quinta-feira, 31 de março de 2016

Theatro Net Rio comemora quatro anos com show de Maria Rita

Cantora apresentará o show inédito “Voz e Piano” dia 4 de abril para convidados e dias 5 e 6 para o público


Quando subir ao palco do Theatro Net Rio no próximo dia 4 de abril, Maria Rita não estará apenas lançando o seu novo show “voz e piano”. Ela comandará a festa de quatro anos do teatro, que tem como grande característica ser um palco de todas as artes. Após a festa fechada no dia 4, Maria Rita fará duas apresentações dias 5 e 6 para o público carioca.

Em “Voz e Piano”, Maria Rita é acompanhada do pianista Tiago Costa e apresenta um repertório colhido em vários momentos especiais de sua trajetória. O show é, segundo a cantora, "uma volta às bases do seu ofício". O público poderá desfrutar de canções como "Encontros e Despedidas", "Romaria", "Cara Valente" e "Agora Só Falta Você".

Entre shows, peças de teatro e espetáculos de dança, o Theato NET Rio promoveu nesses quatro anos mais de 1500 sessões para um público acima de um milhão de pessoas, além de encontros memoráveis, revelação de novos talentos e o reconhecimento da crítica e público. Em 2012, Frederico Reder foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro pela revitalização do Teatro Tereza Rachel e em 2015 foi vencedor do Prêmio APTR pela gestão do Theatro Net Rio.

Fundado em 1971 pela atriz Tereza Rachel e reaberto em 2012 numa parceria entre a produtora Brain + e a operadora NET, o teatro trouxe nova vida ao bairro de Copacabana ao apresentar importantes musicais de autores nacionais e shows de nomes consagrados da MPB.

Dias 4 (convidados), 5 e 6 (público) de abril, qua, qui e sex, às 20h
Theatro Net Rio – Sala Tereza Rachel
Rua Siqueira Campos, 143 – Sobreloja – Copacabana (Shopping Cidade Copacabana)
Informações: (21) 2147-8060 / 2148-8060
Ingresso: R$ 90,00 (balcão inteira); R$ 110,00 (frisa e platéia inteira)
Classificação: 12 anos
Duração: 80 minutos


segunda-feira, 28 de março de 2016

Muita música e emoção em programa gratuito para a criançada

É o musical "Bisa Bia, Bisa Bel", da premiada autora Ana Maria Machado, que reestreia no Rio: dia 2, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, e segue em turnê pelas Arenas Cariocas


Foto: Rudy Hülhold
Cinco crianças leem um livro, que acaba ganhando vida. Da imaginação delas, nasce um espetáculo cheio de significados em meio a jogos e canções, perfeito para encantar e divertir a garotada. Baseado no clássico de Ana Maria Machado, com adaptação e direção de Joana Lebreiro, o musical infantil "Bisa Bia, Bisa Bel" viaja agora pelo Brasil. As canções são de Joana Lebreiro e Marcelo Rezende, integrante da banda Gogó Boys, de Tiago Abravanel. A turnê começa pelo Rio de Janeiro, mais precisamente na Barra da Tijuca, onde terá apresentações gratuitas graças ao patrocínio do Programa de Fomento à Cultura Carioca da Secretaria Municipal de Cultura.

A peça "Bisa Bia, Bisa Bel" – um musical acústico – conta a história da menina Isabel, que aprende a lidar consigo mesma no convívio imaginário com sua bisavó e sua bisneta. Três tempos e três vivências cruzam-se numa mistura encantadora do real com a fantasia. O espetáculo tem como ponto de partida um grupo de cinco crianças que, juntas, leem o clássico de Ana Maria Machado. A partir disso, o livro ganha vida no palco por meio de canções e jogos, em que os amigos brincam e interpretam os personagens.

O espetáculo aborda a importância da memória e da formação da identidade, principalmente no universo feminino, com reflexão sobre o papel da mulher ao longo da História.  "Quando escrevi 'Bisa Bia, Bisa Bel', estava com muita saudade das minhas avós. Vontade de falar sobre elas com meus dois filhos. Não imaginava que, pouco depois, teria uma filha e essa linhagem feminina ficaria ainda mais significativa para mim. Nem imaginava que esse livro fosse ganhar tantos prêmios e tocar tanto os leitores", conclui a autora Ana Maria Machado.

Texto: Ana Maria Machado
Adaptação e direção: Joana Lebreiro
Direção musical e arranjos: Marcelo Rezende
Elenco: Viviana Rocha, Gisela de Castro ou Júlia Decache, João Lucas Romero, Júlia Ludolf, Vicente Coelho.

De 2 a 13 de abril, qua, às 10h e às 14h; sáb e dom, às 16h
Cidade das Artes – Teatro de Câmara
Av. das Américas, 5300, Barra da Tijuca
Informações: (21) 3325-0102
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre – recomendado para crianças de 5 a 12 anos
Entrada franca - distribuição de senhas 1 hora antes do início de cada espetáculo

Dia 24 de abril, dom, às 15h
Arena Carioca Abelardo Barbosa – Chacrinha
Rua Soldado Eliseu Hipólito, 138 (esquina com Av. Litorânea) - Pedra de Guaratiba
Informações: (21) 3404-7980
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre – recomendado para crianças de 5 a 12 anos
Entrada franca

Dia 30 de abril, sáb, às 15h
Arena Carioca Jovelina Pérola Negra
Praça Ênio, s/nº - Pavuna
Informações: (21) 2886-3889
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre – recomendado para crianças de 5 a 12 anos
Entrada franca

