quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

4XBIBI - Bibi Ferreira comemora 75 anos de carreira com show inédito. Repertório inclui canções de Amália Rodrigues, Carlos Gardel, Frank Sinatra e Edith Piaf

Em fevereiro de 1941, o grande ator Procópio Ferreira apresentava ao público carioca sua filha, Bibi Ferreira, como uma das atrações do espetáculo “La Locandiera”, de Goldoni. O que ele não imaginava é que aquela jovem se tornaria a artista mais importante dos palcos brasileiros. Nos dias 27 e 28 de fevereiro a casa de shows Vivo Rio receberá Bibi Ferreira para o início das comemorações dos 75 anos de carreira. No espetáculo inédito “4XBIBI” a intérprete reúne as principais canções de seus últimos trabalhos que inclui Amália Rodrigues, Carlos Gardel, Frank Sinatra e Edith Piaf.

Entre uma canção e outra, Bibi revela histórias curiosas e inéditas sobre os bastidores dessas produções, matando a saudade do público e dela própria ao interpretar canções tão marcantes em sua carreira. Uma das histórias é sobre a maior fadista de todos os tempos, Amália Rodrigues, que declarou que se alguém fosse interpretar sua vida seria a artista brasileira. Amália assistiu Bibi cantando Piaf nada menos que 14 vezes em Lisboa.

O show 4XBIBI foi preparado especialmente para as comemorações do Jubileu de Diamante da intérprete, que terá início no Rio de Janeiro, seguirá para São Paulo (Tom Brasil dia 4 de março) e  Petrópolis (Quitandinha, dias 25 e 26 de março). Em seguida Bibi volta com a turnê pelo país e apresentações em Nova Iorque e Lisboa com o show Bibi Canta Sinatra. Neste período haverá o lançamento de uma nova fotobiografia, além de uma caixa box com seis CD’s e um novo portal na internet, onde será disponibilizado um extenso material sobre a vida e obra de Bibi Ferreira.

No show, Bibi se apresenta acompanhada por 11 músicos e sob a regência do maestro Flávio Mendes, responsável também pelos arranjos e direção musical. A narração e a idealização  do show ficam à cargo de Nilson Raman, que assina o roteiro ao lado de Flávio e Bibi.

ROTEIRO

- Amália Rodrigues
Fadinho serrano
Povo q lavas no rio
- Carlos Gardel
Esta noche me emborracho
Questa abarro
- Frank Sinatra
Thats life
Baladas romanticas
All the way
The lady is a trump
- Edith Piaf
Millord
L'accordeniste
A quoi ça sert l amour
Je ne regrette rien
Hymne a l'amour
Bis: New York New York

Dias 27 e 28/02, sáb e dom às 21h
Vivo Rio
Av. Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo - RJ
Informações: (21) 2272-2901
Classificação: 16 anos
Ingresso: R$ 350 (Camarote AA) / R$ 290 (Camarote A) / R$ 200 (Camarote B) / R$ 100 (Balcão) / R$ 180 (Frisas) / R$ 280 (Setor Vip Premium) / R$ 240 (Setor Vip Premium) / R$ 240 (Setor Vip) / R$ 190 (Setor 01) / R$ 150 (Setor 02) / R$ 100 (Setor 03)


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

NEM TODO LADRÃO VEM PARA ROUBAR - Comédia terá apenas duas apresentações, dias 24 e 25/02, às 19h, no Teatro Glauce Rocha.

Um ladrão entra em uma casa para roubar. Porém, vira refém do marido e da amante, que pensam que ele é um espião à serviço da esposa. Eles ameaçam matar o ladrão ou deixá-lo paraplégico. A partir daí, a peça apresenta situações absurdas, nas quais um tenta esconder a verdade do outro. Com a chegada da esposa, da mulher do ladrão, do amante da esposa e até de um segundo ladrão, a confusão fica ainda maior.

"Nem Todo Ladrão vem para Roubar", de Dario Fo, já fez uma carreia de sucesso com apresentações em São Paulo, em festivais e teatros municipais pelo Circuito Cultural do Estado e em Portugal, no Festival Folias 2013, de Lousada, no Porto. Em 2015, a peça viajou pelo Prêmio Myriam Muniz para Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, além de Campinas, Santos, Caraguatatuba e Botucatu.

Elenco: Ladrão (Henrique Taubate); Homem (Augusto Marin); Esposa do Homem - Ana (Rose Araujo); Mulher do Ladrão (Cibele Troyano); Mulher - Julia (Michelle Gabriel); Antonio (Neto Villar); Segundo Ladrão (Antonio Barboza).

A Commune Coletivo Teatral (COMMUNE) é um grupo de teatro criado em 2003, em São Paulo, que realiza espetáculos teatrais de palco e rua, com atores profissionais e jovens aprendizes a partir da releitura de textos clássicos e da criação de textos em processo de dramaturgia colaborativa, da estética da Commedia Dell`Arte, com o uso de recursos circenses, máscaras, música ao vivo, bonecos, entre outras linguagens não realistas.
A COMMUNE também é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) que desenvolve projetos culturais e sociais em parceria com comunidades, empresas e o poder público. Além de trabalho de pesquisa, capacitação e montagens cênicas em comunidades da periferia e do centro de São Paulo, em parceria com a UNESCO, FAT, Ministério da Cultura, FUNARTE, PETROBRÁS, VISA, CMDCA, SESC, Prefeitura de São Paulo, entre outros.

