de suas vidas, a felicidade e a dor do amadurecimento e a falta de horizontes. Aos poucos, redefinem seus conceitos de distância e de amor fraterno. “O vazio causado pela perda desse amigo faz com que eles se reúnam e descubram os próprios vazios. São pessoas que eram muito próximas e, a partir do momento em que se reencontram, surgem vários comportamentos antigos. Mas, ao mesmo tempo, você percebe uma distância enorme entre eles”, diz Sergio Módena.
Direção: Sergio Módena
Texto: Juan Pablo Gómez (em colaboração com Patrício Aramburu, Nahuel Cano e Alejandro Hener)
Tradução: Daniel Dias da Silva
Elenco: Gustavo Falcão, Daniel Dias da Silva e Sávio Moll
Cenário: Claudio Bittencourt
De 7 de maio a 13 de junho, sáb, dom e seg, às 20h
Teatro Glaucio Gill
Praça Cardeal Arcoverde s/n – Copacabana - RJ
Informações: (21) 2332-7904 / 2332-7970
Ingresso: R$ 40,00 (inteira)
Duração: 60 minutos
Classificação: 12 anos
Cenas de um Casamento, de Ingmar Bergman, reestreia no Teatro da UFF, dia 6 de maio
Juliana Martins e Heitor Martinez interpretam o casal Marianne e Johan na montagem adaptada por Maria Adelaida Amaral e dirigida por Bruce Gomlevsky
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| Foto: Marcos Morteira |
Considerado um clássico, o texto traça um retrato das dores e delícias da trajetória de vida do casal Johan e Marianne. Dez anos casados, a crise, a banalidade e os abismos do ambiente doméstico. Uma radiografia das relações amorosas: o casamento ideal, a separação e o reencontro, quando eles, já casados com outras pessoas, finalmente entendem o que é o amor.
Temas como amor, idealização, separação, reencontro, ressentimento e redescoberta são os assuntos expostos num texto contemporâneo sobre o amor com dois personagens fascinantes – seja pelas suas qualidades e ou pelos seus defeitos extremamente humanos - e que reúnem em si semelhanças com quaisquer outros homens e mulheres que estejam na plateia.
Autor: Ingmar Bergman
Tradução: Maria Adelaide Amaral
Direção: Bruce Gomlevsky
Elenco: Juliana Martins e Heitor Martinez (ator substituto Nicola Siri)
De 6 a 22 de maio, sex e sáb, às 21h; dom, às 20h
Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias, 9 - Icaraí - Niterói - RJ
Informações: (21) 2629-5000
Ingresso: R$ 40,00 (inteira)
Duração: 90 minutos
Classificação: 14 anos
Os Tapetes Contadores de Histórias iniciam novo projeto em bibliotecas: Presente de Aniversário
Após o sucesso do projeto Da Palavra ao Fio, realizado em quatro edições anuais, o grupo retorna às bibliotecas populares em novo formato. Além das apresentações abertas ao público, haverá sessões exclusivas para escolas em oito bibliotecas populares
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| Foto: Renato Mangolin |
Com patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, as edições fechadas de Presente de Aniversário para escolas serão realizadas em oito escolas e bibliotecas públicas em diversas parte da cidade: Campo Grande (25/04 e 2/05), Ilha do Governador (3 e 6/05), Irajá (9 e 16/05), Jacarepaguá (11 e 18/05), Maré (12 e 19/05), Rio Comprido (27/04 e 4/05), Santa Teresa (13 e 20/05) e Botafogo (10 e 17/05).
Os três pilares poéticos que permeiam a sessão de histórias de Presente de Aniversário são o tempo, contado através das estações do ano, das primaveras, com sentido de transformação e amadurecimento; o bolo, objeto de comunhão a partir do ato de preparar a comida e repartir em presença e coletivamente; e o presente, como símbolo do oferecimento de si para o outro, que pode ser um pensamento, um objeto ou uma performance.
Para viabilizar a proposta do projeto Presente de Aniversário, os artistas Cadu Cinelli, Edison Mego e Warley Goulart criaram tapetes e outros objetos de tecido que servem de cenário para os quatro contos: os mitos gregos de Deméter e Rei Midas, o conto popular americano João Esperto leva o presente certo e o conto tradicional russo Vassalissa.