Dia 13 de maio, sex, às 15h
Arena Carioca Fernando Torres
Rua Soares Caldeira, 115 – Parque Madureira
Informações: (21) 3495-3093
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre – recomendado para crianças de 5 a 12 anos
Entrada franca

Dia 28 de maio, sáb, às 16h
Arena Carioca Dicró – Carlos Roberto de Oliveira
Parque Ary Barroso, Rua Flora Lobo - Penha
Informações: (21) 3486-7643
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre – recomendado para crianças de 5 a 12 anos
Entrada franca

sexta-feira, 25 de março de 2016

'Ninguém Fala de Dolores' em única apresentação no Teatro Municipal Café Pequeno, dia 31 de março

Uma homenagem à cantora carioca Dolores Duran, considerada uma das mais belas vozes das décadas de 40 e 50


Um tom feminino e confessional marcou a música brasileira ao falar em ternura e pureza no amor. Apesar de ser uma das compositoras mais gravadas do país e ser considerada uma das mais belas vozes das décadas de 40 e 50, poucos conhecem a trajetória de Dolores Duran, que morreu prematuramente aos 29 anos. O espetáculo Ninguém fala de Dolores, criado a partir de recortes da biografia da cantora escrita por Rodrigo Faour, faz única apresentação no dia 31 de março, no Teatro Municipal Café Pequeno. Em cena, Rachel Moraes interpreta os personagens desta história, acompanhada dos músicos Thiago da Serrinha e Rafael dos Anjos.

Mulata, de família simples, gostava da vida na boemia. Sua história ilustra a sociedade carioca da década de 50, que frequentava boates e vivia produção intelectual e artística intensa. Dolores interpretou canções em diversas línguas e ritmos. “Queremos apresentar uma singela homenagem a esta mulher inesquecível, que viveu à frente de seu tempo”, destaca Rachel Moraes. “Difícil não se emocionar com a sua música”, conclui Thiago da Serrinha.

No espetáculo, estão curiosidades de sua carreira. Por causa de você, uma de suas composições mais populares, foi escrita em apenas três minutos, com um lápis de maquiagem. Ainda em início de carreira, Tom Jobim mostrava ao piano seu novo samba-canção com Vinicius de Moraes. Dolores escreveu os novos versos e deixou um recado: “essa é a letra que fiz para essa música. Outra letra é covardia”. Vinícius, gentilmente, cedeu à parceria.

Ninguém fala de Dolores estreou em 2015 em formato de show. Após diversas apresentações, o trio escolheu desenvolver a dramaturgia e convidaram Maíra Kestenberg para dirigir o espetáculo. Bel Palmeira assina a cenografia e Wagner Carmo, a iluminação. “Imagens da época, da cantora e alguns manuscritos dão o clima ao musical”, conta Rachel. “Queremos que a natureza e feminilidade de Dolores, assim como sua força de desbravar a vida, estejam presentes”.

Dramaturgia: Recortes do livro “Dolores Duran”, de Rodrigo Faour
Direção: Maíra Kestenberg
Elenco: Rachel Moraes
Músicos: Thiago da Serrinha (percussão) e Rafael dos Anjos (violão)

Dia 31 de março, qui, às 20h
Teatro Municipal Café Pequeno
Av. Ataulfo de Paiva, 269 - Leblon
Informações: (21) 2294-4480
Ingresso: R$ 50,00 (inteira)
Duração: 90 minutos
Classificação: 14 anos


Eles estão de volta... 'Os Sapos'!

Premiado espetáculo com texto de Renata Mizrahi e direção da autora com Priscila Vidca comemora 100 apresentações em curta temporada no Teatro Glaucio Gill, até 31 de março


Foto: Julia Kurc
Sucesso de crítica e público, a peça "Os Sapos", de Renata Mizrahi, volta ao Rio de Janeiro para comemorar sua centésima apresentação após turnê em Salvador e Aracaju pelo Programa Petrobras de Cultura. A comemoração será durante a temporada no Teatro Glaucio Gill, em Copacabana, até 31 de março, sempre às quartas e quintas-feiras, às 20h.

A ideia do espetáculo surgiu depois de uma viagem da autora que, isolada numa casa de campo, conheceu dois casais cuja exagerada dependência psicológica e suas fragilidades - como ciúme, ansiedade e excesso de preocupação - se evidenciaram em pouco tempo. A partir desta experiência, criou uma história que se passa em um dia e uma noite numa casa de campo na serra. Uma mulher solteira, Paula, 40 anos, recém separada, chega numa casa de campo achando que vai rever os amigos de infância e se depara com dois casais em crise. Neste lugar isolado, só passa um ônibus por dia, e portanto, ela só poderá ir embora no dia seguinte. Ela é obrigada a presenciar e vivenciar as neuroses e histerias dos relacionamentos de Marcelo e Luciana e Claudio e Fabiana . "Os Sapos" é um espetáculo tragicômico sobre as tênues ligações afetivas que unem os casais.

Os cinco atores, em cena o tempo todo, embarcam num estratégico jogo de relações, que vão se encadeando cena a cena, revelando, aos poucos, a verdadeira face dos personagens.

OS SAPOS fala com humor de como as relações podem atingir níveis primitivos, quando casais são colocados em situação de confinamento.

Texto: Renata Mizrahi
Direção: Renata Mizrahi e Priscila Vidca
Elenco: Fabricio Polido, Gisela de Castro, Paula Sandroni, Ricardo Gonçalves e Verônica Reis.