De 24 e 25/02, qua e qui às 19h.
Teatro Glauce Rocha
Avenida Rio Branco, 179 - Centro - RJ
Informações: (21) 2220-0259
Classificação: 12 anos
Duração: 60 min
Ingresso: R$ 20 (inteira) - R$ 10 (meia)


domingo, 21 de fevereiro de 2016

CARTOLA - OUTRAS CANÇÕES - Dia 21/02 - Última oportunidade de assistir o espetáculo da a Cinc5 de Dez Cia. de Dança no Centro Coreográfico Rio de Janeiro

Como parte das comemorações relacionadas ao centenário do samba, a Cinc5 de Dez Cia. de Dança estreia o musical Cartola - Outras Canções no Rio de Janeiro, após breve temporada em Cabo Frio, Curitiba e Jaraguá do Sul no segundo semestre de 2015.
O espetáculo Cartola - Outras Canções, acontece nos dias 20 e 21 de fevereiro (sábado e Domingo) 2016, nos horários das 20h e 18h respectivamente, no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, situado na Rua José Higino nº 116, no bairro da Tijuca. Com ingressos a preços populares nos valores R$ 10.

Surgida após o encontro de cinco bailarinos formados nas mais variadas modalidades da dança, a companhia de dança faz uma homenagem a um dos maiores sambistas da história da música brasileira, intitulado como grande poeta lírico do samba, Angenor de Oliveira, o Cartola.
“O musical é um trabalho que revive a poesia do saudoso Cartola, buscando  integrar suas letras e momentos da  sua vida, na trajetória musical e pessoal, evidenciando seus bons e maus momentos”, exalta o bailarino Mario Perdomo.
A Cinc5 de Dez Cia. de Dança mostra nos palcos com uma linguagem de dança contemporânea,parte da genialidade do Poeta da Mangueira. Ao passar por suas composições de maior sucesso, com a sua relação com a escola de samba Estação Primeira de Mangueira e com a sua mulher, Dona Zica, a peça a explora a cada momento a relação entre o artista e sua criação, e assim busca mostrar os detalhes por trás de cada composição de Cartola. 
O espetáculo traz em seu repertório algumas músicas consagradas: "As Rosas Não Falam", "Acontece", "O Mundo é um Moinho", entre outras obras que marcaram momentos cruciais na trajetória do poeta, como o primeiro samba enredo da Estação Primeira de Mangueira, "Autonomia", uma das últimas músicas compostas pelo poeta.
Além do próprio cantando, a peça traz interpretações das composições de Cartola por outros grandes nomes da música brasileira, como: Paulinho da Viola, Chico Buarque e Ney Matogrosso, como uma forma de mostrar toda a inspiração, respeito e carinho que a música brasileira tem com o ex-aprendiz de tipógrafo e pedreiro.

Dia 21/02, dom, às 18h
Centro Coreográfico do Rio de Janeiro
Rua João Higino 115 - Tijuca
Informação: 3238-0357
Ingresso: R$ 10
Classificação: 16 anos

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

JERRY ADRIANI 2016 - O ícone da Jovem Guarda, cantor Jerry Adriani fará única apresentação.

Jerry Adriani - o artista conta a sua história
Comecei minha trajetória artística em 1964. Cheguei ao Rio de Janeiro em junho, dois meses após o início da Ditadura Militar, para gravar o meu primeiro LP “O Italianíssimo”, que era uma coletânea de sucessos de música italiana. Havia na época uma efervescência musical no mundo inteiro. O mundo estava sob os efeitos da “beatlemania”. O sucesso do quarteto britânico revolucionou o planeta.  O comportamento dos jovens também modificava, com as passeatas no Brasil e no mundo, os beatniks, o próprio ar que se respirava exalava “mudança”.
Foi em meio a isso tudo que nasceria esse movimento musical que no início, sem planejamento, era um derivado do Rock’nRoll dos anos 50, de Elvis, Chuck Barry, Bill Halley and His Comets, Little Richardse no Brasil, com nomes como Cely e Tony Campelo, Sergio Murilo, Ronnie Cord, Demétrius, Carlos Gonzaga, The Jordans,The Jet Blacks etc. Depois com o descomunal sucesso dos Beatles e das bandas como Rolling Stones, Herman Hermits e outras tantas com sua música reverberando ao som das guitarras, os cabelos longos, e os gritos de YeahYeahYeah, e o futuro movimento porque até aí a gente não se dava conta da dimensão do que estava acontecendo. Acabou sendo chamado por todos de a "turma do IêIêIê".   Foi esse o nome inicial desse gênero musical que a gente fazia. Eu imediatamente, levado pela onda de sucesso que vinha como um tsunami do qual eu não poderia ficar de fora, migrei da música italiana para o tal de IêIêIê.
 Com o gigantesco sucesso de um programa chamado “Jovem Guarda” que foi lançado em 1965, que literalmente tornou-se não simplesmente um sucesso na TV, apresentado por Roberto e Erasmo Carlos e Wanderléa, foi algo que assumiu proporções absolutamente imprevisíveis. Logo, o movimento tinha um nome, homônimo do programa... Como em tudo que cresce demais, houve dissidências e eu fiz parte de um desses grupos dissidentes da JG. Fui apresentar em parceria com Luiz Aguiar um programa na TV Excelsior que fez sucesso.
 Fiz filmes, centenas de shows, e participei de outros programas de TV. Todos os mais importantes da época, os fã clubes se espalhavam por todo o Brasil, e eu, leia-se nós, os que estávamos na crista do movimento. As roupas dos jovens nessa ocasião, tinham como modelo o que o pessoal da JG vestia. Foi algo realmente muito forte que influenciou o comportamento em todo o Brasil, não só nas roupas mas na maneira de falar, de agir...