O mito de Deméter trata da noção de ciclo das estações do ano, o aniversário como retorno ao estágio de reflorescimento de nós mesmos, renovação do ciclo da vida. Em seguida, a história do Rei Midas questiona o tipo de presente que se deseja. Depois, no conto popular americano João Esperto leva o presente certo, o presente é entendido como uma parte de si que não se compra em nenhum lugar. E a sessão termina com o conto russo Vassalisa. Na história, o presente recebido por uma criança serve de amuleto para enfrentar todos os desafios futuros.
De 7 a 28 de maio, sáb, às 11h
Biblioteca Municipal Popular de Botafogo
Rua Farani, 53 - Botafogo - RJ
Informações: (21) 2551-6911
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre (indicado para crianças a partir de 7 anos)
Entrada franca
Distribuição de senhas 30 minutos antes
Com amor, Charlie
Adaptação do livro e filme “As vantagens de ser invisível”, a peça conta a história de um garoto de 15 anos, Charlie, que entra num colégio enquanto se recupera de uma depressão, que lhe rendeu tendências suicidas, e da perda de seu único amigo. No colégio, porém, começa sua jornada de socialização, de crescimento e recuperação com a inadvertida ajuda de dois veteranos, Patrick e Sam, que o recebem em seu mundinho à parte dos populares da escola.
Elenco: Matheus Caldeira, Isis Pessino, Lucas Pinho, Gabriella Levaskevicius, Heiner Miranda, Isabella Ferreira, João Acioli e Aline Daltro
Adaptação e Direção: Ruan Calheiros
De 07 a 29 de maio, sáb e dom, às 20h
Teatro Henriqueta Brieba
Rua Conde de Bonfim, 451 – Tijuca – RJ
Informações: (21) 3294-9300
Ingresso: R$ 40,00 (inteira)
Classificação: 12 anos
Elenco: Matheus Caldeira, Isis Pessino, Lucas Pinho, Gabriella Levaskevicius, Heiner Miranda, Isabella Ferreira, João Acioli e Aline Daltro
Adaptação e Direção: Ruan Calheiros
De 07 a 29 de maio, sáb e dom, às 20h
Teatro Henriqueta Brieba
Rua Conde de Bonfim, 451 – Tijuca – RJ
Informações: (21) 3294-9300
Ingresso: R$ 40,00 (inteira)
Classificação: 12 anos
Sucesso na Argentina e em outros países, o espetáculo "Casa de Bonecas" com versão de Daniel Veronese estreia dia 6 de maio no CCJF com direção de Roberto Bomtempo e Symone Strobel
Texto clássico do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen com versão do aclamado dramaturgo e diretor argentino, é considerado um dos mais importantes da cena teatral internacional contemporânea
Numa releitura contemporânea que questiona e desafia as propostas do texto original, subvertendo e ressignificando a obra escrita há mais de 120 anos, "Casa de Bonecas" é um drama familiar com o qual Ibsen intencionou mostrar o cotidiano de uma família burguesa da época. No entanto, o autor questionou as convenções sociais do casamento e do papel da mulher na sociedade, provocando um choque no contexto social e comportamental do final do século XIX.
Na época, mediante as tentativas de emancipação feminina, foi uma peça revolucionária, com grande repercussão entre feministas o que causou grandes discussões em toda Europa. Houve censuras violentas lançadas contra a personagem principal, Nora, pois a época não perdoou seu abandono da casa e dos filhos.
Com essa peça, os críticos acreditaram que Ibsen abriu caminho para a tragédia, pois foi a primeira solução trágica do autor: Nora abandona marido e filhos em busca da liberdade pessoal e de sua identidade como indivíduo.
No entanto, nessa montagem com versão do dramaturgo e diretor argentino Daniel Veronese, o espetáculo ganha novo fôlego diante das atuais discussões sobre o feminismo. Ele propõe um diálogo com o texto original mas acentua questões e torna os diálogos e tramas sucintas para que a obra fique ainda mais provocativa e atual. Além de ser pertinente nesse momento em que novas discussões sobre o tema vêm ganhando espaço, o espetáculo cria mais uma oportunidade para debate.