Até 31 de março, qua e qui, às 20h
Teatro Glaucio Gill
Praça Cardeal Arcoverde, s/nº - Copacabana
Informações: (21) 2332-7904
Ingresso: R$ 30,00 (inteira)
Duração: 70 minutos
Classificação: 14 anos

segunda-feira, 21 de março de 2016

Theatro Net Rio apresenta Bianca Andrade em 'Boca Rosa'

Peça aborda o universo das blogueiras de maneira divertida, dias 26 e 27 de março

 
Uma boca e muitos sonhos. Uma boca grande. Uma Boca Rosa! Por trás da boca uma menina espontânea, divertida, carinhosa e autêntica. Bianca Andrade tem 21 anos, nasceu numa comunidade do Rio de Janeiro, se formou em Maquiagem pelo Senac, em Magistério pelo Júlia Kubitschek e queria mais. É inquieta. Precisava falar e criou um blog. Nascia o Boca Rosa. Hoje, cinco anos depois, é formada blogueira pela vida e diplomada pela multidão de seguidores que a acompanham.

Apesar da pouca idade, Bia tem muita história para contar. Divide com os fãs/leitores, além do seu cotidiano, dicas de maquiagens, unhas, cabelos, viagens e aventuras. A simplicidade e o carisma de Bianca conquistaram e fidelizaram o público feminino, de todas as idades, que hoje ultrapassa os seis milhões nas redes sociais, considerando os principais canais no Brasil (Facebook, Twitter, Instagram e Youtube). A brincadeira virou coisa séria, mas não perdeu o bom humor.

A inspiração para o blog veio por acaso - ou não - em um dia enquanto navegava pela internet. Procurando pelos vídeos de suas músicas prediletas, Bia se deparou com uma blogueira que fazia tutoriais de maquiagem e se apaixonou! Assistiu a todos que pôde de uma só vez e a paixão foi virando um vício compartilhado com as amigas. Mas, a verdade era que não tinha condições de comprar os produtos importados que as blogueiras usavam, então decidiu adaptar. Adolescente na época, Bianca improvisava e dava seu jeito de criar maquiagens com ingredientes baratos e que já possuía em casa. Criou o blog para compartilhar as dicas criativas e econômicas que tinha e logo virou um sucesso. Bia conquistou seu espaço, ganhou uma linha de esmaltes com seu nome e virou referência no meio. Atualmente, o Boca Rosa é um dos maiores blogs do segmento de beleza do país.

Este ano, Bianca Andrade sobe aos palcos para contar a sua história. É a primeira vez que uma montagem teatral vai abordar a vida de uma blogueira.  Utilizando o charme da ficção, Bia vai dividir com o público as experiências que mudaram a sua realidade e levaram uma menina de origem humilde a se transformar no boom midiático que é hoje. De forma divertida e inspiradora, essa menina-mulher mostra aos espectadores que nunca é tarde para sonhar e realizar os sonhos, através de relatos de superação, amizade, otimismo, alegria e perseverança.

Bianca, uma das blogueiras mais acessadas da atualidade, é convidada para fazer uma peça sobre sua vida. Ansiosa com a novidade, ela compartilha a informação com todos os seus fãs nas redes sociais. Porém, entra em desespero ao perceber que a data de estreia se aproxima e o texto ainda não está pronto. Com a ajuda da pesquisadora Betina, de sua mãe Mônica e do namorado Nando, Bianca inicia uma viagem enlouquecida para colocar no palco todas as histórias que a transformaram na BOCA ROSA. Escrito  e dirigido por Afra Gomes e Leandro Goulart, o espetáculo, que é baseado na vida de Bianca Andrade, traz com muito humor histórias de superação, amizade, otimismo, alegria e perseverança.
 
Dias 26 e 27 de março, sáb, às 17h; dom, às 16h
Theatro Net Rio – Sala Tereza Rachel
Rua Siqueira Campos, 143 – Sobreloja – Copacabana (Shopping Cidade Copacabana)
Informações: (21) 2147-8060 / 2148-8060
Ingresso: R$ 90,00 (plateia e frisas), R$ 70,00 (balcão)
Classificação: Livre
Duração: 80 minutos


'Fantasia - A Magia dos Contos de Fadas' estende temporada até o fim de março

Devido ao grande sucesso, o musical infantil 'Fantasia - A Magia dos Contos de Fadas' estende a temporada até o fim de março com bilheteria promocional


Foto: Helmut Hossmann
Com Texto, Direção e Coreografias de Dharck Tavares, presenciaremos histórias que são contadas dentro de outra história. E para alinhar todas elas, dois apresentadores carismáticos. É assim que se realiza no palco as magias do espetáculo "Fantasia - A Magia dos Contos de Fadas". A peça, que tem a marca 'A Dovalle Produções', reúne alguns dos mais aclamados personagens conhecidos do universo dos Clássicos Infantis. Entre efeitos, figurinos caprichados e trilha sonora sincronizada, há doses de memórias afetivas para diferentes gerações.

O espetáculo promove um encontro de Ray e Dharck com histórias, contos e outros fábulas seculares. O ponto em comum, é que todos eles já ganharam vida através das leituras que escutávamos de nossos avós e que assim passou de geração para geração. Dharck e Ray passeiam entre histórias que combinam Pinóquio, Cinderela, O Gato de Botas, Branca de Neve, Aladdin com sua lâmpada magica e sua princesa Jasmine, A Bela Adormecida, Robin Hood a Bela da história da Bela e a Fera entre outros personagens mágicos encantadores.

A partir dessas narrativas, os personagens apresentam músicas conhecidas de suas histórias convidando a plateia a como a acompanhar essa trajetória pelos Contos de Fadas, com figurinos e melodias que vão envolver desde o mais novo ao mais experiente.