Como nada é perfeito, recebíamos críticas dos politizados pois, nossa música não falava contra a ditadura, não tratava de política e havia um patrulhamento ideológico muito forte. Os que se insurgiram contra nós (chegando a fazer inclusive passeata contra guitarras) tiveram que assistir à longa vida desse pessoal, que até hoje tem na admiração de muitos daquela geração o escopo para seguirem com suas carreiras. Muitos diziam que a gente não duraria um ano. Como se vê equivocaram-se... A JG influenciou outros movimentos de música como a própria Tropicália, e gêneros como o Rock nacional, a música romântica etc. Chegamos graças à Deus à meio século de existência, graças ao público fiel e à pessoas da imprensa, dos veículos de comunicação que ainda continuam abrindo espaço para nós. ”Ave Jovem Guarda... A Brasa não se apagou”.

Dia 22/02, seg às 21h
Theatro Net Rio – Sala Tereza Rachel
Rua Siqueira Campos, 143 – Sobreloja – Copacabana
Informações: (21) 2147 8060 / 2148 8060
Classificação: 12 anos
Duração: 80 min
Ingresso: R$ 110 (plateia e frisa) - R$ 80 (balcão)
Direito à meia entrada:  Menor ou igual à 21 anos, idosos com 60 anos ou mais, professor da rede pública, estudante, cliente Net (4 ingressos), cliente O Globo (2 ingressos), classe artística com DRT (1 ingresso), cliente Mais Pão de Açúcar, revista Básica (2 ingressos), cartão pré-pago do Metrô (2 ingressos), carteira da Amave (2 ingressos), apresentando a passagem da viação Itapemirim, funcionários da Petrobras (2 ingressos)


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

OU TUDO OU NADA - Musical em curta temporada no Méier - Sucesso absoluto de público e crítica, espetáculo estará em cartaz de 19 a 28 de fevereiro, no Imperator.

A montagem brasileira do musical criado a partir de um dos grandes sucessos de bilheteria do cinema nos anos 1990 – The Full Monty – conquistou os cariocas em sua temporada no Theatro NET Rio, com direção de Tadeu Aguiar e versão de Artur Xexéo. Devido ao grande sucesso, o espetáculo faz temporada no Imperator de 19 a 28 de fevereiro, às sextas e sábados, às 20h e domingo, às 19h.
Com um elenco de 17 atores que inclui Mouhamed Harfouch, Patrícia França e Sylvia Massari e sete músicos, a deliciosa comédia protagonizada por seis desempregados que se aventuram num striptease para pagar suas contas.

Em 1997, um filme britânico independente, de baixo orçamento e sem grandes nomes do cinema internacional no elenco, era lançado. A comédia, ambientada numa cidade antes próspera e em fase de decadência, contava a história de seis demitidos – sujeitos comuns - que arranjavam um meio muito original de dar a volta por cima: subir ao palco para um striptease. Para isso, têm de enfrentar seus medos e inseguranças quanto à aparência ao investir no show em que, como diferencial, prometem a nudez completa. The Full Monty, imediatamente ganhou o reconhecimento do público, virando fenômeno de bilheteria.

Transformado em musical de sucesso na Broadway por Terrence McNally e David Yazbek, a comédia ganhou dezenas de montagens mundo afora e, agora, é montado no Brasil, com concepção e direção do experiente diretor e ator Tadeu Aguiar, fartamente premiado por "Quase Normal".
"OU TUDO OU NADA" tem direção musical de Miguel Briamonte (das versões brasileiras de "O Fantasma da Ópera", "Chicago", "A Bela e a Fera" e "Les Misérables") e texto em português de Artur Xexéo.

“Sou apaixonado por musicais desde sempre! Acredito que o musical tem o poder de deixar tudo mais leve ou pelo menos aparentemente mais leve. Nos espetáculos que dirijo é pensando nisso que busco temas que, a meu ver, precisam ser discutidos. Foi assim com 'Quase Normal', tratando da bipolaridade; com 'Quatro Faces do Amor', discutindo o amor em suas diferentes formas e é assim com 'OU TUDO OU NADA', com personagens que enfrentam uma crise econômica, falando da importância de nos despirmos dos nossos medos, de nos enchermos de coragem e de buscarmos o futuro que queremos para nós”, afirma o diretor Tadeu Aguiar.