Texto: Henrik Ibsen
Versão original: Daniel Veronese
Direção: Roberto Bomtempo e Symone Strobel
Elenco: Miriam Freeland, Roberto Bomtempo, Anna Sant'Ana, Regina Sampaio, Leandro Baumgratz
De 6 de maio a 12 de junho, sex a dom, às 19h
Centro Cultural da Justiça Federal – CCJF
Av. Rio Branco, 241 – Centro - RJ
Informações: (21) 3261-2550
Ingresso: R$ 40,00 (inteira)
Duração: 75 minutos
Classificação: 14 anos
Terceiro espetáculo infantil de Lázaro Ramos, "Boquinha...E assim surgiu o mundo..." estreia dia 7 de maio no Espaço Sesc em Copacabana
Montagem que une circo e o teatro guia as crianças em uma mágica viagem para contar a história do surgimento do mundo segundo diferentes culturas
"Boquinha...E assim surgiu o mundo..." conta a história de um pequeno ser feito de dobraduras de papel que guiará as crianças em uma mágica viagem para contar a história do surgimento do mundo segundo contos e lendas de diferentes culturas.
A atriz e contadora de histórias Suzana Nascimento (premiada pelo monólogo Calango Deu! Os causos da Dona Zaninha), apresentadora do programa Janela Janelinha da TV Brasil - onde conta histórias tradicionais de várias partes do mundo - e pesquisadora da oralidade, assina, ao lado de Lázaro Ramos, a direção do espetáculo.
Sozinho em cena, o ator e circense Orlando Caldeira utiliza-se de vários recursos como a contação de histórias, o circo, a manipulação, a música e a luz para estimular de forma muito lúdica a imaginação das crianças.
Texto: Lázaro Ramos
Direção: Suzana Nascimento e Lázaro Ramos
Elenco: Orlando Caldeira
De 07 a 29 de maio, sáb, às 16h; dom, às 11h
Espaço Sesc - Mezanino
Rua Domingos Ferreira - nº 160 - Copacabana
Informações: (21) 2548-1088
Ingresso: R$ 20,00 (inteira), R$ 5,00 (Associados Sesc)
Duração: 40 minutos
Classificação: Livre (indicado para crianças a partir de 3 anos)
Em maio e junho, peça Anti-Nelson Rodrigues fará apresentações gratuitas nas arenas e lonas do Rio
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| Foto: Páprica Fotografia |
Com realização da Nova Bossa Produções e patrocínio da Prefeitura do Rio do Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, a peça traz no elenco Sergio Fonta/Samir Murad, Anderson Cunha, Juliana Teixeira, Rogério Freitas, Carla Cristina Cardoso, Luiza Maldonado e Gustavo Damasceno. Juliana, aliás, é a produtora à frente desse evento, que trouxe de volta a um palco carioca a encenação de Anti-Nelson, montada na cidade somente na estreia, em 1974.
Em 1974, estreava no Rio a penúltima peça de Nelson Rodrigues (1912-1980), escrita por insistência da atriz Neila Tavares. Há oito anos sem levar a público qualquer criação, o jornalista e dramaturgo surpreendeu mostrando uma história com final aparentemente feliz – e, por isso, batizada como Anti-Nelson Rodrigues. Com direção de Paulo César Pereio, tinha no elenco, além de Neila e Pereio, José Wilker, Iara Jati, Carlos Gregório e Nelson Dantas. A história que tinha como centro o encontro de Joice – moça do subúrbio de Quintino – com o jovem rico e mulherengo Oswaldinho foi um sucesso estrondoso.
Texto: Nelson Rodrigues
Direção: Bruce Gomlevsk
Elenco: Sergio Fonta/Samir Murad (Simão Salim), Anderson Cunha (Oswaldinho), Luiza Maldonado (Joice), Juliana Teixeira (Tereza), Rogério Freitas (Gastão), Carla Cristina Cardoso (Hele Nice) e Gustavo Damasceno (Leleco).