É um espetáculo muito dinâmico, as histórias mudam constantemente, assim como os personagens vão entrelaçando as histórias e narrando cada conto, ao longo da peça, os ambientes se transformam através de técnicas de iluminação, coreografias e figurinos luxuosos.

Os movimentos de cena são a maior 'mágica' da peça. A partir da caixa mágica, por exemplo, a iluminação tem papel central na produção Ela conta com padrões especiais que, quando projetadas em superfícies diferentes, criam novas texturas e dimensões. Durante o baile da Cinderela, por exemplo, a iluminação é intensa de forma a criar a ilusão de que o "encantamento" está de fato acontecendo. Já na história de Branca de Neve, a luz repete padrões para encantar a plateia. O visual é complementado pelos figurinos, com efeitos exóticos e muitos metros de tecidos, que vão desde os trajes simples até os glamorosos vestidos de baile. A trilha sonora se divide entre músicas elegantes e leves, e alegres e dançantes. A montagem é uma aventura a ser compartilhada – no palco, entre os personagens, e também com a plateia.

Os adultos poderão desfrutar de toda a apresentação dos personagens, pois eles fazem parte da nossa vida, e temos personagens que existem há muito tempo. Apreciará esta produção tantos os avós quanto os pais, filhos e netos. É um espetáculo para toda a família.

Texto e direção: Dharck Tavares
Elenco: Dharck Tavares, Rayssa Bentes, Beta Brito, Kelly Maurelli, Isabella Domingues, Luna Lima, Fernanda Becker
Standyn: Renata Botelho

De 01 a 27 de março, sáb, dom e feriados, às 17h30 
Teatro Fashion Mall – Sala II
Estrada da Gávea, 899 - Loja 213 - São Conrado - Shopping Fashion Mall
Informações: (21) 2422-9800
Ingresso: R$ 60,00 (inteira)
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre

PROMOÇÃO!
Apresente o flyer impresso e pague R$ 20,00 no ingresso.

'João e Maria - Um Musical' estreou dia 19 de março, no Imperator

O dramaturgo Daniel Porto faz uma adaptação musical do clássico conto alemão dos irmãos Grimm. Peça faz curta temporada até 03 de abril, aos sábados e domingos, com sessão extra no dia 25 de março, no feriado de Páscoa   


Foto: Janderson Pires
Os irmãos João e Maria fazem parte de uma família de camponeses que luta para fugir da miséria durante a Idade Média. A terra infértil não produz mais alimentos e a Peste Negra tomou conta de tudo na cidade, o que faz com que o pai tenha que tomar uma difícil decisão: abandonar os filhos no meio da floresta. Famoso conto alemão dos irmãos Grimm, João e Maria continua encantando crianças e adultos, mesmo dois séculos após a sua primeira publicação (1812), na Alemanha. Fascinado pelos clássicos da literatura infanto-juvenil, o dramaturgo Daniel Porto fez uma adaptação musical da obra. João e Maria – Um musical estreou no dia 19 de março, no Imperator. O projeto é uma idealização do autor em parceria com o ator Alexandre Lino, que assina a direção de produção. A peça marca a estreia de Daniel na direção.

Em João e Maria – Um musical, a história é contada por quatro atores – Antonio Carlos Feio (pai), Luciana Victor (madrasta e bruxa), Alice Maria Paiva (Maria), Eduardo Cardoso (João) e Rafael Ballest (substituto do personagem João) – que cantam ao vivo as seis músicas originais criadas pelo diretor musical da montagem, Tibor Fittel, em parceria com o autor.

Inspiradas no fado e em cantigas medievais, as canções permeiam todo espetáculo. “São letras elaboradas e simples ao mesmo tempo, como cantigas e cirandas que todos sabem cantar”, conta o autor, que trabalhou com Fittel em uma versão para o clássico As aventuras de Pinóquio.

Criado por Karlla de Luca, o cenário de João e Maria – Um musical remonta a um teatro antigo. De forma lúdica, a cenografia vai se revelando como num livro com ilustrações em pop up. Os elementos de cena são manualmente articulados pelo elenco durante a apresentação. Os figurinos, também assinados por Karlla, seguem a estética do teatro mambembe, confeccionados artesanalmente com detalhes feitos à mão.

Texto e direção: Daniel Porto
Direção musical: Tibor Fittel
Elenco: Antonio Carlos Feio, Luciana Victor, Alice Maria Paiva, Eduardo Cardoso e Rafael Ballest

De 19 de março a 03 de abril, sáb e dom, às 16h; sessão extra dia 25 de março, sex, às 16h 
Imperator – Centro Cultural João Nogueira
Rua Dias da Cruz, 170 - Méier - RJ
Informações: (21) 2596-1090 / 2597-3897
Ingresso: R$ 30,00 (inteira)
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre (indicado para crianças a partir de 2 anos)


'A Cuíca do Laurindo' estreia dia 24 de março no CCBB

Espetáculo é inspirado no personagem criado por Noel Rosa e abordado por outros compositores, entre os anos de 1930 e 40: o sambista carioca Laurindo


Foto: Renato Mangolin
Criado por Noel Rosa, o personagem carioca Laurindo apareceu pela primeira vez na letra do samba Triste cuíca, de 1935. Nos anos seguintes, craques como Herivelto Martins, Wilson Baptista, Zé da Zilda, Haroldo Lobo e Heitor dos Prazeres abordaram o personagem em outros sambas, acrescentando novos capítulos à trajetória épica do cuiqueiro do morro da Mangueira. Com idealização e dramaturgia do escritor, ator e músico Rodrigo Alzuguir, a comédia musical 'A Cuíca do Laurindo' estreia no dia 24 de março, no Centro Cultural Banco do Brasil. A temporada segue até 15 de maio, de quarta a domingo, às 19h.