Elenco: Mouhamed Harfouch (Jerry), Saulo Rodrigues (Dave), André Dias (Malcolm), Victor Maia (Ethan), Carlos Arruza (Harold), Sérgio Menezes (Jegue), Xande Valois/Pedro Henriques Motta (Nathan), Patrícia França (Vicki), Kacau Gomes (Geórgia), Sylvia Massari/  Betina Vianny (Jeanette), Stela Celanuo (Pam), Carol Futuro (Estela), Claire Nativel (Susan), Larissa Landin (Joana), Fabio Bianchini (Bobby/Keno), Felipe Niemeyer (Teddy), Gabriel Peregrino (Regis).

Dias 19, 20, 21, 26, 27 e 28/02, sex e sáb às 20h; dom às 19h.
Imperator
Rua Dias da Cruz, 170, Méier - RJ
Informações: (21) 2596.1090
Classificação: 10 anos
Duração: 140 min
Ingresso: R$ 50 (plateia) - R$ 40 (balcão)
www.ingresso.com


OFICINA DE MÚSICA VOCAL COM TOBIAS HUG - Dia 25/02, às 19h, no CCJF - Centro Cultural Justiça Federal.

Pela primeira vez no Brasil, Tobias Hug apresenta seu workshop de música vocal em única oportunidade. Altamente recomendado para os amantes da música vocal!

Tobias Hug é cantor, arranjador e beat boxer. Entre 2001 e 2012 foi integrante do grupo vocal Swingle Singers - um dos mais importantes grupos acappella do mundo e vencedor do Grammy - com o qual viajou por todo o mundo realizando mais de 700 concertos.
Já dividiu o palco com Bobby McFerrin, Zap Mama, London Voices e outros. Atualmente é diretor do grupo BeatVox e campeão do concurso World BeatBox com o grupo BeatBox Collective, tendo desenvolvido um software próprio de Loop Solo. É diretor artístico e co-fundador do Vocalmente, o primeiro festival anual de música a cappella da Itália. Escreveu ainda arranjos vocais e participou das gravações da série Glee.

Será apresentado em seu Workshop de Música Vocal experiências vocais criativas como "Loop Games", "Inteligent Choir", além de técnicas de uso do microfone, exercícios de respiração e elementos básicos de beatbox e percussão vocal.

Quer assistir Tobias Hug ao vivo? Então não perca, dia 23/02, ter às 19h30, o Show Gó Gó Boys, também no CCJF, onde ele fará uma participação especialíssima.

OFICINA TOBIAS HUG
Dia 25/02, qui às 19h.

Centro Cultural Justiça Federal - CCJF
Av. Rio Branco, 241 - Centro - RJ
www.ccjf.trf2.jus.br
Valor: R$ 40 - (poucas vagas)
Inscrições: solaresproducoes@gmail.com
(coloque OFICINA TOBIAS no assunto do email)
Informações: (21) 3261-2550

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

SHOW GÓ GÓ BOYS - Grupo vocal se apresenta no CCJF e recebe Tobias Hug - pela primeira vez no Brasil - para uma participação especial em seu espetáculo dia 23/02.

O Centro Cultural Justiça Federal apresenta, GÓ GÓ BOYS, dias 23/02 e 01/03, às 19h30.

No primeiro espetáculo, dia 23/02, teremos a presença de Tobias Hug, fazendo uma participação especial. Tobias é ex-integrante do grupo vocal Swingle Singers - vencedor do Grammy e campeão do concurso World BeatBox. Escreveu arranjos vocais e participou das gravações da série Glee e atua hoje como diretor do grupo BeatVox.

O Gó Gó Boys é um grupo de sons feitos com a voz. Nenhum instrumento. Só voz. Entre a voz e as caixas de som, um tempero: tecnologia de diversos pedais de efeitos eletrônicos que temperam e expandem o horizonte de timbres. Assim, o Gó Gó Boys cria uma sonoridade inusitada, em que o resultado é um híbrido de grupo vocal e banda. Daí a classificação que eles gostam de utilizar pra definir o trabalho: Banda Vocal.

O humor é outra marca registrada do grupo. Está presente em suas músicas próprias, nas paródias que cria ou nas cenas e falas de seus shows. Às vezes cínicos, às vezes irônicos, às vezes debochados, os integrantes do Gó Gó Boys são cantores que fazem coisas incríveis com a voz, mas não devem ser levados tão a sério.

