Monólogo de Nelson Rodrigues tem uma boneca no papel de Sônia. Com direção de Alexandre Boccanera, a peça faz curta temporada no Teatro Dulcina
Sônia, personagem de Nelson Rodrigues no monólogo Valsa nº 6, escrito em 1951, foi assassinada aos 15 anos. Em cena, ela tenta se lembrar do que aconteceu e, aos poucos, vai reconstruindo suas memórias.
Na montagem da Cia Teatro Portátil, Sônia é uma boneca, manipulada pelos atores Flávia Reis, Julia Schaeffer, Ana Moura e Guilherme Miranda. Com direção de Alexandre Boccanera, a peça está em cartaz no Teatro Dulcina, de 11 a 27 de março.
A linguagem de animação, que permeia a trajetória da companhia, destaca a poesia presente no texto. A proposta de encenação busca valorizar a essência do texto, já que “a peça tem o formato de um poema dramático”, conclui o diretor.
Sem descaracterizar o monólogo, que é levado ao palco na íntegra, Sônia contracena com seus manipuladores para dar vida a este universo poético. Um piano fragmentado e projeções de desenhos animados compõem o cenário de memórias da personagem que busca remontar a sua história.
Texto: Nelson Rodrigues
Direção: Alexandre Boccanera
Elenco: Flávia Reis, Guilherme Miranda, Ana Moura e Julia Schaeffer
Desenho Animado: Beatriz Carvalho e Diogo Nii Cavalcanti
De 11 a 27 de março, sex e sáb, às 19h; dom, às 18h
Teatro Dulcina
Rua Alcindo Guanabara, 17 - Centro - RJ
Informações: (21) 2240-4879
Ingressos: R$ 20,00 (inteira)
Duração: 50 minutos
Classificação: 14 anos
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