Com direção de Sidnei Cruz e direção musical de Luis Barcelos, a peça retrata o Rio de Janeiro dos 1940 e tem como pano de fundo o cotidiano da fictícia Lira do Amor, pequena escola de samba do morro da Mangueira criada por Alzuguir. A produção tem patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro/Secretaria Municipal de Cultura, através do Programa de Fomento à Cultura Carioca, e conta com o apoio do Centro Cultural Banco do Brasil. É mais uma realização da produtora carioca Marraio Cultural, que Rodrigo e Carol Miranda, sua mulher, criaram para realizar projetos focados na cultura e na história do Rio de Janeiro.

Ao mesclar realidade e ficção para contar a história do cuiqueiro, o autor resgata uma fase importante da cultura carioca: os seminais anos 1930 e 40, quando surgiram as primeiras escolas de samba, derivadas dos antigos blocos, e os desfiles que aconteciam na Praça Onze. Inseridas na dramaturgia, as músicas traçam a trajetória de Laurindo, de líder da escola de samba Lira do Amor de Mangueira, passando pelo triângulo amoroso com Zizica e Conceição e a luta contra os nazistas, até a sua volta ao morro como herói de guerra.

Além dos sambas que narram as aventuras do Cabo Laurindo – como Triste cuíca (Noel Rosa), Laurindo (Herivelto Martins) e Comício em Mangueira (Wilson Baptista e Germano Augusto) – estão presentes composições do mesmo período que dialogam com a trajetória do personagem – a exemplo de Praça Onze (Vão acabar com a Praça Onze/Não vai haver mais escola de samba, não vai...) e Ave Maria no morro (Barracão de zinco/ Sem telhado, sem pintura/ Lá no morro/ Barracão é bangalô).

Se Noel Rosa apresenta Laurindo como famoso cuiqueiro do morro da Mangueira – com direito a um misterioso triângulo amoroso entre ele e as cabrochas Zizica e Conceição –, Herivelto Martins faz do personagem um apaixonado líder de escola de samba, no tempo em que o desfile acontecia na lendária Praça Onze, desaparecida com a abertura da avenida Presidente Vargas.

Já Wilson Baptista, irreverente, envia Laurindo para lutar na Segunda Guerra Mundial, de onde volta coberto de glória/trazendo garboso no peito a cruz da vitória. Depois de muitas idas e vindas, Laurindo é encontrado morto em Sem cuíca não há samba, em que se lamenta o estado do corpo só reconhecível pela medalha de ouro de São Jorge no peito. Mas será que era mesmo o famoso cuiqueiro?

Idealização e texto: Rodrigo Alzuguir
Direção: Sidnei Cruz
Direção musical: Luis Barcelos
Elenco: Alexandre Moreno, Vilma Melo, Claudia Ventura, Marcos Sacramento, Rodrigo Alzuguir, Hugo Germano e Nina Wirtti
Músicos: Yuri Villar, Luis Barcelos, Magno Julio, Marcus Thadeu e Rafael Mallmith

De 24 de março a 15 de maio, qua a dom, às 19h 
CCBB Rio – Teatro 1
Rua Primeiro de Março 66 - Centro - RJ
Informações: (21) 3808-2020
Ingresso: R$ 10,00 (inteira)
Duração: 120 minutos
Classificação: 12 anos


'A Vida Dela' no Sesc Copacabana

Comédia dramática sobre reencontro de irmãos estreia no Espaço Sesc em Copacabana


Foto: Fernanda Tomaz
Em 2011, a escritora carioca, radicada em São Paulo, Priscila Gontijo escreveu a peça "A Vida Dela", projeto idealizado pela atriz Isabel Gueron. Dramaturga e roteirista, com textos encenados entre o eixo Rio/São Paulo, Gontijo retrata no texto atual as angústias do reencontro entre três irmãos numa família disfuncional. A montagem, com direção de Delson Antunes, estreia dia 25 de março, no Espaço SESC em Copacabana, cumprindo curta temporada até o dia 10 de abril, com sessões as sextas e sábados, 19h; e aos domingos, 18h.

A Vida Dela é uma comédia dramática sobre o reencontro de três irmãos. Jonas, Izabel e Eduardo retornam à casa paterna e ao convívio diário, o que não ocorria desde a infância, com o trio tendo que lidar com as excentricidades um do outro.

Esse reencontro abre aquele doloroso arquivo afetivo que eles gostariam de manter fechado. Na situação, porém, não há como se esquivar. É essa convivência intricada que a peça aborda.  Por mais árduo que seja, há reciprocidade aqui e também afeto. O Pai, escritor, se faz presente apenas pelo som ininterrupto de sua máquina de escrever.

Texto: Priscila Gontijo
Direção: Delson Antunes
Elenco: Isabel Gueron (Izabel), Rodolfo Mesquita (Eduardo), Vandré Silveira (Jonas)

De 25 de março a 10 de abril, sex e sáb, às 19h; dom, às 18h
Espaço Sesc (Sala Multiuso)
Rua Domingos Ferreira, 160 - Copacabana
Informações: (21) 2548-1088
Ingresso: R$ 20,00 (inteira), R$ 5,00 (associados)
Classificação: 14 anos
Duração: 80 minutos


Cenas de um Casamento, de Ingmar Bergman, reestreia no Teatro dos Quatro

Juliana Martins e Heitor Martinez interpretam o casal Marianne e Johan na montagem adaptada por Maria Adelaida Amaral e dirigida por Bruce Gomlevsky


Foto: Marcos Morteira
Depois de uma curta e bem recomendada temporada no Teatro Ipanema, o drama Cenas de um Casamento, voltou em cartaz a partir do dia 18 de março, no Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea. A peça escrita pelo cineasta sueco Ingmar Bergman ganhou uma elogiada adaptação da escritora Maria Adelaide Amaral e conta com direção de Bruce Gomlevsky. Juliana Martins e Heitor Martinez protagonizam o espetáculo que ficará em cartaz de sexta e sábado às 21h e domingo às 20h até o dia 1 de maio. O ator Nicola Siri substitui Heitor Martinez em algumas sessões.