FICHA TÉCNICA
Grupo Vocal: Cicero Melo, Fabiano Lacombe, Marcelo Rezende, Márcio Pizzi, Rafael Pissurno.
Direção Musical: Gó Gó Boys
Direção: Leandro Muniz
Direção de Movimento: Clarice Silva
Figurinista: Patrícia Muniz
Engenharia de Som: Marcel Almeida
Produção Artística: Anacris Monteiro
Produtor Executivo: Marcos Felipe
Assistente de Produção: Greice Yurie
Realização: Ouro Verde Produções
Apoio Institucional: Centro Cultural Justiça Federal
Apoio: Blog Cultural Ouro Verde e Rádio Roquette Pinto

Dias 23/02 e 01/03, ter às 19h30.
Centro Cultural Justiça Federal - CCJF
Av. Rio Branco, 241 - Centro - RJ
www.ccjf.trf2.jus.br
R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia)
Informações: (21) 3261-2550
Classificação Livre
Duração: 80 min
Ingresso: R$ 30 (inteira) - R$ 15 (meia)

LISTA AMIGA OURO VERDE - Pague R$ 20 no ingresso.
Promoção veiculada pelo facebook
www.facebook.com/vocalgogoboys e www.facebook.com/OuroVerdeProducoes 
*Sujeito à lotação do teatro

POÉTICAS DA TROPICÁLIA - Dia 22/02, às 20h Jorge Mautner em palestra performática no Midrash Centro Cultural.

O grande músico e escritor Jorge Mautner e a atriz e diretora teatral Denise Telles, com a participação do elenco do musical "Tropicália" e convidados, estão com o encontro marcado no Midrash Centro Cultural.

Poéticas da Tropicália é um evento que reúne artistas - pensadores e convidados em torno deste conceito que marcou a nossa história cultural, e que continua reverberando nas mentes e nos corações dos inquietos criadores brasileiros. Um evento multi artístico reunindo performance, música, leituras de textos e muitas reflexões  sobre a "Tropicália", com o grande músico e escritor Jorge Mautner e a atriz e diretora teatral Denise Telles, contando também com a participação do elenco do musical "Tropicália" e convidados.

Mautner é descrito por Caetano Veloso (em seu livro Verdade Tropical) como tendo papel decisivo na organização de seu pensamento. Caetano declara que "Mautner... foi sob vários pontos de vista precursor do tropicalismo, nós o chamávamos, com ternura e ironia, de mestre".

JORGE MAUTNER -  Escritor, compositor, músico e artista de diversas mídias, compôs com Caetano Veloso e Gilberto Gil,  e é descrito por Caetano (em seu livro Verdade Tropical) como sendo um precursor do tropicalismo.

DENISE TELLES - Atriz, diretora teatral, coreógrafa, artista multimídia. Desenvolveu pesquisas cênicas em diversos países. É diretora do musical TROPICÁLIA que reúne em sua equipe diversos ícones da cultura brasileira.

*Ao final do evento haverá debate com a platéia e o mais recente livro de Jorge Mautner "Kaos Total" estará disponível para ser autografado.

Dia 22/02, seg às 20h.
MIDRASH Centro Cultural
Rua Venâncio Flores, 184 - Leblon - RJ
www.midrash.org.br
Informações: (21) 2239-1800/2239-2222
Classificação Livre
Duração: 100 min
Ingresso: R$ 40 (inteira) - R$ 20 (meia)
www.ingressorapido.com.br/compras/?id=46973#!

FATAL - Guilherme Leme Garcia reúne três expoentes da dramaturgia carioca em seu mais novo espetáculo.

A Oi, Governo do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro apresentam FATAL

O amor em três tempos. Uma trilogia sobre a paixão criada a partir de mitos e lendas. Com concepção e direção de Guilherme Leme Garcia e colaboração artística de Vera Holtz, Fatal estreia dia 19 de fevereiro, no Oi Futuro Flamengo. Os dramaturgos Jô Bilac, Marcia Zanelatto e Pedro Kosovski criaram três textos livremente inspirados nas histórias de Kama e Rati, Tristão e Isolda e Eros e Psiquê. Em cena, Debora Lamm e Paulo Verlings formam um casal que conta, em três atos, os encontros amorosos destes mitos. A temporada de Fatal segue até 10 de abril, de quinta a domingo, às 20h.

Em Fatal, Guilherme segue o seu projeto de revelar novos olhares a partir de um mesmo tema. É uma continuação do trabalho de pesquisa que ele vem desenvolvendo desde as montagens de RockAntígona (2010) e Trágica.3 (2014) – ambas criadas a partir de tragédias gregas. “Agora sinto muita vontade de falar sobre a paixão. Seguindo a trilha do espetáculo que fiz sobre as mulheres trágicas, decidi que era o momento de trazer novos olhares sobre o amor. E assim surgiu a ideia da trilogia romântica”, explica o diretor, que sugeriu aos autores as histórias que serviram de inspiração para a criação de três textos poéticos inéditos.

Filho de pai indiano, Jô Bilac mergulhou na própria ancestralidade e inspirou-se na história de Kama, o deus do amor hindu, e Rati, a deusa da paixão e dos prazeres eróticos, para escrever Kama-Sutra Secreto. Márcia Zanelatto apresenta Tristão e Isolda – PeepShow, uma adaptação de Tristão e Isolda, lenda de origem celta sobre o amor trágico de um jovem casal unido por uma paixão fatal. Em Monstros, Pedro Kosovski teve como ponto de partida os encontros às escuras de Eros e Psiquê, num dark room mitológico. Em vez de um espaço tradicionalmente reservado para atividades sexuais, aqui se destina aos percalços da paixão.