Dia 21 de maio, sáb, às 20h
Dia 22 de maio, dom, às 19h
Arena Carioca Fernando Torres - Madureira
Rua Bernardino de Andrade, 200 – Parque Madureira
Informações: (21) 3495-3078 / 3093
Dias 26 e 27 de maio, qui e sex, às 19h
Arena Carioca Carlos Roberto de Oliveira – Dicró
Parque Ari Barroso – Penha
Informações: (21) 3486-7643
Dia 28 de maio, sáb, às 20h
Dia 29 de maio, dom, às 19h
Lona Cultural Municipal Carlos Zéfiro - Anchieta
Estrada Marechal Alencastro s/no – Anchieta
Informações: (21) 3019-1654
Dias 03 e 04 de junho, sex e sáb, às 19h
Lona Cultural Municipal Terra - Guadalupe
Praça Edson Guimarães s/no – Guadalupe
Informações: (21) 3018-4203 / 3287-0921
Entrada Franca
Classificação: 16 anos
Duração: 70 minutos
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Companhia de Dança JP Move completa 18 anos de trajetória com temporada do premiado espetáculo 'Que Se Funk'
Apresentações passam pela Arena Dicró, na Penha, pelo Teatro Arthur Azevedo, em Campo Grande, e pela Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, na Pavuna, nos meses de abril e maio
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| Foto: Ruy Correa |
Há dois anos, Que se funk marcou a transformação do projeto social JP Move em uma companhia de dança profissional, premiada em seu trabalho de estreia. “O espetáculo começou a tomar forma como trabalho de conclusão da minha graduação em dança pela UFRJ”, lembra Michel Cordeiro. ”Estudei temas como o tribalismo e a urbanidade e quis unir esses conceitos na dança. Pesquisei de que forma o tribalismo dos anos 80 e 90, que consistiu na busca pela afetividade na formação de pequenos grupos, poderia se cruzar com a ideia do crescimento frenético da cidade”.
Para a construção do espetáculo, foi feita uma minuciosa pesquisa que envolveu ambientalização, vestimentas e musicalidade da cidade do Rio de Janeiro, com ênfase no subúrbio. As cenas são inspiradas nos bailes, nos encontros joviais e nos signos do movimento funk, que recodificou a “ginga carioca”.
“O corpo e o movimento declaram suas vivências, ideias criativas e dinâmicas a respeito da cultura, que teve que se reinventar várias vezes para sobreviver em meio ao preconceito e censura, impostos pela sociedade e pelo Estado que tanto desejaram a extinção da maior manifestação jovem do país”, defende Michel. “Representando essas manifestações, as danças urbanas se apropriam dos diversos espaços culturais da cidade, entre eles teatros, cinemas e praças públicas, para nutrir a espontaneidade e a criatividade. Diversas cenas de Que se Funk foram inspiradas no ‘Passinho do menor favela’, uma nova dança surgida nas ruas”.
Direção artística e coreografia: Michel Cordeiro
Direção de texto: Anna Bradilli
Produção Executiva: Rafael Fernandes
De 27 de abril a 01 de maio, qua, às 14h; qui a sáb, às 21h; dom, às 20h
Teatro Arthur Azevedo
Rua Vítor Alves, 454 - Campo Grande
Informações: (21) 2332-7516
Dia 7 de maio, sáb, às 14h e às 19h30
Arena Carioca Jovelina Pérola Negra
Praça Ênio, s/nº - Pavuna
Informações: (21) 2886-3889
Ingresso: R$ 10,00 (inteira)
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre
domingo, 17 de abril de 2016
Projeto Noites Culturais apresenta Benvindo Siqueira com o espetáculo 'Dona Encrenca, Só Muda o Endereço'
A partir de sua bem sucedida experiência num feliz e duradouro casamento, Bemvindo aborda, com muito bom humor, as chamadas "relações de casamento" discutidas entre os casais, cujos temas são sempre os mesmos.
Não importa se homem ou mulher, casado ou não, o público vai se identificar e se divertir com situações do cotidiano de todos os casais, com pitadas de humor. As gargalhadas são garantidas. Não à toa, o colega Jaguar diz que Bemvindo é uma "metralhadora giratória disparando risos e gargalhadas" com seu humor dinâmico, moderno que não dá tréguas ao mau humor nem se atrela às baixarias e vulgaridades.