Considerado um clássico, o texto traça um retrato das dores e delícias da trajetória de vida do casal Johan e Marianne. Dez anos casados, a crise, a banalidade e os abismos do ambiente doméstico. Uma radiografia das relações amorosas: o casamento ideal, a separação e o reencontro, quando eles, já casados com outras pessoas, finalmente entendem o que é o amor.

Temas como amor, idealização, separação, reencontro, ressentimento e redescoberta são os assuntos expostos num texto contemporâneo sobre o amor com dois personagens fascinantes – seja pelas suas qualidades e ou pelos seus defeitos extremamente humanos - e que reúnem em si semelhanças com quaisquer outros homens e mulheres que estejam na plateia.

Cenas de um casamento é um potente relato das relações amorosas, que atravessa o tempo e revela sua atualidade. Uma radiografia da relação de amor de Johan (Heitor Martinez) e Marianne (Juliana Martins) e uma das obras fundamentais do cineasta sueco Ingmar Bergman com tradução de Maria Adelaide Amaral.

Autor: Ingmar Bergman
Tradução: Maria Adelaide Amaral
Direção: Bruce Gomlevsky
Elenco: Juliana Martins e Heitor Martinez  (ator substituto Nicola Siri)

De 18 de março a 1 de maio, sex e sáb, às 21h; dom, 20h
Teatro dos Quatro
Rua Marquês de São Vicente, 52 - Shopping da Gávea - Gávea
Informações: (21) 2239-1095
Ingressos: sexta - R$ 60,00 (inteira) / sábado e domingo - R$ 80,00 (inteira)
Duração: 90 minutos
Classificação: 14 anos


domingo, 20 de março de 2016

Apresentação de 'Outro Lugar' no Largo da Carioca será nesta segunda-feira, dia 21 de março

Foto: Clayton Leite
Foi cancelada em 16 de março a apresentação do espetáculo Outro Lugar no Largo da Carioca devido às fortes chuvas na cidade.

A apresentação será nesta 2ª feira, dia 21 de março, às 15h, no mesmo local. Contamos com sua cobertura, estamos disponíveis para entrevistas.

Aos 15 anos, a Focus Cia de Dança tá bem grandinha. Seu repertório já foi visto em 32 cidades francesas, destacando-se a aclamada Bienal de Dança de Lyon, em 2010. Lá e cá, dançou por Portugal, Itália, Alemanha, Panamá e Estados Unidos. Raros na rua, os bailarinos dirigidos por Alex Neoral mostrarão a coreografia "Outro Lugar"  pertinho da Estação Carioca do Metrô.

A apresentação de Outro Lugar acontece no âmbito das comemorações dos 15 anos da Focus Cia. de Dança, que até junho mostrará seu repertório por salas e ruas de todo o Rio de Janeiro. Em abril, Outro Lugar acontece em Ipanema (7/4) e na Praça Saens Peña, na Tijuca, (8/4).

VALSA Nº 6, DA CIA TEATRO PORTÁTIL, EM CURTA TEMPORADA, NO TEATRO DULCINA

Monólogo de Nelson Rodrigues tem uma boneca no papel de Sônia. Com direção de Alexandre Boccanera, a peça faz curta temporada no Teatro Dulcina


Sônia, personagem de Nelson Rodrigues no monólogo Valsa nº 6, escrito em 1951, foi assassinada aos 15 anos. Em cena, ela tenta se lembrar do que aconteceu e, aos poucos, vai reconstruindo suas memórias.

Na montagem da Cia Teatro Portátil, Sônia é uma boneca, manipulada pelos atores Flávia Reis, Julia Schaeffer, Ana Moura e Guilherme Miranda. Com direção de Alexandre Boccanera, a peça está em cartaz no Teatro Dulcina, de 11 a 27 de março.

A linguagem de animação, que permeia a trajetória da companhia, destaca a poesia presente no texto. A proposta de encenação busca valorizar a essência do texto, já que “a peça tem o formato de um poema dramático”, conclui o diretor.

Sem descaracterizar o monólogo, que é levado ao palco na íntegra, Sônia contracena com seus manipuladores para dar vida a este universo poético. Um piano fragmentado e projeções de desenhos animados compõem o cenário de memórias da personagem que busca remontar a sua história.

Texto: Nelson Rodrigues
Direção: Alexandre Boccanera
Elenco: Flávia Reis, Guilherme Miranda, Ana Moura e Julia Schaeffer
Desenho Animado: Beatriz Carvalho e Diogo Nii Cavalcanti

De 11 a 27 de março, sex e sáb, às 19h; dom, às 18h
Teatro Dulcina
Rua Alcindo Guanabara, 17 - Centro - RJ
Informações: (21) 2240-4879
Ingressos: R$ 20,00 (inteira)
Duração: 50 minutos
Classificação: 14 anos

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segunda-feira, 14 de março de 2016

FOCUS CIA DE DANÇA – 15 ANOS – O palco agora é a rua!