Os atores Debora Lamm, da Cia OmondÉ, e Paulo Verlings, da Cia Teatro Independente, já trabalharam juntos em outras produções, como El Pânico e Maravilhoso, e agora entram em cena para falar nas vozes destes heróis míticos. A instalação cênica ficou a cargo de Aurora dos Campos (cenografia) e Tomás Ribas (luz). Os figurinos são de Marcelo Olinto e a trilha sonora é de Marcello H.

De 19/02 a 10/04, qui a dom às 20h.
Oi Futuro
Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo - RJ
Informações: (21) 3131-3060
Classificação: 14 anos
Duração: 60 min
Ingresso: R$ 30 (inteira) - R$ 15 (meia)


SILÊNCIO - O aplaudido espetáculo aproveita a turnê nacional para voltar ao RJ com preços populares e a premiada atriz suzana faini à frente do elenco.

Humor, drama, histeria, compaixão, crueldade, saudosismo. Esses são os ingredientes da peça “Silêncio!”, receita deliciosa e bem sucedida de Renata Mizrahi, que volta ao Rio de Janeiro para mais duas apresentações em fevereiro durante sua turnê nacional. O espetáculo, que está em turnê pelo Brasil, terá duas encenações no Teatro Municipal Raul Cortez, em Duque de Caxias, nos próximos dias 19 e 21, como parte do Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2015/2016.  Os ingressos têm preços populares: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Na sexta, dia 19, Renata promoverá oficina gratuita voltada para atores, escritores e estudantes de teatro, das 15h às 18h.  Para participar da oficina é simples: bastar enviar um email com uma carta de intenção e breve currículo com os dados para o endereço:  neiladelucena@gmail.com. As sessões serão às 21h na sexta e 19h no domingo.

“Silêncio!” possui três prêmios no currículo – Melhor Atriz para Suzana Faini no Prêmio Cesgranrio e no Prêmio Fita, e Melhor Ator para Jitman Vibranovski (nesta temporada substituído por Rogério Freitas) no Prêmio Fita, os três em 2014 – e seis indicações: Melhor Texto no Prêmio Cesgranrio e no Prêmio FITA, Melhor Espetáculo Júri Popular no Prêmio FITA, Melhor Atriz para Suzana Faini no Prêmio Shell, Melhor Atriz Coadjuvante para Verônica Reis e Revelação para o ator Vicente Coelho, ambos no Prêmio FITA.

A direção do espetáculo é da própria autora com Priscila Vidca, dupla indicada ao prêmio revelação de Melhor Direção na FITA 2013 por “Os Sapos”, que concorreu também a Melhor Texto neste prêmio e no Cesgranrio 2014. No elenco, estão atores experientes, como Suzana Faini e Rogério Freitas, além de Verônica Reis, Karen Coelho, Alexandre Mofati Gabriela Estevão e Vicente Coelho.

Um jantar judaico é o pano de fundo para a discussão de um tema tabu até hoje: as jovens judias que vieram do Leste europeu no final do século XIX e início do século XX, e que se tornaram prostitutas na América, as famosas “polacas”. Os conflitos de gerações regem a peça que apresenta uma grande virada no final. O espetáculo tem diálogos dinâmicos, com boa dose de humor ácido e perturbador. Há tempos na mira de Renata Mizrahi, Suzana Faini representa com maestria a personagem Esther, a vaidosa e controladora matriarca da família.

O texto foi escrito por meio do Edital Apoio à Pesquisa e Criação Artística 2010 do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado e Cultura. A autora foi selecionada para elaborar uma obra sobre seu tema de pesquisa: as chamadas “judias polacas” no Rio de Janeiro. A pesquisa contou com orientação de dramaturgia do diretor Moacir Chaves. Renata escreveu um texto que se passa nos dias atuais durante uma reunião familiar e, em seguida, foram realizadas três leituras dramatizadas na cidade. A tirar por essas leituras, o público vai se identificar de imediato com a história, baseada em afetos e comportamentos que frequentemente surgem nas reuniões familiares: humor, histeria, crueldade, compaixão e saudosismo.
As sessões contam com a presença de intérprete de libras, a linguagem brasileira de sinais, permitindo o aproveitamento da peça por portadores de deficiência auditiva.
Ações para Democratização de Acesso

A peça ainda fará ações para fomentar o interesse da população nas Artes Cênicas,como valor de ingresso acessível à maioria da população e ainda serão distribuídos 44 ingressos gratuitos para estudantes da rede pública de ensino, fomentando assim a formação de plateia.

Outra atividade na programação é o contato do público com a equipe da peça. No primeiro dia, a dupla Renata Mizrahi e Priscila Vidca ministrarágratuitamente a oficina “Introdução à Dramaturgia”, indicada para atores, escritores, estudantes de teatro e ao público em geral,entre 15h e 18h, no Galpão Cine Horto.  A oficina promove o estímulo à escrita dramatúrgica para teatro através de cenas curtas pautadas por temas contemporâneos, em diferentes gêneros. Serão feitas algumas improvisações sobre os textos produzidos com a orientação da diretora Priscila Vidca.

Por fim o público terá a oportunidade de conhecer o trabalho da renomada atriz Suzana Faini,que fará um debate após o espetáculo sobre a carreira que construiu ao longo de seus 82 anos.