Dia 24 de abril, dom, às 19h
Sala Municipal Baden Powell
Avenida Nossa Senhora de Copacabana 360 - Copacabana
Informações: (21) 2255-1067
Ingresso: R$ 60,00 (inteira) - somente em dinheiro
Classificação: Livre
terça-feira, 12 de abril de 2016
Luciano Chirolli estreia 'Memórias de Adriano' no dia 15 de abril, no Espaço SESC
Com direção de Inez Viana, adaptação do romance homônimo de Marguerite Yourcenar ganha sua primeira montagem no Brasil
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| Foto: Renato Mangolin |
Memórias de Adriano estreou no início deste ano no Centro Cultural São Paulo, na capital paulista. O espetáculo narra a trajetória de Adriano (76 d.C 138 d.C) e suas reflexões sobre a vida, o amor, a amizade, o poder, a guerra e o dinheiro. Ciente da proximidade de sua morte, o imperador decide escrever uma carta ao filho adotivo e futuro imperador Marco Aurélio, prometendo-lhe contar a sua história e prepará-lo para ser um bom governante e para lançar, pela última vez, um olhar sobre si.
Idealização: Felipe Lima
Adaptação Dramatúrgica: Thereza Falcão
Direção: Inez Viana
Elenco: Luciano Chirolli
De 15 de abril a 15 de maio, sex e sáb, às 19h; dom, às 18h
Espaço Sesc (Sala Multiuso)
Rua Domingos Ferreira, 160 - Copacabana
Informações: (21) 2548-1088
Ingresso: R$ 20,00 (inteira)
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: 16 anos
Conversa de Músicos: série de encontros, sob curadoria do clarinetista e arranjador Paulo Sérgio Santos, reúne grandes instrumentistas nos Jardins da Escadaria da Glória
A partir de 17 de abril, artistas do primeiro time dialogam entre seus estilos em shows aos domingos, às 11h, de graça. Integram o projeto nomes como Nilze Carvalho, Guinga e Quinteto Villa-Lobos. Conversa de Músicos inaugura um novo palco para arte no Rio, aos pés do Outeiro da Glória
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| Foto: Silvana Marques |
“O projeto surgiu quando, com o saudoso amigo e arquiteto Alfredo Britto, descobrimos o local, que dá acesso à Igreja da Glória, foi idealizado pelo arquiteto Lucio Costa e inaugurado em 1965. Falávamos sobre as escadas públicas da cidade. Ele me contou que lá era a melhor escada para se subir. E mais, foi feita com pedras do Cais do Flamengo. Curiosamente, ninguém nunca realizou um projeto cultural ali”, destaca Ana Luisa Lima. “Ao contrário do que se imagina, os Jardins não se resumem às escadas e rampas, mas têm vários recantos, alguns muito espaçosos. Daí escolhermos para realizar os shows. A plateia vai poder trazer cadeiras de praia ou cangas, para apreciar ao mesmo tempo o parque e a música”, completa Ana Luisa. A ênfase num novo espaço para shows recupera e valoriza a música instrumental, que nos últimos tempos perdeu casas como Miranda, além de outros mais antigos, como Jazzmania, Mistura Fina, Rio Jazz Club, para citar alguns, além parques públicos como Garota de Ipanema e Catacumba.
A realização de Conversa de Músicos acontece em boa hora. “Também cumpre o papel de homenagear os 100 anos de nascimento do músico Abel Ferreira, data comemorada em 2015”, lembra o curador Paulo Sérgio Santos. Paulo, inclusive, é considerado o sucessor de Abel Ferreira (1915-1980), pelo próprio Ferreira, dada a excelência de sua carreira artística. A ênfase é na música instrumental, porém, o repertório abrangerá canções também. Cada show será orientado por um tema, que conduzirá o encontro entre os artistas.