Em seu aniversário, companhia de Alex Neoral mostra o espetáculo Outro Lugar no Largo do Machado, Largo da Carioca, Praça General Osório e Praça Saens Peña


A Focus Cia. de Dança vem a público convidar a todos para compartilhar a rua como palco! Em seus 15 anos, o grupo dirigido por Alex Neoral realizou dia 11 de março a primeira de quatro apresentações em praças e largos da cidade do espetáculo Outro Lugar (de 2007) no Largo do Machado. Dia 16 de março, é a vez do Largo da Carioca, às 15h; dia 07 de abril às 15h, na Praça General Osório; e dia 08 de abril na Praça Saens Peña. "A cada local, diferentes cenários, diferentes perspectivas. A não frontalidade na escrita desafia e proporciona uma visão exclusiva para o espectador, que tem a escolha do seu campo de visão. A proximidade dos intérpretes com o público também modifica essa relação de percepção de quem observa. Abre‐se assim um diferente canal para essa comunicação", pontua Alex Neoral.

Outro Lugar mostra através do movimento de seus bailarinos, a linguagem que surge das dobras, esquinas, meio-fio das ruas. Salto, ondulações tão próprias deste Rio fundo, que guarda o sacro, o caos, o verde e a malandragem. O elenco é formado Alex Neoral, Carol Pires, Clarice Silva, Cosme Gregory, Felipe Padilha, Gabriela Lima, Marcio Jahú e Mônica Burity.

Criada em 2007, Outro Lugar foi pensada para explorar as possibilidades dos grandes centros urbanos, aproximando o público comum da arte, propondo uma vivência e uma conexão com o trabalho da Focus Cia. de Dança. "Outro lugar" é construção coreográfica marcada pela movimentação e arquitetura, que é tirada de seu local habitual e ganha autonomia própria", destaca Neoral.

Sobre a Mostra Focus 15 Anos

A mostra Focus 15 anos está apresentando um panorama da produção do grupo em teatros de toda cidade mas a rua não podia ficar de fora. Até o dia 13 de março, é possível conferir no Teatro Cacilda Becker o mirabolante Quase uma, de 2005.

Vigor, sutileza, inventividade suficiente para tirar o corpo do lugar habitual permeiam esse trabalho, que pode ser visto de quinta a domingo, quando encerra a temporada no Teatro Cacilda Becker. O projeto Focus Cia de Dança – 15 anos é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura.

Focus Cia de Dança – 15 anos
Outro Lugar
16 de março, às 15h, no Largo da Carioca 
07 de abril, às 15h, na Praça General Osório 
08 de abril, às 15h, na Praça Saens Peña

Mostra de teatro Tiradentes Em Cena prorroga inscrições até dia 18 de março

Quarta edição acontecerá de 6 a 14 de maio na cidade mineira de Tiradentes


A mostra Tiradentes em Cena, objetivando abranger e valorizar a diversidade da produção teatral brasileira e fomentar a produção artística, torna pública a prorrogação das inscrições para a sua quarta edição - que ocorrerá no período de 6 a 14 de maio de 2016 - na cidade de Tiradentes/MG. As inscrições serão realizadas até o dia 18 de março de 2016 no site www.tiradentesemcena.com.br.

#TEATROPARABOLÉ
O conjunto de sons que produzimos e que agrupados formam frases chamamos de palavra, ou parábola, no latim. Ou ainda mais longe, do grego Parabolé. É com ela que na maioria das vezes expressamos nossas ideias. As vezes ela nos trai, quando por exemplo não conseguimos usá-la para expressar um sentimento. Outras vezes ela nos falta, deixando sem qualquer tipo de reação. Podem até dizer que uma imagem vale mais que mil palavras. Mas não podem negar a importância de quem nos oferece uma palavra amiga na hora certa ou quando nos deparamos com uma pessoa de palavra. Seja com meias palavras ou com palavra de rei, ela é parte da nossa linguagem falada ou escrita. No teatro, foi utilizando-se das palavras que grandes dramaturgos consagraram obras célebres.

Em 2016, a Mostra de Teatro Tiradentes em Cena coloca a palavra sob os holofotes ao homenagear o grande jornalista e escritor mineiro Murilo Rubião. É também com as palavras que a atriz Nathália Timberg abrirá a quarta edição do evento com o espetáculo “Paixões”, apresentado em praça pública na noite de abertura. A grande dama do teatro brasileiro será referendada pelo Tiradentes em Cena pelos seus 60 anos de carreira.

A mostra conta com cinco cenas:
CENA DE SUCESSO: Espetáculos teatrais com trajetória já reconhecida nacionalmente.
CENA INFANTIL: Espetáculos infantis, incluindo diversas linguagens como teatro de bonecos e teatro de sombras.
CENA ENCONTRO: Espetáculos e performances de Tiradentes e cidades vizinhas.
CENA PARALELA: Palestras, cursos, debates e mesas-redondas com os atores, diretores e produtores das peças apresentadas, bem como personalidades da área cultural, sempre com representantes da cultura local da cidade e entorno.
CENA CIDADE EM CENA: espetáculos e performances com objetivo de usar espaços alternativos e o próprio cenário da cidade, colocando a cidade de Tiradentes em e na cena.

quarta-feira, 2 de março de 2016

O NARRADOR - Dias 02 e 03/03 às 19h. CCJF apresenta o INOMINÁVEL OCUPAÇÃO, com repertório da companhia carioca Teatro Inominável.