“Este projeto foi selecionado pelo Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2015/2016”

Elenco: Suzana Faini, Karen Coelho, Verônica Reis, Rogério Freitas, Alexandre Mofatti, Vicente Coelho e Gabriela Estevao.
Revesam o elenco: Flávia Milioni, Daniel Chagas e Paula Sandroni.

De 19 e 21/02, sex às 21h e dom às 19h.
Teatro Municipal Raul Cortez
Praça do Pacificador, s/n – Centro
Duque de Caxias / RJ
Informações: (21) 2271-3062
www.traulcortez.com.br
Classificação: 14 anos
Duração: 90 min
Ingresso: R$ 20 (inteira) - R$ 10 (meia)

OFICINA: Introdução à Dramaturgia
Ministrantes: Renata Mizrahi e Priscila Vidca
Número de vagas: 20 participantes.
Dia: 19/02, das 15h às 18h
Público-alvo: atores, escritores e estudantes de teatro.
Local:Teatro Raul Cortez
Inscrições: enviar e-mail para neiladelucena@gmail.com
(com carta de intenção, breve currículo e dados pessoais).
A oficina é gratuita.

Regras para Meia-Entrada:
Estudantes (Com Cartão da Instituição Educacional com data de validade ou Boleto – Atestado de Matricula do mês vigente)
Idosos e Terceira Idade (Cartão de Aposentado ou RG para maiores de 60 anos)

BALEIA - Montagem de investiga o espaço da cidade sob a perspectiva da comunicação e da violência.

O grupo teatral Coletivo Errante estreia dia 12 de fevereiro, 19h, no Teatro II do SESC Tijuca, o espetáculo Baleia, de Lívia Ataíde, cumprindo temporada às sextas-feiras, sábados e domingos, às 19h, até dia 28 de fevereiro.

A montagem é fruto da pesquisa “A teatralidade cinematográfica e o uso de novos dispositivos na produção de imagens”, realizada no curso de Direção Teatral da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com a orientação da professora doutora Gabriela Lírio Gurgel Monteiro.

Baleia é sobre o extermínio da poesia. É a investigação da cidade que anestesia, isola, violenta e se comunica de maneira muito específica. O espetáculo lança luz à temática da comunicação. Pensamos figuras que migram entre espaços absolutamente opostos. A pesquisa inicialmente debruçou-se sobre o território nordestino, dos cordéis à banda Calcinha Preta, para, por fim, tratar de um êxodo que vai além do deslocamento espacial, que passa por nossas experiências pessoais e pelo contato com realidades que deformam os desejos.

“Baleia é caminhada. É descoberta. De afeto, de linguagem, de modos de operar sobre o novo. Enfrentamento de espaços. A tentativa é de abarcar nossos próprios trajetos humanos. Em cena, tratamos de um tudo que pode ser transformado em retalho. De gente que se veste com roupa de medo. De aparições do outro mundo. De tudo aquilo que se torna plenamente possível debaixo de qualquer sol forte.” – Afirma Lívia Ataíde

Sobre o Coletivo
O Coletivo Errante, criado em 2012, é composto por cinco artistas – André Locatelli, Davi Palmeira, Lívia Ataíde, Luiza Rangel e Marcela Cantaluppi – movidos pelo interesse em errar juntos. A pesquisa continuada faz com que espaços sejam abertos para se fazer teatro, para a investigação de dramaturgia, palavra e gesto na cena. É um espaço de experimentação de linguagem e de constante fricção com o espaço da cidade.

Elenco: Davi Palmeira e Luiza Rangel.

De 12 a 28/02, sex, sáb e dom às 19h
SESC Tijuca-Teatro II
Rua Barão de Mesquita, 539 - Tijuca
Informações: (21) 3238-2139
Classificação: 12 anos
Duração: 60 min
Ingresso: R$ 8 (inteira) - R$ 4 (meia) - R$ 2 (comerciário)


OS SAPOS - Premiado espetáculo de Renata Mizrahi comemora 100 apresentações em curta temporada.

Sucesso de crítica e público, a peça “Os Sapos”, de Renata Mizrahi, volta ao Rio de Janeiro para comemorar sua centésima apresentação após turnê em Salvador e Aracaju pelo Programa Petrobras de Cultura. A comemoração será durante a temporada no Teatro Glaucio Gil, em Copacabana, do próximo dia 17 a 31 de março, sempre às quartas e quintas-feiras, às 20h. “Os sapos” estreou em 2013, no Galpão das Artes do Espaço Tom Jobim, , no Jardim Botânico.

Os Sapos foi vencedor do Prêmio FITA nas categorias: Atriz [Verônica Reis] e Atriz Coadjuvante [Paula Sandroni] e indicado aos prêmios Revelação Direção [Renata Mizrahi e Priscila Vidca] e Texto [Renata Mizrahi], também na FITA [Festa Internacional de Teatro de Angra - 2013] e Melhor Texto Nacional Inédito no Prêmio Cesgranrio de Teatro 2013.