Programação
17 de abril
'A Canção'
O cantor tem que aprimorar a sua técnica, contando com o material básico que não pode ser substituído e com isso, ao longo dos anos, ao gerar uma enorme intimidade com suas cordas vocais e técnicas que ajudam a aprimorar aspectos como timbre, projeção (no caso do cantor lírico) e interpretação, alguns se tornam capazes de produzir grande gama de matizes timbrísticos e uma expressividade muito especial. Para esse show, foram convidados cantores que também são músicos, a fim de estreitar ainda mais o diálogo proposto. Músicos solistas: Nilze Carvalho, Paulo Sérgio Santos, Kiko Horta, André Santos, Caio Márcio Santos e Diego Zangado. Arranjos: Caio Márcio Santos. Repertório com obras de Moacir Santos, Ivan Lins, Tom Jobim.
24 de abril
'O Compositor e suas peculiaridades'
Alguns compositores, embora influenciados por outros que admiram, conseguem uma originalidade que se destaca de forma muito acentuada. Neste show, Paulo Sérgio Santos pretende aglutinar alguns deles que têm algo em comum: a força de suas manifestações no cenário musical brasileiro e internacional e a marca registrada através de suas composições que refletem um Brasil exuberante. Participação: Guinga e Quinteto Villa-Lobos. Repertório: obras de Guinga, Edu Lobo, Noel Rosa e Hermeto Paschoal, entre outros.
1º de maio
'O Inusitado'
É pouco freqüente a utilização de instrumentações inusitadas e tendendo para o exótico e original em arranjos de música popular. Algumas formações se destacaram ao longo da história se tornando “clássicas”. Mesmo na música erudita esse fenômeno aconteceu destacando grupos como o quarteto de cordas, o quinteto de sopros, o quinteto de metais, o trio de palhetas, as big-bands, o quarteto de jazz, entre outros. O choro, o samba de roda, os maracatus, são exemplos de uma farta variedade de estilos. Paulo Sérgio arrisca, aqui, a junção de instrumentos de famílias distintas organizados em arranjos, mantendo os espaços para a improvisação. Músicos: Paulo Sérgio Santos, Ricardo Amado, Hugo Pilger, Caio Márcio Santos, Naylson Simões, Eliezer Rodrigues e Philip Doyle. Repertório: obras de Villa-Lobos, Sivuca, K-Ximbinho, entre outros.
8 de maio
'O Choro - Homenagem a Abel Ferreira'
Para Paulo Sérgio Santos, o universo do choro detém uma das maiores fatias do bolo musical e artístico universal. Gênero que necessita de alta dosagem de virtuosismo, expressão e alguns detalhes sutis que se assemelham à prática da música de câmara. Em sua opinião, um estilo musical brasileiro consagrado por grandes instrumentistas e de grande densidade estética, que ainda ocupa um tímido espaço na agenda da música brasileira. Músicos: Zé da Velha, Silvério Pontes, Joel Nascimento, Paulo Sérgio Santos, Caio Márcio Santos e Regional (Binha Thomaz - Cavaquinho - Charlles da Costa - Violão - Felipe Tauil – Pandeiro). Repertório: obras de Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Abel Ferreira, entre outros.
Idealização do Projeto e Textos: Ana Luisa Lima e Paulo Sérgio Santos
Pesquisa: Ana Luisa Lima
Direção Musical: Paulo Sérgio Santos
Direção de Produção: Ana Luisa Lima
Arranjos: Caio Márcio Santos e Paulo Sérgio Santos
De 17 de abril a 11 de maio, dom, às 11h
Jardins da Escadaria da Glória (Lucio Costa)
Arena Carioca Abelardo Barbosa (Chacrinha)
Rua Soldado Elizeu Hipólito, 138 - Guaratiba
Areninha Carioca Hermeto Pascoal
Praça 1º de Maio s/nº – Bangu
Arena Carioca Dicró (Carlos Roberto de Oliveira)
Rua Flora Lobo, s/nº - Penha
Entrada franca
Classificação: Livre
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Lóve: espetáculo de clown, que reestreia na Pavuna, terá sessão com audiodescrição para deficientes visuais
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| Foto: Jorge Mariano |
Em Lóve, a Palhaça Valquíria Mascarenhas (Fernanda Paixão) se prepara para um encontro romântico com o amor de sua vida. Valquíria se arruma e cria uma atmosfera de amor perfeita e espera o ser amado chegar. Os clichês amorosos ficam expostos ao longo do espetáculo e colocados constantemente em questão, os afetos humanos são revelados através da perspectiva da palhaça.