Centro Cultural Justiça Federal apresenta repertório da companhia carioca Teatro Inominável.
Nascida em 2008, dentro do curso de Direção Teatral da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a companhia Teatro Inominável ocupa, durante os meses de março e abril, o Centro Cultural Justiça Federal, apresentando os trabalhos em repertório e promovendo ações diversas em comemoração aos sete anos de trabalho na cidade do Rio de Janeiro. Em simultâneo à Ocupação no CCJF, uma plataforma online – inominavelocupacao.tumblr.com – desdobrará os sete anos de pesquisa da companhia visando abrir novos caminhos.

De 02 de março a 28 de abril de 2016, a companhia apresentará três criações de seu repertório: a performance O Narrador, que se apresenta na primeira e na última semana da ocupação; quatro semanas da tragédia Sinfonia Sonho e três semanas da comitragédia Vazio é o que não falta, Miranda. Nas palavras do diretor artístico da companhia, Diogo Liberano, atualmente, o nosso repertório é composto por três criações que manifestam quem somos enquanto companhia e quais são os universos que nos interessam, tanto em termos poéticos como em termos éticos. É como se fossem as criações que carregam o DNA do Inominável.
Com um histórico de seis criações, além de duas edições da mostra hífen de pesquisa-cena (indicada na categoria especial ao Prêmio Questão de Crítica em 2012), atualmente, a companhia começa a produzir a terceira edição da mostra (prevista para novembro de 2016), bem como está – simultaneamente – desdobrando duas novas criações cênicas: o espetáculo Sob o amor, com direção da inominável Natássia Vello e uma performance solo composta pelo inominável Márcio Machado, intitulada Yellow Bastard, com direção e dramaturgia de Diogo Liberano. Ainda neste 2016, o inominável Diogo Liberano conclui a sua pós-graduação em Artes da Cena (na UFRJ) com uma dissertação sobre a história da companhia, sob orientação da performer e teórica da performance Eleonora Fabião.

Tendo completado sete anos em 29 de dezembro de 2015, a Inominável Ocupação no CCJF é uma maneira de trazer de volta ao Rio dois espetáculos (Sinfonia Sonho e Vazio é o que não falta, Miranda) que não se apresentavam na cidade desde 2013, quando foi realizada uma ocupação em comemoração aos cinco anos da companhia. A performance O Narrador, projeto mais recente, no ano de 2015 estreou no Festival de Curitiba e realizou três temporadas no Rio e uma em São Paulo, além de ter se apresentado em mostras e festivais pelo Brasil. Por esta criação, a companhia foi indicada – pela dramaturgia – aos prêmios Shell e Cesgranrio.

Na avaliação da atriz Adassa Martins, integrante da companhia desde a sua formação, o Teatro Inominável nasceu da nossa necessidade de agregar força ao movimento de transformação da nossa realidade, pensar e agir sobre ela. São sete anos de muito trabalho e esperamos ser os primeiros sete de muitos que virão. É a idade da Alice, as cores do arco íris, os pecados capitais, e isso tudo aí. Vamos continuar criando e resistindo a nós mesmos e às certezas e absurdos do mundo, oferecendo contradição, diferença, outros pontos de vista, tentativas, erros e desejos.

O NARRADOR

Lembranças, poemas, cartas e troca de e-mails compõem O Narrador, um encontro entre Diogo Liberano e o público através do gesto de contar histórias. A partir do texto homônimo de Walter Benjamin (1892-1940), Liberano compartilha vivências próprias ligadas à morte de parentes e amigos buscando lançar um olhar renovador sobre a experiência da vida. Performance indicada pela dramaturgia aos Prêmios Shell e Cesgranrio no Rio de Janeiro.
Dramaturgia e Performance: Diogo Liberano | Composição Musical: Angel, de Rodrigo Marçal | Colaborações Artísticas: Adassa Martins, Caroline Helena, Flávia Naves, João Pedro Madureira e Natássia Vello | Produção: Clarissa Menezes e Thiago Pimentel

Dias 02 e 03 de março, 27 e 28 de abril, qua e qui às 19h
Centro Cultural Justiça Federal
Av. Rio Branco, 241 – Centro – Rio de Janeiro/RJ
Informações: (21)3261-2565
Classificação: 16 anos
Duração: 50 minutos
Ingresso: R$30 (inteira) - R$15 (meia)

OFICINA DE CENA, DRAMATURGIA E PERFORMANCE
Para além das criações que se apresentam, a companhia – sempre interessada na pesquisa e no intercâmbio – promoverá mais duas ações: a Oficina de Cena, Dramaturgia e Performance (de 19 a 21 de abril, de 14h às 17h30) realizará um encontro entre o diretor-dramaturgo Diogo Liberano e o elenco da companhia, para desdobramento – por meio de reflexões e práticas – dos processos de criação do Inominável; e também os encontros do PTI – Performance e Teatro (Inominável), grupo de estudos da companhia que abrirá ao público (por meio de inscrição prévia), investigações a partir dos tensionamentos entre teatro e performance. A cada encontro do PTI será concebida uma ação performativa a ser realizada na cidade do Rio de Janeiro.

PTI – Performance e Teatro (Inominável)
Serão realizados oito encontros de criação do Inominável, abertos ao público (por meio de inscrição prévia), a partir dos tensionamentos entre teatro e performance. Nestes encontros, junto ao estudo realizado com os criadores da companhia, serão concebidas ações performativas a serem realizadas na cidade do Rio de Janeiro. Cada inscrito receberá todo o material de pesquisa impresso.

Número de inscritos: 20
Datas: 06, 13, 20 e 27 de março e 03, 10,17 e 24 de abril.
Dias e horários: domingos de 14h às 18h
Informações e inscrições:
www.teatroinominavel.com.br - teatroinominavel@gmail.com