A ideia do espetáculo surgiu depois de uma viagem da autora que, isolada numa casa de campo, conheceu dois casais cuja exagerada dependência psicológica e suas fragilidades - como ciúme, ansiedade e excesso de preocupação - se evidenciaram em pouco tempo. A partir desta experiência, criou uma história que se passa em um dia e uma noite numa casa de campo na serra. Uma mulher solteira, Paula, 40 anos, recém separada, chega numa casa de campo achando que vai rever os amigos de infância e se depara com dois casais em crise. Neste lugar isolado, só passa um ônibus por dia, e portanto, ela só poderá ir embora no dia seguinte. Ela é obrigada a presenciar e vivenciar as neuroses e histerias dos relacionamentos de Marcelo e Luciana e Claudio e Fabiana . “Os Sapos” é um espetáculo tragicômico sobre as tênues ligações afetivas que unem os casais.

O texto começa como uma comédia de costumes: leve com diálogos corriqueiros. Aos poucos, Paula e o espectador descobrem a complexidade da relação dos dois casais. As situações vividas pelos personagens se tornam sufocantes e opressoras. Os diálogos ficam ácidos e explosivos.

A direção conduz o espectador para dentro dessa história, fazendo com que ele se sinta parte das relações intimistas vividas pelos personagens. O título da peça é uma referência aos sapos que se escondem no banheiro - são retirados de lá, mas sempre voltam. E é também aquilo que se engole seco, a não expressão de um sentimento, o silêncio.

Os cinco atores, em cena o tempo todo, embarcam num estratégico jogo de relações, que vão se encadeando cena a cena, revelando, aos poucos, a verdadeira face dos personagens.

OS SAPOS fala com humor de como as relações podem atingir níveis primitivos, quando casais são colocados em situação de confinamento.

Elenco - Fabricio Polido, Gisela de Castro,
 Paula Sandroni,
 Ricardo Gonçalves e Verônica Reis.

De 17/02 a 31/03, qua e qui às 20h
Teatro Glaucio Gill
Praça Cardeal Arcoverde, s/nº - Copacabana
Informações: (21) 2332 7904
Classificação: 14 anos
Duração: 70 min
Ingresso: R$ 30 (inteira) - R$ 15 (meia)

A SERPENTE - Tragédia, de Nelson Rodrigues, retrata clássico triângulo amoroso com músicas ao vivo.

Lançada em 1980, poucos meses antes de o autor falecer, a peça é considerada o texto mais curto de Nelson Rodrigues, com apenas um ato de duração, mas que apresenta resumidamente as principais características que marcaram a obra do dramaturgo. Com ritmo rápido e texto sucinto, Nelson conseguiu escrever uma peça inteira sobre um tema familiar: a paixão de duas irmãs pelo mesmo homem.

Dirigida por Nadia Bambirra e com músicas ao vivo (Renan Peruscello), a montagem traz as atrizes Laís Pinho como Lígia, Maytê Piragibe, que interpreta a irmã Guida, e Indira Nascimento vive a crioula, a negra das ventas triunfais, espécie de personificação da sexualidade, já que é com ela que Décio conhecerá o prazer. Os atores Bruno Daltro e Tom Moreis interpretam os maridos Décio e Paulo, respectivamente.

Última peça escrita pelo dramaturgo brasileiro, em 1978, o texto desnuda as relações entre dois casais que dividem um mesmo apartamento, expondo intimamente a vida das irmãs Guida e Lígia e de seus maridos. Após um ano de casados, Lígia e Décio ainda não consumaram a união e, por conta da impotência do marido, ela continua virgem. Frustrado, o casal separa-se, ficando Lígia desesperada a ponto de tentar o suicídio, quando é surpreendida por Guida que, na tentativa de salvar a irmã, acaba oferecendo a ela uma noite com seu próprio marido, Paulo.
A partir de então surgem os conflitos que irão caracterizar e dar consistência brutal a esta, que é considerada uma tragédia de fôlego curto, na qual as personagens são tragadas pela impossibilidade de resistir ao desejo e, de maneira sagaz e cruel, conduzidas pelo instinto, pela paixão. Negando os aspectos da construção psicológica, característicos do autor, as personagens não têm tempo para refletir, apenas agem, o que faz com que a história ganhe uma velocidade devastadora na vida dos quatro.
“Quando fui convidada para montar Nelson Rodrigues foi um desafio, a minha primeira direção em teatro. Topei na hora. Uma peça de Nelson é um exercício, um presente para quem tem atores como matéria prima. Nelson Rodrigues é um conhecedor das emoções escondidas, de palavras não ditas. Ele nos permite mergulhar na alma das personagens.” Nadia Bambirra
Elenco: Bruno Daltro (Décio), Indira Nascimento (Negra das Ventas Triunfais), Laís Pinho (Lígia), Maytê Piragibe (Guida) e Tom Moreis (Paulo).

De 12/02 a 03/04, sex e sab às 23h50; dom às 21h30
Teatro Nathalia Timberg
Av. das Américas, 2000 - Freeway - Barra da Tijuca
Informações: (21) 3388-5864
Classificação: 16 anos
Duração: 70 min.
Ingresso: R$ 50,00 (inteira) - R$ 25,00 (meia)
www.ingressorapido.com.br