O solo é desenvolvido em uma sequência de ações que tem como âncora a música e o movimento, a cena é parcialmente muda, com palavras pronunciadas em momentos pontuais. Diversos escritos foram inspiradores desta criação, mas a principal referência é o livro "Fragmentos de um discurso amoroso", de Roland Barthes. "Com esse espetáculo, eu supero vários tipos de expectativas frustradas, não só na relação a dois, mas as expectativas da vida de uma forma geral. A gente tá sempre esperando alguma coisa, eu estou tentando esperar menos" destaca Fernanda, que além do livro, buscou em letras de músicas outros estímulos para a criação.
A comicidade surge a partir de uma das principais características da linguagem do palhaço: o ridículo – arquétipo que tem como princípio 'rir de si mesmo', transformando o erro em acerto, a dor em riso e a queda em humanização. A direção é de Karla Concá, palhaça e cofundadora do grupo 'As Marias da Graça'.
Direção: Karla Concá
Atuação: Fernanda Paixão (palhaça Valquíria Mascarenhas)
Direção de Arte: Raísa Curty
OFICINA - ONDE EU BOTEI O MEU NARIZ?
Karla Concá, uma das integrantes do grupo 'As Marias da Graça', irá ministrar a oficina 'Onde eu botei o meu nariz?' em cada arena cultural. A aula gratuita é indicada para atores, atrizes, circenses, palhaças/os e pessoas de todas as áreas com idade a partir de 16 anos. Para se inscrever basta preencher a ficha de inscrição disponível em cada unidade. Através da técnica do 'nariz vermelho' os participantes vão exercitar o lúdico, o poético, o criativo, a espontaneidade, a concentração, a imaginação, a relação com o outro, o bom humor, entre tantas possibilidades de ser dentro do universo do palhaço.Duração da oficina: 4 horas
Capacidade máxima: 12 alunos
Classificação etária: 16 anos
Inscrições: ficha de inscrição disponível em cada arena
Público alvo: jovens e adultos interessados na arte da palhaçaria
Ministradora: Karla Concá - Diretora do espetáculo Lóve
Datas: (vide programação abaixo)
LÓVE - PROGRAMAÇÃO:
ABRIL
Dias 13 e 14 de abril, qua, às 15h e qui, às 10h30
Arena Carioca Jovelina Pérola Negra
Praça Ênio, s/nº - Pavuna
Informações: (21) 2886-3889
Classificação: 14 anos
Entrada: Franca
Duração: 50 minutos
Oficina: 14/04 às 13h30
MAIO
Dias 21 e 22 de maio, sáb, às 20h e dom, às 19h
Arena Carioca Dicró - Carlos Roberto de Oliveira
Parque Ari Barroso, s/nº - Penha
Informações: (21) 3486-7643
Classificação: 14 anos
Entrada franca
Duração: 50 minutos
Oficina: 22/05 às 14h
Dias 27 e 28 de maio, sex e sáb, às 19h
Arena Carioca Abelardo Barbosa - Chacrinha
Rua Soldado Eliseu Hipólito, s/nº - Pedra de Guaratiba
Informações: (21) 3404-7980
Classificação: 14 anos
Entrada: Franca
Oficina: 27/05 às 14h
terça-feira, 5 de abril de 2016
12ª edição da FITA - Festa Internacional de Teatro de Angra será em junho
Edição promete ser uma das maiores e a melhor de todos os tempos
Valeu a pena esperar, mas 12ª FITA será, talvez, a melhor e maior desde a primeira edição em 2004. A confirmação para 3 a 19 de junho só foi possível com o fechamento das parcerias com o SESC Rio, Ministério da Cultura e Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, além dos patrocínios da Transpetro, BrasFELS e Universidade Estácio de Sá.
Serão mais de 50 espetáculos, dos quais 10 infantis, que começam a ser selecionados já. Destes, vinte serão de produções convidadas e outras 30 serão selecionadas através de inscrições no site da FITA (www.fita.art.br), onde as regras estão detalhadas.
Duas tendas, uma de 1.500 lugares e outra de 500 serão montadas na Praia do Anil, além de um espaço especial do SESC Rio onde serão organizados debates, palestras e entrevistas com os atores e diretores, no formato, Papo com Artistas.
Estima-se que cerca de 1.500 artistas, técnicos, diretores e produtores passarão pela FITA nos 17 dias de evento.
Os ingressos estarão disponíveis a partir de abril nos pontos de venda que serão anunciados em breve e apesar da inflação, os valores ainda partem de R$ 2,50.
Os espetáculos, na medida em que forem confirmados, serão divulgados.
MUSICAL "BEIJO NO ASFALTO" ABRE FITA NO DIA 3 DE JUNHO
Obra clássica de Nelson Rodrigues, em sua primeira versão musical, tem elenco encabeçado por Claudio Lins e Gracindo JuniorPraça da Bandeira, Rio de Janeiro, uma tarde no início da década de 60. Um homem na calçada perde o equilíbrio e cai na frente de uma lotação, que o atira longe. A primeira pessoa a socorrê-lo é Arandir. Ao se debruçar sobre o moribundo, este pede um último desejo: um beijo. Arandir o beija. E logo depois o rapaz morre.
Esse é o ponto de partida para O Beijo no Asfalto numa trama que se revela atual, arrancando risos e indignação da plateia. Por onde passa, esse musical é um sucesso aplaudido de pé.
Incensado com o título de maior dramaturgo brasileiro, Nelson Rodrigues é também considerado um dos pais do teatro moderno, o homem que elevou a arte teatral a uma categoria superior e que revolucionou essa arte, quando seu "Vestido de Noiva" chegou aos palcos. Dono de um olhar profundo sobre a fragilidade da natureza humana, Nelson legou à posteridade uma série de clássicos, dos quais "O Beijo no Asfalto" é, sem dúvida, um dos maiores destaques. Lançado em 1960, o texto foi adaptado dezenas de vezes para o teatro e em duas versões cinematográficas. Agora, ao completar 55 anos, ele volta aos palcos em sua primeira versão musical.
Para criar as canções, o ator e compositor Claudio Lins mergulhou durante quatro anos em uma extensa pesquisa sobre a sonoridade musical dos anos 60, período em que se passa a trama, buscando um resultado que soasse vintage, longe da modernidade dos dias atuais. O resultado foi cerca de 20 canções, 15 das quais deverão estar no palco – executadas por uma banda ao vivo, com bases pré-gravadas que lembram o som dos rádios nos anos 60.
O Beijo no Asfalto foi indicado para dezenas de prêmios em várias categorias.
'Se Eu Fosse Iracema' estreia no SESC Tijuca neste sábado, 9 de abril
Idealizado por Fernando Nicolau e Fernando Marques, monólogo é interpretado por Adassa Martins que dá voz a diversos personagens ligados à questão indígena. Temporada da peça acontece durante o mês de abril, período em que se comemora o Dia do Índio no Brasil e em vários países do continente americano
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| Foto: João Julio Melo |
A peça não tem a intenção de levantar uma bandeira e, sim, uma reflexão. Branco, mestiço, índio, ocidental. É possível coexistir? Abordando a questão indígena no Brasil, a montagem pretende examinar a questão da possibilidade de convivência das diferenças.
Se eu fosse Iracema tem início com a figura do pajé – pessoa de extrema importância na tribo que representa a sabedoria – e que traz Adassa interpretando um texto em guarani inspirado no cacique Raoni, que participa do documentário Belo Monte, anúncio de uma guerra, de André D’Elia. Em seguida, a atriz vive uma mulher bêbada lendo os primeiros quatro artigos da Constituição de 1988.
Dramaturgia: Fernando Marques
Direção: Fernando Nicolau
Elenco: Adassa Martins
De 9 de abril a 1 de maio, sex a dom, às 19h
Sesc Tijuca – Teatro II
Rua Barão de Mesquita, 539 – Tijuca
Informações: (21) 3238-2139
Ingresso: R$ 8,00 (inteira) e R$ 2,00 (comerciários)
Duração: 60 minutos
Classificação: 16 anos
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